icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

O Padrasto (Deane Ramos)

Capítulo 3 Segundo Capítulo

Palavras: 5586    |    Lançado em: 28/10/2021

redite, você sempre irá enco

ane

ais depressa do que o normal, par

demia, que fica a quatro quarteirões da escola. Com toda essa turbulência que se instalou e

para o vestiário, tomo um banho rápido e seguimos para a cas

pergunta Ane enquanto beberica o suco que dividi

a. Às vezes, eu me pergunto se algum dia iremos viver civilizadamente, e não que e

de sempre. — bufo

co das mãos de Ane e t

presente, que você se sente traída por ela ter refeito a vida, mas você sabe que não foi. Eu não sei o porquê de tanto ódio. Dê uma trégua ao seu padrasto. Se você der u

r tomar o lugar do meu pai? E não satisfeito, tirar a minha m

do como uma criança mimada. — ela me repr

rapidamente de opinião a respeito do meu p

a falta dele, que passe o tempo que passar, você sempre estará de luto, mesmo sabendo que todos voltam a

lugar algum. Não quero brigar com você, eu tenho uma opinião e você tem outra, então o melho

tá mais aqui quem falou. — diz com as sobrance

— digo

casa de Ane, terei algumas horas de tranquilidade. Fico imersa em pen

damente seguimos para a área interna. Ao passarmos pela sala, tud

arroz branco, salada de alface e um maravilhoso suco de tomate com

com um sobretudo escuro, meias finas pretas e saltos altos. Poe a b

m, m

— digo, após dar um generoso gole em me

cola? Logo vocês te

nde passamos a tarde fazendo o trabalho de matemática. Quando dou por mim, o sol já está se pondo

eu aparelho celular tocar. Procuro por ele,

mamãe quando at

ada com a mamãe por seu casamento d

inaram o

o tempo.

Christopher está passa

uém me diz q

sa

ela entender que não

seu marido. Mande o moto

iços dele e não seja malcriada, ele

o, frustrada por saber que será e

ducação. Seu pai não iria gostar nada de ver o seu mau comportamento, Julha. Ago

ue ót

emplos do que meu pai aprovaria ou não em mim. Se

itudes que o deixaria dece

ela entenda que não sou obrigada a aceitar esse casame

ocê, tenho muito trabalho para fazer. Falaremos depois. — ela grita e eu

, para a sala de estar aguardar o chato do meu padrasto. Ficamos conversando sobre o encontro que Ane terá dentro de al

adora e romântica. Sonha em se casar e ter filhos. Ela não tem muit

nisso. Até imaginei a hipótese de perder a virgindade com um cara qualquer só pa

ue teria que acontecer com uma pessoa especial. Alguém por qu

pego a mochila, me despeço de Ane e v

a e em poucos minutos o carro percorre as ruas. Coloco meus fones

Assim nos damos muito bem, ele não gosta de mim e eu muito meno

em casa. Desço do carro antes mesmo de ele estacion

suportável... — gri

r baixo e grito de vo

a casa, passo pela sala, tomo o camin

, entro em meu quarto, tiro o uniforme, ficando apenas ve

delicioso banho, quando ouço a port

ui, garot

tão me dou conta que estou vestindo apenas a minha pequena lingerie quando encontro os seus olhos desejosos queiman

te, eu o pego e envolvo em meu corpo, que há minutos estava apenas coberto por minha pequen

rd

s vermelha do que um tomate maduro, enquanto ele p

vade o meu quarto? — pergun

do as palavras corretas para a sua defesa, mas não diz nada, continua

constr

dr

lesmente não bat

passa a língua sobre os lábios, e

a. Nunca havia ficado de lingerie na frente de um homem. Não que eu não pense nisso, mas estar pratic

com a mesma cara de um caç

como ele me devora com os olhos faz com

ação e fico como ele, estática, fitando-o enquanto seus olhos devoram meu corpo, agora coberto pelo tecido

estúp

ue pode me

solto uma bufada

o no quarto das pessoas sem bater. Além de insu

u comportamento, mas não demora muito para a sua expressão d

notado o seu lin

deveria ter feito. — rebate, me despertando do meu devaneio

celhas, surpresa

ode ser tã

que está falando

e o deixa aind

ba

ser convidado e vem quer

que me

de desaforos e eu vou ficar calada ouvi

meu padrasto e bato meu ombro com o dele, de propósito, é claro. Ele me segu

está querendo

s para ficar na mesma altura que ele. Meus olhos encontram

ulha Th

fitam profundamente. Desconfortável, de

e não será de você que irei ouvir as tais verdades. Ago

ele nunca havia feito tamanha grosseria. ele agarra o meu antebraço, segurand

está indo

com os dente

enho medo dele, es

o que sou cap

iva frustrada de que ele me solte. Ele aperta ainda mais e sinto o local onde está a sua mão arder. — Solte-me, seu idiota.

ando seu corpo ao meu, e aproxim

e, já teria dado um jeito em você, menina mimada, cha

e-s

mores por mim, ele só tem que entender

isso, e pode ter certeza que não vai gostar nadinha. — eu o amea

se mistura com a minha, seu hálito de menta invade as minh

a está acont

afastar para longe pensamentos que o perturbam

não sabe do que sou capaz. —

i

so m

á me am

Cloney, vou fazer da

. O que é dele está guardado. Se ele pensa que pode sair me ameaçando e eu vou fi

bata e eu acabo com a sua vida, gigolô maldito. Eu te odeio, Christopher

mãos, preparando para me esbofetear. Instantaneamente, abaixo a cabeça e com os olhos fe

mãos sobre o cabelo, visivelmente irritado, e caminha de um lado

as vezes eu o provoco, que não lhe dou uma trégua e o ataco um dia sim e out

rma em minh

frente, não posso me compor

aperta o meu peito. Ódio é o que irei sentir, dia após dia, do meu padrasto. Se em algum momento ele pensou que nos daríamos

o por ele s

Mais uma vez passa as mãos sobre o cabelo e

ê está pensando

padr

xy

s que agora martelam em minha cabeça. Volto a a

problem

dida e ele quem

tenho a impressão de que a qualq

a sua voz, rouca e autoritária, o jeit

o seja novidade, digo, em relação a ele dizer não gostar de mim, mas sim por dizer com todas as letras o quanto eu o enojo. — Não

ugar algum, mas a raiva de ouvir seus insultos me deixa posse

a nem aos pés dele, não, melhor, você não chega aos pés de homem nenhum.

itas lágrimas que caem consta

s e um sorriso irônico s

da própria mãe. Você vai morrer sozinha, porque, qual seria o ser humano que, em sã consciência, se envolve

engolir, e entre nós dois fica a minha mãe, que briga comigo por eu ser tão mimada e muitas vezes ter um comportame

je muito por não conseguir conviver conosco dentro da mes

co. Claro que não. Hoje a minha mãe não se importa tanto comigo como antes. É como se vivesse em um mundo onde existe apenas ela e Christopher. Ela é jovem e tem todo o direito de refazer a v

decifrar ao me ver chorando. Também não me importo com

cê morra. — grito, descontrolada, dand

e torna ofegante, meu cabelo desgrenhado cai em mechas sobre o meu rost

gada na bunda me alerta o quão grande foi a queda. Ele ignora a imagem patética

certo desejar a morte de alguém, mas em meu momento de fúria, dese

s minhas lágrimas. Por um momento, eu quero que tudo aquilo não passe de um pesadelo, mas

a sentindo as nádegas doloridas, e caminho lentamente para o banheiro. Coloco e

sos no banheiro. Olho na direção de onde vem o som e vejo Ada e

rgunta Ada ao ver meus olhos

obre mim. Mas eu não sou assim. Apenas digo o que penso e isso, às vezes, não é visto com bons olhos por alguns. Dizer o que se pensa pode parecer rebeldia ou seja lá o que as pessoas gostam de rot

conosco, somente que ela já trabalhava para o papai e mamãe quando eu nasci. E por esse motivo, ela tem a total confiança da mamãe, que na falta dela, tem toda a liberdade de me da

você. — ela estende o t

com a minha mãe, que é a única culpada por ter se casado com

enquanto eu não atender à ligação. Rapidamente me passa a péssima ideia de contar tudo o que houve para ela, mas o melhor a fazer é me manter calada. Ela se comportaria como sempre, ficando ao lado de Christopher ou d

atendo se

a atender a um telefone. — buf

e ela já tenha conversado com o Chris

dentes. Reviro os olhos e encosto a cabeça na borda da ba

está. —

iguei para dizer que não irá dar tempo de ir para casa, então enc

— pergunto, mesmo sabendo

— diz,

ainda pergunto.

erida. — diz sem me d

amo voc

fita com um largo sorriso nos lábios. Eu sorrio sem ânim

pão. Começo a me produzir escovando o cab

delo tubinho azul um pouco acima dos joelhos. Calço um par de sandálias preta altíssima, passo

ao bar e lá está ele, sentado de costas para mim tomando alguma bebida, que par

nossa,

. Ficamos em silêncio por alguns minutos. Ele me encara de uma forma que não sei bem dizer se está me achando bonita ou feia, ou se m

nojo de

da minha discussão com Christopher e engulo em seco diante do mesmo ol

— digo, me vir

r a porta ao ouvi-lo pronunciar o

em seu cabelo, um simples gesto que ele faz

a das minhas sobrancelhas arqueada. — Eu me excedi e... — ant

ples assim, Chr

da e depois se

ou acostumada. —

onsigo ouvi-lo suspirar antes que

pede e sua mão alcança o m

rem

ue de frente para ele. Encaro onde a sua mão toca o meu braço, e el

ara sair, mas ele me impede mais um

lha,

continue. Puxo meu braço de volta, fitando meu reló

asar. — saio e caminho para a g

io

do, passa a mão em volta da minha cintura e me puxa para o lado, colando o seu corpo ao meu. Nossos olhos se cruzam por

adecimento e ele retribui c

o e tão

o me agrediu, e agora se mostra gentil e educado. Se ele pensa que agi

r todo o caminho. Algumas vezes, eu vejo Christopher abrir os lábio

esmo que ele puxe assunto e eu não tenha como me esquiv

á estivesse no jantar com a

? — pergunto e olho pela janela quando

e falando c

em alguns aspectos. Ela tem um gosto eclético, eu também, eu amo moda e e

o que se trata a minha pergunta e n

a minha mãe sobre a suposta transa de Ane, ela va

leb e o idiota saiu contando para todos da escola, ela ficou traumatizada e não saiu com mai

posso imaginar o sorriso d

que já estamos quase chegando, então decid

ar na bolsa, quando ouço a sua vo

sua amiga para evitar a minha companhia. — ele

port

bém ficaria ao ouvir de alguém tal afirmação que só pronuncia palavras de ódio. É realmente surpreende

— eu o ouç

ogo a cabeça

ijo estalado no rosto seguido de um beijo quente em Christo

al acompanhado de um belo jovem de olhos e cabelo escuros,

o tudo de propósito, ela sempre diz que eu preciso

e um namorado, e às vezes tenho a impressão de que a minha mãe nunca entenderá isso. Minha mã

er um bom garoto. Ele tem um papo legal e me faz rir de algumas piadas que conta. Sempre admirei isso nas pess

muito gato, é educado,

tir que o jantar não

Reclame seu bônus no App

Abrir