FUGITIVOS DO INFERNO 01 - O CICLO DA ERA
aravam, sempre. Nada dentro do peito dele era tão intenso quanto o amor fraternal que sentia,
m você... - sussurrava - é como se gritássemos para que nos pegue
s sem se ver para apenas dez minutos de conversa, ambos se sentiam destruídos em ter que dizer adeu
e uma lágrima desceu pela lateral direita de seu rosto. - Todos sempre morrem ao nosso redor, os anos passam e ficamos. É destruidor, eu só quero a chance de não voltar para aque
. - Eu vou encontrá-la, prometo - tentava acreditar nas próprias pal
Esquece. - Frustrada, a mulher lhe estendeu um colar de prata que brilhou quando balançou no ar. O objeto simulava um coração real
tou ele, estendendo seu braço e
le disse que você p
ntar fazer? - Perguntou, desconfiado. Abaixou a mão s
stindo em entregar o objeto. - Há anos ele me fala sobr
ela abaixou o braço graças
eles estão aqui - sussurrou com medo transcenden
ora - Mais alto, virando-se de costas para ela. Seu corpo
a não se quebrou. A velocidade foi reduzida e eles a observaram dar duas volt
cabeça, a falta de ar o ati
urgiu no local. Com a garrafa de vinho parada em sua mão esqu
s oculares vermelhos eram paralisantes e o cheiro de enxofre, quase insuportável. Sobre seu tronco, um sobretudo preto que cheg
o. Fechou os olhos, esperando o impacto e a dor que sentiria. Não havia como fugir de um demônio quando ele já estava diante dos seus olhos, pelo menos não sem outras in
nça de ouro atravessava seu peito e suas costas arquearam para trás quando o corpo foi erguido do chão. Com a cabeça caída para trás, ela olha
férrico, ainda com os olhos nos dele quando sua cabeça foi jogad
seus pés ainda estavam grudados no chão. Eles eram uma dupla. Sempre foram. Sempr
ade, se levantou e fez um amontoado com os papéis da gaveta da escrivaninha, colocando-os em uma maleta. Demorou só dois segundos. Puxou a pequena mala já pronta debaixo da cama e começou a sair pela porta de madeira marrom. Quando colocou seu primeiro pé para fora, o som da garrafa se quebrando ao atingir
m promessa, mesmo sabendo que ela n
se importava. Um gelo ainda maior o assombrava, aquele de dentro do seu peito que parecia um buraco interminável, um local escuro e pavoroso sem Teodora. Ela havia voltado ao inferno e era como se tivess
rto - pediu e o