Filhas de Hécate: Minha Eterna Companheira.
ista de Ra
que fervilhava em minhas veias. Quase sem perceber, encontrei-me embriagado pelo sabor
, uma faísca que ameaçava se t
evava-me a uma vertigem de sensações. As batidas do meu coração pareciam mais audív
ue me fazia querer fundir minha alma à dela. A chama que nos envolvia ameaçava consumir-me, e se eu não fosse cu
existir, e a única realidade que eu desejava era tê-la por inteiro, saciando a fome voraz que crescia a cada
esmagadores. Era como se um vulcão estivesse prestes a explodir em m
a e dominante, ress
utra vez, e eu podia sentir a necessi
meus braços e nunca mais sol
istia. Por um momento, quase me perdi nesse ímpeto selvagem, quase me entre
antecede uma tempestade. Ergui minha cabeça, forçando-me a sair daquele torpor intoxi
do
re tão destemidos, refle
ndentemente de como eu me sentia, de como Rígil se sentia, eu não podia deixar que meu de
r com minha humanidade. Precisava mostrar a Ravena que, apesar da p
pedaços de minha própria alma, eu forcei
ardente, travou uma batalha épi
s palavras ressoaram em minha mente como um trovão,
Meus olhos, outrora tão serenos, agora ardiam com um fogo primal, denotando que
, consegui me afastar abruptamente de Ravena. Caí de joelhos aos pés del
delicados do seu rosto, e sua intenção de
ena...permaneça longe - consegui pronunciar, cada sílaba um tributo à luta feroz que travava para conter meu lobo interior. - ...não é seguro...
as de uma emoção que não encontrava e
ano que fazia para manter a fera contida. - A saudade... nos enlouquece, nos consome como chamas v
de ansiedade. Ela sentia a minha do
.não queremos... que nos temas, não queremos... que a escuridão que passamos nestes 20 anos, te afaste... - Cada pal
edos empalidecendo pelo esforço. Em meio ao caos que rugi
la qual lutamos. - As lágrimas de sangue continuavam a flui
mulher que desafiava as trev
, contra as forças da saudade, e medo
a verdade da minha sinceridade. Minha alma estava nua, exposta, e apenas o tempo
la distância, pela dor de estar tão perto e não poder to
s se encontraram, um silêncio a
compreendia cada pedaço fragmentado do meu ser, cada quebra do meu co
e profundos, lágrimas prateadas escorriam, espelhando o
jaziam espalhados pelo chão – testemunhas mudas da minha desesperança
próprias feridas, como se estivesse levando
hou, foram os uivos lancinantes do lobo que habitava o meu interior. Um lamento
por liberdade, por compreensão, por alívio da
que se reconhecem, que compartilham de um vínculo tão profundo, nunca estão verdadeiramente separadas. E naquele momento, senti-me grat
ista de Ra
peso tivesse sido retirado dos meus ombros. Mesmo assim, as palavras dele
Em cada conversa, em cada experimento, de algum jeito, Emil
e oculta que eu não conseguia enten
que após o termino, não ficou animosidade en
e confusão. Por que eu estava me sentindo assim? Será que era lealdade ao Raphael, ou o desconforto de
e lugar sempre teve o poder de me acalmar, de me envolver em um casulo de tranquili
enidade que eu tanto buscava. Sabia que ali encontraria refúgio, que entre as estantes
vesse se acumulando sobre seus ombros. Talvez a rotina desgastante ou os obstáculos inesperados tivessem roubado parte de sua força. E foi nesse mome
m arrepio prazeroso de reconheci
ntes, altas e majestosas, pareciam conter todo o conhecimento e todas as aventuras do mundo. Era um lembrete de que, mesmo quando o pre
eu coração martelar no pei
m, havia sido uma conquista pessoal, para mim. Eu o levaria para a minha mãe. O toque suave do papel velho sob meus dedos m
sse tipo de livro? Imaginava-a, na varanda de casa, folheando aquelas páginas e sonhando com pra
abruptamente interrompido pela realidad
o silêncio quase ensurdecedor, quando a voz de Emil irrompeu. Era
ntrei apressadamente na primeira porta, encostando-a suavemente atrás de mim. O aroma fresco e limpo da s
ei-me da porta, pressionando o ouvido contra ela, tentando discernir cada pal
o se houvesse uma mudança br
o preenchia meus ouvidos e meu coração parecia pulsar em minha garganta. Havia algo ali, ou m
ortou o silêncio, provocando um arrepi
uarto... conseguiu - A familiaridade daquelas palavras brinc
ura à minha frente, senti como se o
Seus olhos penetrantes, quase hipnóticos, fixaram-se nos meus, transmitindo uma
estavam fix
ada curva e cada linha. Era impossível não notar a perfeição de seus contornos, a força dos seus braços,
era aquele? Parecia esculpido pelos deuses, uma obra-prima da perfeição humana. -
arecia que o temp
ia e se desdobrava em uma eternidade. Aquele
ma sombra que se materializa ao meu lado. U
e provocação. Eu podia sentir o seu perfume invadindo min
face se aproximando da minha. O mundo ao redor desapareceu, e só restou a sensação
voz suave e profu
ava completamente indefesa, entregue àquela declaração. O ar faltou
le beijo, eu mergulhei em um universo de sensações. Era como se to
daquilo que ainda queria descobrir, e, acima d
ijo. E por alguns segundos mágicos, nada mais importou. Eu e ele,
per a barreira da minha pele. Aqueles braços, que antes representavam conforto e segurança, agora se apertavam com força ao meu redor, como cordas implacáveis,
rnaram-se úmidas e escorregadias, e meus olhos, arregalados, buscavam uma saída, qualquer fuga possível. Cada célula do
o diante de mim. Quando levantou seu olhar para encontrar o meu, o mundo pareceu parar
tudo. Uma mistura de preocupação, raiva e alg
atravessou minha mente como um raio. Como? Em que mo
onta. Queria gritar, queria correr, queria desaparecer. Mas
ios, um som carregado de tormento e agonia que se entrelaç
ta. - ...não é seguro... estar tão próximo de você. - Lágrimas, rubis líquidos, traçavam caminhos doloro
a razão pela qual persis
luta interna diante de mim...seu lobo queria sair...e
ele vivia era evidente. - Não quero...não queremos... que nos temas, nã
a soluço que interrompia seu fôlego, tudo parecia gritar em um silêncio ensu
va a minha alma e me fazia questionar o que eu tinh
ndo, mesmo que isso significasse se colocar na linha de fogo. Ele lutava, não com armas ou punhos, mas c
trava, de novo e de novo, que o que sentia por mi
minação, eu entendi. Eu finalmente entendi. Eles realmente me amavam. E esse a
rtuda que o t
virei-me e saí do quarto, buscand
esse minha fraqueza. O corredor parecia interminável. No entanto, por mais que tentasse me
uecido. - As palavras reverberavam na m
a, mas era inútil. Por mais longe que eu fosse, nã
havia quebrado uma promessa, e agora carregava o
squecido a
eu tinha que resgatar TUDO o que
me negaria de ser
pess
acompanharem
ui, ainda temos muitas surpre
s amigos e colegas e, juntos, v
e apoio são
embarque comigo nes
róximo
. C