Fuga sem fim
tou. No meu quarto, na minha casa, em segurança! São
ntar lavar as lembranças de mais uma noite infernal. Saio quando me sinto realmente revitalizada e olho o meu r
ns meses atrás antes de d
em Lisboa a que agora chamo de casa. Não tenho família, os meus pais ainda estão vivos mas au
mal dormidas que estão a ficar cada vez mais frequentes. Passo uma maquilhagem leve para disfarçar o m
ando precisei de me esconder foi a Sónia quem me ajudou, deu-me casa e trabalho e um lugar seguro para renovar a minha vida. Não me fez perguntas. Foi ela quem me trouxe para o bairro da Luz. Um pequeno bairro escondido na cidade de Lisboa, com regras próprias e um código de honra
ando parecer animada a
rimenta de volta notando o meu cansaç
de tirar o dia se
bom aspeto... - disse
pre bem ouvir elogios pela
eu quero dizer... V
foi uma n
ar com isso. - O seu tom era suave e cheio de preocupação.- Eu sei
icar bem, é só uma fase. O que preciso
ra oferecer, gentil e atencioso, certificando-se que quem está à sua volta está bem. Pela forma como os seus olhos verdes sempre procuram pela Sónia, posso garantir que sente muito mais que amizade e não tem medo que saibam disso. É completamente o oposto do JP, que tem sempre uma
a na mesa. Senti um arrepio com o seu olhar a percorrer o meu corpo. Em três meses que vivo no bairro foi a primeira vez que o JP falou diretamente comigo,
r-me e a limpar a pequena marca na mesa. Tentei manter-me firme,
timo. - Aquela voz novamente... Co
o a sua mão a tocar na minha impedindo o meu movimento. R
tá bom. - Reforçou olhand
consegui dizer antes
peito, encontrando uma Sónia que dava gargalhadas nada discretas com toda a situação. O
isso? Não consigo
porque não estavas a ver
E tudo porque ele decidiu agradecer. Porque não mant
corada? Pela vergonha? Ou se
te foi a tua funcionária quase a queimar o material do teu cliente! - As suas gargal
. - Disse tentando parecer séria entre risos e espreitando para as mesa
nem penses nisso, eu fico
erior, por isso podes começar a atender. - A sua v
io-te! - Reclamei tentando p
radecer.- A careta que lhe enviei fi
ignorar a presença dos dois homens, que se prolongou por toda a manhã. De vez em quando sen
as horas mais depressa. No fim do meu turno despedi-me da Sónia e comecei a caminhar p