Entre teus lábios
, meu coração parecia que iria explo
fizesse, até ouvir aquelas palavras de sua boca, e ainda bem que aquele m
s encantos daquele h
me olhou confusa, as sobrancelhas se franzindo e logo unindo-as no meio da testa em uma expressão preocupada. Eu continuei andando apesar dela chamar me
elos saltos. Eu não conseguia pensar. Não conseguia reagir. Não ali, não tão perto dele. Leve
arrancando uma expressão de verdadeiro pânico dela. Respire. Eu dizia a mim mes
vezes, mas uma versão da história bem menos traumática do que de fato havia sido. Pela maneira que contei, pareceu apenas que Rob não passava de um garoto que conheci na a
as metade de mim mesma. Ela não sabia o quanto eu o havia amado, e o quanto talvez nunca deixasse de lamentar o fato de
fundo antes de perguntar, a preocupaçã
os nós dos meus dedos estavam sem cor. As lágrimas ameaçando desabar. Eu tentando contê-las com
te fez? Eu vou quebrar a cara
entei soar firme, e não como uma mulher pre
ando adolescentes... ― ela começou, meio s
sprezo pela escolha de palavras
que aconteceu
miu. ― r
entava entender, e eu não a julgava por me enca
apenas c
e, eu não tinha a menor vontade de falar nada. E dei graças aos céus quando Mirian fi
foi por p
ornar a ser regular. Joguei minha bolsa em um canto do balcão ao lado de algumas sacolas de compras esquecidas ali, e deixei finalmente
arou, deixando a bolsa quadrada em cima do sofá ― Por que não procu
o. Muito comp
cado. ― de
da que nem sequer cicatrizara direito. E eu tinha certeza de que se um dia eu precisasse mesmo dizer, o buraco no meu
o assim? ― ela er
bre meus olhos e soltei um longo suspiro. E
rto, preciso de um banho quente, só isso. Vou melhorar, está bem? ― pisquei
mo, era sempre bom pa
amontoado no chão, não tinha tempo pra arrumar nen
a infinita que me consumia.
que era eu quem estava disposta a ficar e aguentar as consequê
u rosto, misturando-se às gota
e embora também todas as lembranças, de nada adiantava. Elas ainda estava
**
ant
s olhos de mim. E
ia do que o professor estava falando. Não conseguia prest
riu um riso fácil apontando para o relógio no a
inutos até o
ou ao meu lado, colocando uma mecha dos c
falei baixinho me incl
idamente desviou os olho
s. Sabe que ele é
juntos, Mag. É pra valer. E
samente despenteados, a camisa de couro sobre os ombros, o ar desencanado e as
ivre. ― conc
cios. Faríamos a mesma faculdade de engenharia. Íamos as mesmas aulas complementares toda a tarde. Não faltávamos a nenhuma missa de
na ponta da língua ― Emy você só pode ter ficado louca se não p
a que eu não tinha escolha com relação ao Rob, eu estava irrevogavelmente apaixonada por ele. Mas, tin
s. Excelentes amigos. Excelentes desempenhos. Nunca saía.
mente pensariam a meu respeito. Eu apenas estava com
a se rebela
timo ano do colégio. E não estou falando de coisas imprudentes ou ilícitas. Apenas coisas normais, como ir a
ando do colégio em um dia de chuva em que apenas
sistir ao show de uma banda de rock local que ocorreria naquela noite na cidade vizinha, mas os preparat
iota. Contudo, ninguém se dera ao trabalho de me avisar. Então, l
Ei
o de motor acelerando furiosamente. Claro que eu não olhe
mesmo... ― gritou
nome. Robert, Rob para os amigos. Você era conhecido, popular. As garotas comentavam como era lindo. Os garotos falavam
quer? ― falei
o. A única coisa que passou pela minha cabeça naquele dia, era que você
? ― ele indagou parecend
m minhas costas e o livro que carregava nas m
star de estudar h
minuir consideravelmente com sua insistência em permanecer me seg
tão burra assim, ok? Agora me deixe em paz! ― me apresse
uanto eu revirava os olhos em uma expressão irritadiça,
ado ― Eu achei que sabia, mas... dá próxima
Rob parecia malicio
ruquei, impassível, faze
le falou, mais consigo mesmo do
y. ― c
ato idiota de rendição, enquanto acelerava
lhar para ele, apesar dele ter estendid
entações... vem
ra o lado. Não olhei para ele. Mas Rob era insistente quan
louco.
s pessoas sã
cordava com aq
ria co
a em que está prestes a se lança
a me provar a mim mesma, e naquele instante eu estava absurdamente p
isso seja
ele. Bem no fundo de seus olhos. Ele pareceu verdadeiramente surpreso com minha atit
― ele se inclinou em minha direç
distância. Bastava eu erguer a
i numa dessas então... ― Dei de ombros, relutantemente ab
a de perigo com um cara que eu estava conversando pela pri
que
que
que mesmo
te deixar cai
de muitas ― Me deixa apenas te
ualquer coisa, mas as palavras que eu ouvi saind
não! Minha mãe
... ― el
goso...tentador.
ecobrava um pouco do
utra arrancada barulhenta me fa
aqui. ― ele disse com tanta confiança que eu também
go em mim se derr
sco. ― eu disse,
grossas sobrancelhas que d
alto e perig
er. Só não podíamos saber naquele instant
ponto fraco que
rrecusável, pois algo em seus olhos fez chacoalhar as borboletas em meu es
meu nome com tanta propriedad
ntos o quanto estava sendo imprudente, insensata, errada
nda restava, e tomei um longo fôlego de
mor em meus lábios quando você ficou ainda mais perto. Perto demais. Sua mão era grande, como você. Imponente, decidido. Levou d
foitas, mais selvagens dentro de mim. Ela
cada por um garoto antes. Minhas bochechas eu sabia que estavam vermelh
ação ac
acelerar ainda mais quando se
sse, um pequeno sorriso
ter experimentado aquele tipo de aproximação, uma das minhas mãos d
utro, experimentavam, exploravam, dançavam. Minha mão te puxava para mim, como se já tivesse feito isso antes, como se fosse meu. E você me beija
enas por um instante ― Tão doce... ― perpassou
Roubando meu fôlego. Min
am fechados muito tempo de
minhas mãos como se nun
ular, minhas mãos ainda tremiam. E
modo atrapalhado tentando me segurar nas laterais do veículo. Mas você segurou minhas mãos
u coração.
uinada em
ão assustador quanto eu
enalina pulsando meu espírito e o impu
alhei quando ergui a cabeça para trá
osso redor, mas elas não me incomodavam, p
anto meu rosto se mantinha colado à
rtelã, um toque de canel
me sentia na
vr
an
ndo
pensamentos, eu corri até a saída. Nós tentávamos evita
anto eu subia na garupa da moto e o abraça por trás. Minhas mãos o enla
ue me fazia derre
ém, saltando
**
enquanto observava meu reflex
s que Rob deixava vermel
seu cheiro. Ainda cheirava curiosamente do mesmo jeito. Eu pude se
mbrava b
era t
a fazer. Como ia lidar com aquilo
no estômago, u
ei enquanto um sorriso ainda mais
ente mais uma tentativa frustrada de preparar alguma boa refei
rian voltasse a me fazer perguntas, então me deitei quase imóvel na cama. Estava frio. Dentro e fora de mim era gelado. Peguei ao lado da cama, em
não sen
ombrando. Me desafiando outra vez. Me fazendo pensar qu
a cabeça afastando aquela
ia te perd
nto você continuava sua vida de ba
que imp
retorcida em minhas entranhas doloridas do passado, p
xistido borbo
evitado tanta d
pudesse ter um
, com tudo o que roubara de mim,