A TAÇA DE CRISTAL
io do carro e dirigiu-se à garagem. Devido ao horário ele sabia que seria um pouco demorado, mas não estava preocupado com isso. Afinal, depois que tudo estivesse certo com relatórios e féria do dia
ue inventar de lhe dar um beijo quando desceu do ônibus... e sem pagar a passagem, ainda por cima! O problema é que ela fazia isso todo dia, já era automático. É claro que isso se devia ao fato de os dois já estarem namorando a quase dois anos, e dessa relação um filho deles havia nascido. Engraçado, ele nunca quisera ter filhos
sse a descobrir que Ricardo tinha outra família, tudo desabaria como
afa e outra. Não é que ele gostasse de cachaça. Na verdade, detestava. Mas a maioria de seus amigos gostava de beber uma caninha e então, para não "fazer desfeita" aos amigos, acabava e
estava escalado para sair da garagem às cinco e meia, então ele tinha apenas cinco horas até ter que retornar p
não naquele dia. Com uma certa dificuldade conseguiu finalmente abrir a porta. Com aquela voz pastosa, característica de uma pessoa embriagada, chamou pela
ando percebeu que, além dele, não havia mais ninguém no recinto. Começou a berrar impropérios ao léu, mas ninguém o
com certeza, não. Ainda mais depois que teve aquela briga feia com sua mãe e com Estela, para defender Helena. Tanto Cecília
ue ela teria... espera, isso era obvio... a briga. Mas... só por causa daquela discussãozinha boba? Não dava para
bigornas estivessem sendo golpeadas. O nome da esposa escapava de seu
m banho, um café quentinho e sair correndo para a garagem. Ele tinha que parar com essa mania de ir encher a cara em dia de trabalho. Esta
responder?" pensou ele... então, de repente... com num relâmpago voltou a sua memória e lembrou-se que sua esposa não havia dormido em casa nessa noite. Então a preocupação veio for
mesmo. Não tinha mais tempo para isso. Ainda estav