Encontros e Desencontros Sob A Lua Vermelha
e, se por alguma obra maldita - ou talvez não tão maldita na opinião de Meng Shan -, aquele ser de face-grossa tivesse a brilhante ideia de vir
mente forte para não sair correndo o mais veloz possível, e daquela vez ela nem estava se segurando por saber que correr seria uma extrema falta de educação. Ah, não, definitivamente aquele não era o motivo de Meng Shan estar sendo tão radical em sua escolha de permanecer ao lado de Zhang Qian. Havia algo em seu ser, algo que r
eram pur
ade
de do
nstravam ternura. Mas, que aind
ela sentia como seria complicado estar perto do homem parado ao seu lado, e ter que entender que o envolvimento deles não pertencia mais a este mundo. De fato, todos os encontros carnais, todos os momentos de carinho e todos os momentos de raiva e amor, não pertenciam a nenhum outro lugar senão às tristes lembranças de Meng Shan. Ela teria que engolir seus sentimentos mais uma vez, como na época em que ambos eram adolescentes, pois as lemb
estivesse terriv
babilidades de Zhang Qian tocá-la de uma maneira mais íntima, comparada a quando ele tocou o
iu um leve gracejo de sândalo no ar, demorou alguns segundos para que Zhang Qian fosse capaz de associar o cheiro inebriante de sândalo à mulher. Por alguns instantes, Zhang Qian foi levado há sentimentos que ele parecia já conhecer, além disso ele também sentiu sensações qu
perto, mais uma vez um grande vento acertou seu corpo. Mas, desta vez, Meng Shan foi aquela que recebeu toda a carga pesada da ve
queixo e o ombro da mulher formassem uma ponte que prendiam seus olhares um ao outro. Na verdade, não havia muito a ser dito, mas Zhang Qian sentia um ímpeto de falar com o outro, observar suas reações depois que ele tomava esse tipo de atitude. Zhang Qian sempre foi de pensamentos reflexivos e falas elaboradas, mesmo agora quando el
foi diretamente
que seu dedo encostasse vagarosa e suavemente na pele dela. Oh, que péssima ideia diria Lian Fa se aquela a ser tocado depois de tantos anos de procura fosse Yan
hang Qian, reencarnados e
as lembranças de duas almas cu
esto de sua vida. Ele sempre pensou que aquela sensação era algum tipo de devaneio dele, mas depois de algum tempo ele teve certeza que ele deveria procurar pela pessoa. Mas o seu anjo protetor e amável, nunca chegou em sua vida, ele apenas deixava a sensação do toque e seu cheiro no ar. Agora, pensava ele, por que caralhos sua pele se sentia como se
omentos que antecederam o toque de Zhang Qian, momentos aqueles que ela havia observado com olhos arregalados e parecia que tudo havia acontecido em câmera lenta. Já, o vulcão não queimava necessariamente seu coração, mas o fogo purificava um pouco
cederam, e seu corpo to
eng Shan, ainda segurava a fita e, com a queda repentina, ele se ag
n estivesse em contato com o seu. Mas, em questão de instantes ela conseguiu se recompor e, mesmo que levemente sem jeito, ela abraçou o corpo de Zhang Qian e sentou-se no chão lentamente enquanto ainda segurava o corpo de Zhang Qian daquela maneira, e apenas quando es
omem parado na frente de Zhang Qian o fazia parece
não conseguisse compreender de onde ele acreditava ter
do como o "anjo" citado pelo garoto havia deixado aquilo acontecer para o pobre Zhang
nos empurrões para que ele sempre carregasse aquele tipo de sentimento gr
ogo sorriu na direção do pequeno menino e afagou seus fios macios de cabelo. - Tenho certeza que
não possuir e de sentimentos que ainda eram uma incógnita para ele, era realmente possível que mesmo depois de uma reencarnação a alma dele estivesse fadada ao sofrimento? Enquanto ele segurava na roupa de Meng Shan, ele sussurrava
m seu colo, ela segurou na mão de Zhang Qian. - Dói? - Por fim ela concluiu sua fala. "Ah, sim, Lian Fa, parece que nem mesmo minhas falas mudaram de lá para cá", foi o que ela pensou logo após dizer. Entretanto, logo ela fez uma c
ico para tonturas. Quando era pequena, ela mesma sofria muito com tonturas, passava dias sentada reta para que suas cabeça não girasse e ela não sofresse nenhum tipo de acidente, e também passava noites dormindo sentada para que quando acordasse sentisse menos tonturas. Em seu caso, aquilo era a culpa que Meng Shan carregava e a avalanche
or fim, fazer a pergunta, ela não queria ser taxada como "sem assunto"
está usando "shi
ejie" comigo? - Meng Shan
disso, eu sinto que você quer que eu a chame assim... Mas eu ainda gosto mais de "pequena lótus" - Zhang Qian fechou a garrafa d'água e a col
ocê, Zhang Qian", mas ela sabia que não adiantaria iniciar aqu
sobre seus dedos e o tecido dela fazia cócegas boas na pele de Zhang Qian. Meng Shan notou que, pela primeira vez depois de tanto tempo, ela não se importava com o outro mexendo em algo que, em sua vida passada, fora
facilmente quanto antes. Ela já havia notado que Zhang Qian não queria ser tratado com honoríficos como "shi", que eram utilizados quando não se tinha intimidade com as pe
ormava-se o desenho de uma guqin azul. Era um desenho simples bordado, mas era magicamente bonito. Ele caminhou até Meng Shan, que ainda o olhava esperando que ele terminasse sua frase, com as mãos esticando o tecido da fita. A diferença de altura dos dois não era tanta, mas Zhang Qian ainda precisou ficar levemente na ponta dos pés enquanto passava suas mãos e a fita pelos ombros da mulher, erguendo um pouco os braços para colocar a fita do
que o corpo de Zhang Qian não estava grudado ao seu, pois se estivesse seria impossível o outro não sentir as batidas de seu coração retumbando feito louco. Mas infelizmente para ela, não era só o coração que revelava as coisas que ela escondia em si, haviam coisas em seu ser que não haviam mudado nem mesmo d
a ela, Zhang Qia