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O Padrasto (Deane Ramos)

Capítulo 5 Quarto Capítulo

Palavras: 2001    |    Lançado em: 28/10/2021

enho a consciência que não deveria me sentir a

a Thom

nte, cravo os olhos em Christopher, que me fita com uma expressão indecifrável antes de

. — digo

ha dos braços de Christopher, e ambos t

vida-me mamãe ao mesmo tempo em que se se

o conseguiu controlar sua língua grande dentro da boca e não contou

a. Eu tenho a consciência que não deve

as s

aminho. Combinei com a Ane de pegá-la em sua casa e nã

ob o mesmo teto. Para ser franca, não estou fugindo do meu padrasto, e sim da minha mãe. Sinto-me culpada com o que aconteceu co

pude ser tão c

Christopher tem razão quando d

consciência, se sente atra

r relação comparada ao que eu senti por meu padra

em que a sua voz aveludada me autorizando rompe o sil

ada por mamãe não me obrigar, ao menos desta vez,

oncentrado em seu prato com ovo

to a se fazer, e eu

eira, dou uma mordida, e antes mesmo que eu tome caminho para sair da

a, antes de revirar os

a Christopher antes de voltar a sua atenção para mim. — Principalmente a sua, filha. Quero voltar e encontra

el, Sra.

um sorriso irônico, depois

ei te esperando. Tenha uma boa viagem, mamãe. — r

ulh

! — digo,

o que eu menos preciso agora é ficar na p

tar pensando em um assunto q

o dia ensolarado através da janela do carro e sou arre

hortelã de seus lábios sobre os meus. Ainda sinto o cheiro do seu perfume amadeirado. Sou desperta dos m

mindo? Acorda! — diz

de depositar um beijo estalado em meu ro

— pergunta enquanto o carro percorre

opher, não porque não confio nela, mas por vergonha d

á viajar hoje, e você sabe c

ê não quer ficar sem a mamãe. —

em resposta, e

muito bem com Christopher e... — ela me

de lugar com você. — ri se

à minha casa e ficar babando em cima dele, que não dá a mínima para as oferecidas

eocupação é o que pode acont

u desperta dos meus no instante em que o carro para em frente à escola. Adentramos s

a porta e me dou conta que estamos mais atrasadas do que imaginávamos, quando nos deparamos com a imagem de Daniel

gar e Ane se faz o

recordo de tê-lo visto antes, se aproxima, acomodando-se em uma carteira desocupada ao lado de

ergunto assim

ma leve mordida em

uele carinha que ela havi

ousa fingindo prestar atenção n

em tirar os olhos do professo

ei que não devo perguntar mais nada, pois tirará a nossa concentração, en

ão. — diz

ho, e não aparenta se

concentra

o para a cantina. Fazemos os nossos pedidos e nos juntamos com algumas cole

o meu celular tocar no bolso da calça. P

ãe, tud

pedir mais uma vez que faça um esforço para se dar bem com Christopher enquan

ouvir um pedido da minha mãe com tanto carinho, só me faz sentir p

tranquilizá-la, pois sei o quanto é importante

dece e percebo que sua voz

o do aeroporto, e volto para o grup

s, corpo definido, nada em exage

cruzam e meu c

e. Marcamos de ir ao cinema essa noite, eu, Ane, Bruno e Felipe. Confesso que não estou

.

uimos para a casa. Eu deixo An

l de Christopher, então subo corrend

zado, visto uma blusinha regata em algodão preta, calço m

e, a porta está aberta, até penso em entrar, mas d

ue está concentrada em seus afazeres,

a de um copo de refrigerante, e depois

amente prepar

ato predileto em meio a dezenas que Ada prepara pe

o filme indicado por algumas colegas de classe, Um Amor Para Recordar. Não é um tipo de filme que co

quando sinto alguém se aproximando, e juro que se e

Christopher, que está enco

em seco ao constatar que ele está perfeit

aquele arrepio toma

toda vez que eu e

lhos se

ê um minuto? — ele di

e só sair quando a minha mãe voltar da sua viagem, mas essa

istir. Não tenho a mínima ideia do que se trata o assunto, mas

— ele diz, se

ejo se sentar ao meu lado antes de

se idiota vai ficar

strada, e continuo

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