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Fuga sem fim

Capítulo 2 Em segurança

Palavras: 1283    |    Lançado em: 19/08/2023

tou. No meu quarto, na minha casa, em segurança! São

ntar lavar as lembranças de mais uma noite infernal. Saio quando me sinto realmente revitalizada e olho o meu r

ns meses atrás antes de d

em Lisboa a que agora chamo de casa. Não tenho família, os meus pais ainda estão vivos mas au

mal dormidas que estão a ficar cada vez mais frequentes. Passo uma maquilhagem leve para disfarçar o m

ando precisei de me esconder foi a Sónia quem me ajudou, deu-me casa e trabalho e um lugar seguro para renovar a minha vida. Não me fez perguntas. Foi ela quem me trouxe para o bairro da Luz. Um pequeno bairro escondido na cidade de Lisboa, com regras próprias e um código de honra

ando parecer animada a

rimenta de volta notando o meu cansaç

de tirar o dia se

bom aspeto... - disse

pre bem ouvir elogios pela

eu quero dizer... V

foi uma n

ar com isso. - O seu tom era suave e cheio de preocupação.- Eu sei

icar bem, é só uma fase. O que preciso

ra oferecer, gentil e atencioso, certificando-se que quem está à sua volta está bem. Pela forma como os seus olhos verdes sempre procuram pela Sónia, posso garantir que sente muito mais que amizade e não tem medo que saibam disso. É completamente o oposto do JP, que tem sempre uma

a na mesa. Senti um arrepio com o seu olhar a percorrer o meu corpo. Em três meses que vivo no bairro foi a primeira vez que o JP falou diretamente comigo,

r-me e a limpar a pequena marca na mesa. Tentei manter-me firme,

timo. - Aquela voz novamente... Co

o a sua mão a tocar na minha impedindo o meu movimento. R

tá bom. - Reforçou olhand

consegui dizer antes

peito, encontrando uma Sónia que dava gargalhadas nada discretas com toda a situação. O

isso? Não consigo

porque não estavas a ver

E tudo porque ele decidiu agradecer. Porque não mant

corada? Pela vergonha? Ou se

te foi a tua funcionária quase a queimar o material do teu cliente! - As suas gargal

. - Disse tentando parecer séria entre risos e espreitando para as mesa

nem penses nisso, eu fico

erior, por isso podes começar a atender. - A sua v

io-te! - Reclamei tentando p

radecer.- A careta que lhe enviei fi

ignorar a presença dos dois homens, que se prolongou por toda a manhã. De vez em quando sen

as horas mais depressa. No fim do meu turno despedi-me da Sónia e comecei a caminhar p

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