FUGITIVOS DO INFERNO 01 - O CICLO DA ERA
co,
u se erguer, mas inevitavelmente caiu. Sentia-se fraco e forte ao mesmo tempo. Na realidade, ele não tinha tanta vontade assim de se levantar. Rolou, voltando sua face contra o sol e pôs seu braço direito frente ao rosto. Sentou-se e suspirou. Estava nu e os raios penetravam sua pele enquanto ele sorria. Seus olhos n
Estava alucinado de felicidade. Jogando-se contra a areia, tapou o rosto com as mão
e, mal sabia que nem
roximava. Também estava despida e seu corpo era tão claro quanto o sol
itou, o corpo d
parecendo se importar com o quanto a areia podia queimar seus p
ranhou-se, não reconhecia o som da sua própria voz. Teodo
us cabelos e ele retribuiu o afeto em seus fios vermelhos como sangue. Depois sorriu, segurando o rosto del
palavras deixaram os
é então criadas que pudessem ser boas para descrever o que pa
sados. Descobriram ali algumas vantagens de serem quem são. Adentraram o bar acinzentado que se mantinha como a única estr
do o chapéu da cabeça -
de ajuda -
se, mantendo os olhos fix
ionou Lorenzo, tentando parec
onfuso e deu um sor
ecia desconfiado –, vocês parecem longe
ados - e uma forma de sair daqui. Seja lá onde é aqui - seus olhos
seu macacão azul e levou o chapéu cinza de n
le queimada pelo sol estava suja e ele deu um passo a
uja boca mal tinha dentes quando sorriu,
, caminhando em direção à uma porta de m
recebeu um olhar apreensivo do amigo.
ndo para o espaço ao seu redor. - Ele... fala espanhol, não
m mudado. Colocou as mãos na cintura fina, se olh
ão. - Teodora
o balcão, poucas garrafas estavam muito espaçadas entre
sala na qual eles poderiam se vestir, como se já não estivessem despidos. A mulher a
de cabelos vermelhos, lançand
u-se o velho, mostrando que podia ouvi-los. Enzo balançou a
ra o corpo muito branco dela, o tecido parecia ainda mais amarelo, mas ele não ousaria contar isso a Teodora, não sabia bem o porquê. Ela ficou confusa e pediu ajuda para fechar o espartilho azul claro de tamanho muito maior
m tom muito menos amigável que antes. Os
- tento
ou a mulher. - Não temos nada, v
racterísticas mais marcantes. E ele discordava da mulher, tinham muita coisa. Tinham um ao outro e acabado de sair do lugar m
eodora. Enzo sabia que ela se sentia ansiosa sem um manto que não foss
o do velho, cansado de seus pensamentos
que saiu batendo os pés em d
ma ideia entrar ali. Aquele velho asqueroso não parecia ter h
e lançando um olhar preo
ar aquele homem foi um erro, mas Enzo não pensava em nada mais coerente. Quando estavam prestes a atravessar a porta de saída, um barulho de gatilho os fez parar. O coração dele bat
coração ultrapassaria seu
nzo e Teodora caminharam lentamente
gostariam de voltar. E, pior, os torturava o fato de não saberem o qu
roupas - balançav
e, olhando Teodora começar a soltar seu
renzo, inevitavelmente, pensou em reagir. Uma vibração percorria seu corpo enquanto ele
firmou o desdentado. -
o que o fez tremer de medo por ela. Mais uma vez se arrependeu amargamente de te
baixo das grossas sobrancelhas que quase se uniamem um
icaria pelo outro sem ter a mínima chance de pensar sobre isso. Enzo tentou lembrar quando aquele sentimento havia nascido, mas não
. O velho mirou no rapaz. Enzo não teve medo naquele instante. - N
o velho, dando um passo para frente
ortudo que conheço - respondeu, mesmo sabendo que aque
Teodora com pânico na voz, preve
do no momento do disparo da arma o interrompeu,
gue começou a deixar seu corpo. Lorenzo levou as mãos ao ferimento, não sabia o que fazer. O grito de Teodora foi o próximo som a invadir o espaço quando seus olhos arregalado
a naquela posição. Suas mãos tremiam e seus dentes se apertaram em
se embaçar e a escuridão passou a invadir tudo. Ele rezava tanto p
iga à sua frente e viu os cabelos com leves ondulações alcançando sua bunda enquanto Teo olhava para cima. Ela estava na parte interna do balcão e erguia o velho pelo pescoço com apenas uma mão. Enzo arregalou os olhos enquanto assistia tudo, confuso demais para i
assustado, e ela se
se abriram. O rosto manchado por um sangue que não era seu perdeu toda tensão que antes o conduzia. Lorenz
própria mão, trêmula - Eu achei que você estivesse... - Teod
ncarou a perna do velho que parecia morto no chão atrás do balc
suas sobrancelhas franziram e
enxergou o velho cujos olhos estavam abertos. A real pessoa a morrer naquele fatídico dia. - Tudo bem - repetiu e abraçou-a
renzo não entendeu e virou-se de imediato. Sua boca se abriu em um pânico avassalador. Aquele era um ser de asas negras e pele negra, portando olhos
ao qual foram condenados. E, sequer se lembrariam com clareza o que de fato haviam acabado de presen
do outro, os demônios os es