Meu Doce Recomeço
CA O
levasse ao hospital, ou a polícia, eu seria certamente presa ou
oras, meus pés estão machucados, sinto dores e muita fome. Todavia, pre
ira. Mas nem isso me faz desistir. Corro tanto, que já nem sei mais onde estou. Tremo de frio e sinto mi
ndo em minha direção, porém, não tenho m
voz feminina, mas antes que eu possa ver a quem ela
*
CA O
ói muito, ao tocar em minha testa, percebo um curativo. Dev
parte de baixo de um beliche feito de madeira. A brisa da noite bate, entrando pela janel
e couro preta e uma mesa de cabeceira com um abajur em cima. Ainda um pouco atordoada, ergo meu cor
ca, esguia e com cabelos escuros, que estão enrolados em um coque baixo. - Como se sente, queri
r na cabeça, o que aconteceu comig
do e te encontramos desmaiada na estrada. Você bateu a cabeça querida. M
rigada pela ajuda! -
de quê,
hattan? - Pergunto aflita, m
stamos na periferia d
a, por saber que estou bem longe d
endo meu passaporte. - Molhou
tudo! - Agradeço novamente, pega
as todos me chamam de Magá! Quer me contar o que lhe aconteceu? Tem
so em algo, mas não consigo dize
apenas tapo o rosto com as
Aqui, você está segura. - Ela diz, como se soubesse de tudo e surpreendo-me, quando se abaixa e me abraça forte. - Está tudo be
ro cessa, ela seca minhas
ouco. - Apanha a tigela
Aquele liquido gostoso, mata a m
lhoso, Dona M
ante se quiser mais. Seu nome é Bianca, não é? Vi
e chamar
s de ir, ela se vira novamente, como se tivesse lembrado de algo. - Ah! Como estão s
ue estão enrolados em u
oendo, mas como? -
a! Que bom que cessou a su
gada, a senh
ine, q
to. Devoro rapidamente, todo o conteúdo da ti
stranha dentro de casa. Muito menos, uma assassina como eu. O que ela fari
ço a maçaneta girando. Dona Margarina retorna ao cô
a que está alimentada, quer tomar um banho quen
eu estou desesperada p
s roupas. - São de Scarlett, minha filha, acredit
devolver! - Digo, extremamente g
com isso, meu am
á! - Agradeço mais uma vez e
vejo. Estou acabada, por dentro e por fora. Retiro meu vestido, as peças íntimas e os c
gnidade. Após seca, visto as roupas limpas da filha de Dona Ma
he onde eu estava. Jovem, deve ter uns vinte anos. A pele parda, olhos c
om um sorriso tími
ar suas roupas! - Peço, lhe este
e aqui esses tênis, são
Stars brancos, tamanho 36. Q
ho! - Agradeço, terminand
r mais, ou dormir um pouco?
ois!- Confesso. - Mas e
m uma caminhonete, é velha mas func
e ir para
or que não descansa u
u dormirei no voo. - Insisto, pois não
sa chamar Arthur, fica aqui pertinho. - Diz ela, me p
~
om! - murmuro, devorando
. Sua casa é bem humilde, pequena e com poucos móveis. Nunca estive em
s comida há anos. Esse tempero é especial, rec
a muito bem. - Elogio, levando outra colherada à
ia, filha! Se Ele quiser! - Ela leva a
senhora é uma pessoa tão boa, mer
a missão de vida, Bia. Todo
pauso, para respirar fundo. - Não acho
mas a recompensa valerá a pena. Tudo pelo que você passou e ainda passará, faz parte
ória parcialmente para ela. Deixando de fora, a parte em que atirei
ara com tristeza. - Sinto muito, que tenha
a as nossas vidas o assassino dos meus
ãos carinhosamente e completa. - Nem mesmo uma folha cai da árvore,
eles estariam vivos. E eu não estaria sozinha. - Justif
de uma coisa eu tenho certeza, a culpa nunca é da mulher que apanha. E sim, do homem covarde que faz isso. Erga a sua cabeça, minha filha. E se perdoe,
pera, me faz sorrir. "Será que pos