Vidas Opostas
escola e que era da turma de Soraia, apareceu também no meio da noite para nos felicitar deixando uma garrafa de vinho fino. No início era difícil aceitar que minha então namorada tivesse uma amizad
es ficariam cada vez mais amigos, minha noiva era coordenadora de uma escola onde Ca
s naturais da região e estava ali justamente porque queria tonificar o designer do interior de suas lojas visando aumentar as vendas para o final do ano. Após me apresentar todos os seus desejos e gostos marcamos uma nova reunião dali há uma
rma. Em um mês eu e Soraia casaríamos naquela casa, então tudo precisava estar perfeitamente bonito. Joaquim era meu braço direito e cuidava daquela casa como se fosse dele, disse que alguns empreiteiros estavam enrolando o processo então ele sol
estava muito forte e eu tinha muita dificuldade com a claridade e saí para almoçar. Estava distraído pensando em fazer uma surpresa aquela noite a minha noiva quando um vulto caiu ao meu lado. A rua não estava tão cheia assim e naquela calçada só estávamos eu e ela. Percebi que eu estava sobre a ciclovia e provavelmente para desviar de bater em mim ela acabou caindo. Ajudei-a a levantar e fiquei preocupado co
na reunião e, como desconfiei, todos pareciam mais felizes e dispostos a ajudar após o happy hour. Definimos tudo o que precisávamos em uma hora e selecionamos a equipe para aquele projeto. Todos se despediram e
Al
do outro lado da linha
Eu estou bem, e
em, graça
untei guardando os papéis na ga
r comigo daqui a quarenta minutos no restau
hei no relógio do escritório qu
as nove?
tão te espero.
o até
a.- Ele respondeu e
roquei a roupa por uma mais esporte e fui
~
s vezes ajudávamos o seu pai a colocar as cadeiras sobre a mesa e lavar o salão. Como era um espaço pequeno, eles nunca tiveram funcionários. Era uma empresa mais familiar. Mas eu sabia que agora eles tinham
de bebidas para me receber. Indicou uma mesa no canto esq
le disse apertando minha mã
m. Por enquanto só uma
e Carlos pediu para a garçonete trazer o prato especial da noite acompanhado por fritas. Eu estava ver
né? Ou Soraia te disciplino
mas ela era humana e também tinha defeitos e um dos maiores era esse: se privava de comer coisas gostosas para se manter sempre magra. Eu diz
s contar pra ela qu
s perguntou sobre a garçonete e o cozinheiro disse que ela precisou resolver algumas coisas urgentes pelo telefone, como o restaurante já estava quase fechando ele foi servi-los. Me deliciei com um belo pedaço d
foi há mais ou menos dez anos. Nós estamos crescendo em número de clientes devido o tanto de empresas que est
mas como eu pode
te mostrar o ambiente e depois ex
um passeio por todo o restaurante. Os
~~
redes e passar a cozinha para o segundo andar. O maior desafio seria transformar o restaurante em um ambiente aconchegante para todos e todas, de todas as classes sociais e idades. Eu
uma reunião em meu escritório com vocês.- disse dirigindo-me a
iras empilhadas sobre as mesas. Apertei a
a, Benjamin. Vê se volta mais vezes para
a porta. Uma funcionária veio distraída n
chei o caixa e limpei as mesas,
ando em mim. Segurei seus braços para que ela não caísse
z. E preste aten
mpôs e leva
ulpas,
instantaneamente. Na verdade o
has, pendurou a mochila nas costa
otei que ela caminhava em direção ao bicicletário,
sbarrar nas pessoas?- perguntei h
a respondeu de modo nada sarcástico e apressando o passo, sem
na calçada até notar que o
e batendo a mão c
costando no capô do meu carro q
pensar numa solução. De longe eu apenas observava a cena e esperava que ela me respondesse a perg
tei me afastando do carro
- Ela respondeu de fo
o e comecei a a
orque talvez eu possa ajudar de alguma forma. Aque
ra muito triste. Seus olhos traziam olheiras muito profundas
ajuda! Então, por gent
nte do pai do meu amigo.- disse enquanto ela voltava a
-E eu seria louca de pegar carona com
tão vou
parou me encarando: -Por que você não volta p
ndas do bairro essa hora da noite. Ainda mais
a.- Ela disse voltando a
irei assim mesmo. Promet
ela. Só estávamos eu e ela de passageiros quando o motorista deu partida. Do mesmo modo mudo que entramos permanecemos. Não sabia porque estava fazendo aquilo, mas senti necess
ou que iria descer. Me levantei e a segui. Andamos alguns m
u moro aqui,
a trazia verdade nos olhos, apesar de eu des
e: - foi um pr
ela apertou minh
l seu
chamo
respondeu olhando em meus olho
irmativame
e ir!- Ela disse recolhendo a mão que ainda se
ra hora, Elizab
irei para entrar e ouvi o portão bater. Quando tornei a olhar ela já não estava mais ali. Indiquei o endereço do r