Concunhada não é parente
o, havia ap
ta de d
pectivas
encontrou Mauríci
e tornava óbvio. Não era que ela fosse burra, só não tinha paciência. E, além disso, ela não precisava de inteligência. Já era bonita e peituda. O que era suficiente para seu
ele era rico – não o suficiente para seu papai estar na Forbes, verdade, mas rico pa
oi difícil, bem difícil. Maurício parecia ter tanta vontade de ser seduzido sexualmente por uma garota quanto de arrancar um dente sem anestesia, mas acabou acontecendo. Precisou quase de uma chave de braço para arrastá-lo até algum lugar que
nha 18 anos, o auge da fertilidade feminina. Mesmo assim... não deu certo, e ela menstruou. E fim de história, já que ela tinha um pressentimento que não era bom tentar novamente, que não daria em nada. Era meio paradoxal, mas, ao mesmo tempo
seis meses de namoro, ela teve um desses presságios. De que as coisa
tos depois em longo praz
cio, eu est
uma
gação metafórica no rosto. Bom aluno, ele conhecia as
relativamente discreto do pátio, onde esperava que as irmãs beneditinas que dominavam aquele colé
outra
abia que era mesmo confuso, e irritante, mudar o modo de falar tão radicalmente, de f
disse ele, cuida
io ficava parecendo um cachorro basset chutado pelo dono, com seus cabelos escuros indomáveis (não
en
pa
rguntou ele com um ti
idiu ir dire
s meses e nem co
elhas, respirou fundo
e você tem alguns probleminhas que deveríamos
e dizia apresentar você à Sua Majestade, a rainha. Imagi
roblemas,
que minha mãe é católica, entende? Ela tem ide
– completou Cristina,
ho, juro – parou e corrigiu, contrafeito, depois q
é o p
mais fechadas s
. Que espécie de homem reparava nos peitos de uma mulher e não esboçava
que o pior
O
parece de prostituta. Seg
eita. Ela tinha orgulho da beleza de seus cabelos acajus,
natural, vo
gando Cristina pelos ombros e virando-a, começou a análise – Você real
falava como um cabelereiro.
nfim,
-a bem nos olhos – Saquei. Vou pintar de uma co
. Surpresa e desconcertada por um gesto tão a
. Pelo visto, já tivera algumas namorada
le agradecia por ela tirar aquela
, sorrindo – É por essa
Era a primeira vez
a. Era seu dia de sorte.
lmente comum em tal meio. E Cristina estava começando a perceber que ele estava encantado o
ropósito. Aliás, ela começava a ver aquilo como uma grande estupidez. Pareceu valer a p
mília) de seu namorado. Porque Miguel era o melhor de três mundos: rico sem ser feio escroto E bem gostoso, como todo bom escorpiano era e Maurício era incapaz de ser. Portanto, mesmo que ela consider
ras. Simplesmente não se podia ficar com o cunhado. Era uma questão moral e lógica. Por mais que Miguel fosse um
livre. Ele tinha uma namorada, como Cristina descobriu em
so com toda intensidade naquele momento. O rosto da mulher já estava vermelho de nervos
ava ela, com os olhos cheios de lágrimas –
lhou com i
migo meu do colégio,
o pode ser nada bom – disse Teresa asper
rém, enquanto observava distraidamente um documentário sobre a reprod
orar. A expressão determin
não é o fi
rio. Talvez estivesse deprimida com a
ou ela para Cristina de súbi
os e a encarou como se a
e respirou fundo enqu
dia e imprimindo à sua voz um tom humilde que não tinha de forma n
vou Miguel irrefletidam
Cristina se sobressaltar. Esque
podemos listar a sensibilidade. Ah, M
erfurou co
ter uma carreira de homem – retrucou ele,
neja nem começar uma f
e Cristina percebeu que a
rra nenhuma! –
eu Teresa, acordando
continuou
cio com evidente dificuldade, e então, sorriu – Com uma
esa antes que Miguel
a e Miguel pigarreou, cruzando de novo os braços que descruzara. Cristina sentiu ondas de não r
a, acho que você
iguel que estava falando e, Crist
orpo – Mesmo – reafirmou ela quando percebeu que Miguel continuava a encarando. Só depois
scutir. Ela vem aqui hoje e
tar tendo uma apo
Co
Almoçar conosco. Deve
az isso sem m
deu de
ristina e lhe lançando um breve olhar de
ente não tinha a tal namor
r com uma mulher que
– disse ele, sorrind
O
– repetiu ele
untou Teresa, talv
terno dela
ava. Uma garota de ascendência russa. Be
assim que a viu, alguns minutos depois. A
e magra, com rosto achatado, mas não totalmente desprovida de encantos, de uma maneira geral
e ela tinha traços de japonesinha. Ali
ra quem esperava
e compartilhava do
intrigada – Pensei
dela como se a garo
do Cristina percebeu que
vira-lata – retrucou
ente para Teresa
antipatizara de cara, principalmente depois de descobrir que ela era também leonina. Dois leões nunca se davam bem, afinal. Ou talvez fosse algo mais simples: ela seria incap
mais amabilidade pelos anos seguintes se só tivesse acontecido aquilo. Afinal, primeiras impressões nem sempre se confirma
o-sei-de-quê tinha qu
assim que viu a adorável carne
e rica era cozinhar, e ela sabia fazer isto bem. F
carne – opinou Cristin
lhou com
ma estúpida. To
inou Miguel, brincando agora com uma a
a tinha os
próprias mãos – d
Olga, mas era evidente que o
olocou uma carne no prat
está
olhou par
le, pegando a travessa perto do irmão –
Cristina enquanto ele passava a tra
o direito de trat
ão nossos irmã
olhou p
estão embaixo de mim
ocê é racional e pode
e ombros e peg
stosos, a cul
você come, compra a carne, e dá motivo a
defende tanto i
, bud
im, budismo no Brasil? Como algué
ligião daquele
Si
lado direito de su
amente
go levar a sério uma religião que seu
m ponto sensível. Mas, surpreendentemente, ela não se irrit
Cri
dizia o nome dela. Então,
estapear aquela carinha oriental. C
a começou a detesta