Dono do Meu Inferno
ro
conseguir se manter sem precisar recorrer a venda de drogas ou prostituição, algo do qual vi muitas colegas durante o ensino médio buscarem. Hoje, mais uma vez precis
o o sangue escorrer para a ponte do nariz, seu corpo grande e pesado caindo no chão com um baque pesado. Soltei o ar com força pensando em s
as noites mal dormidas. Foi quando a voz esganiçada da cliente que me maltratava com requintes de crueldade ao jogar o café quente nas minhas roupas atraiu toda a minha atenção. O ardor do liquido quente foi esquecido pelo ol
de Nuno repercutir finalmente trazendo a minha audição de volta para o presente. Quando sai do torpor encontrei os olhos mais verdes que já vi na vida
m carro com o desconhecido que atirou em duas pessoas a menos de uma hora atrás. Observo as minhas mãos contra os joelhos e sinto o coração subindo para a boca e
rpo, uso os braços para abraçar-me tentando proteger de algo que não sei, não entendo, mas logo iria entender. Os pontos pretos começam a aparecer fina
colhedora, quero gritar e implorar para que solte-me mas apenas me sinto mais acolhida, o toque nos fios do meu cabelo acalmam a
as res
- Consigo
tumo causar ataques de pânic
ndo o perfume caro e amadeirado, mi
crise não foi por sua c
: Abraçados. Rapidamente ele volta para o seu lugar enquanto ergo o
outro mot
ergar o melhor nas pessoas algumas coisas acabaram moldando-me de uma maneira forte demais. Por isso decidi s
Sua voz autoritária t
onder. - Estremeci enrolando os dedos
ão costumam fazes quando estão irritadas e precisam de alguém para descontar. Só que o tapa não veio o ar pesado e a respiração quente contra os meus láb
e o hálito mentolado atingiu um
responder sem desviar os olhos sent
permaneci como uma tola observando o perfil do seu corpo modelado pel
casa. - Não é uma pergunta, na
m o que senhor? - Te
de ser o animal de estimaçã
a janela, as pessoas caminhando pela rua, cada uma com sonhos a serem realizados. Por isso estufo o
ou interna do hospital central. - Digo a última parte sem conseguir esconder o
a palavra é lei. - Sua voz autoritária preenche o carro. -
co aterrorizada pelo tipo de
o seu trabalh
u olhar duro não deixa questionamen
o que levei de raspão duran
e momento, o carro para, não tenho tempo para responder pois um homem já está abrindo a porta, começo a me afastar quando ele próprio empurra o outro da minha visão e estende
ndo para frente sendo segurada por ele, sinto seu nariz passando pelos fi
rave constata mais uma vez o que percebi horas atrás e para piorar
nte já estaria embarcando para o polo norte para fugir del