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Me apaixonei pelo meu amigo mafioso

Me apaixonei pelo meu amigo mafioso

Taise Alves

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61
Capítulo

Massimo Greco tem 30 anos e se tornará o novo Capo da máfia onde seu pai é o Don mas para isso precisa se casar, mesmo sendo contra essa regra. Alena Giordano é uma jovem de 19 anos que trabalha como garçonete em um bar para ajudar nas despesa, mas sua tia a expulsa de casa. Os outros dois se conhece após a volto de Massimo a Sicília e se tornam amigos logo de cara, Massimo precisa de uma esposa e não sabe onde encontrar e não aceita que seja as filhas dos homens da organização e Alena precisa de uma nova casa. Então sua irmã tem ideia de juntar o útil com l agradável e dá a ideia dos dois se casarem de mentiras e resolveria o problema deles. Mas será que eles só ficaram na amizade depois que começarem a viver juntos?

Capítulo 1 Massimo Greco

Eu sou Massimo Greco, o soldado mais temido da nossa organização, filho mais velho de Riccardo Greco Don da máfia Siciliana e estou preste a me tornar um cara com uma posição mais forte na máfia, mas não tão forte quanto a do meu pai. Ele que manda na porra toda, em quase todo território da Sicília, mas nem sempre foi assim ele se tornou Don depois da morte do meu nonno, que comandou por décadas e já faz alguns anos que está nessa posição, lembro-me que eu já era nascido e não tinha mais que cinco anos quando se tornou o novo Don.

Também tenho meu irmão Marino Greco que é mais novo que eu, somos os dois soldados e iniciamos cedo. Eu entrei tinha apenas quinze anos e Marino logo depois pois papa dizia que quanto mais cedo aprendemos no nosso mundo mais saberíamos nos defender na vida. Mammina não queria que fosse introduzido na máfia, mas não tinha para onde correr quando se nasce dentro de uma e eu entendi isso cedo e confesso que sempre gostei disso tudo, de bater, machucar, sangue, torturar, era uma adrenalina muito boa.

Estou prestes a completar meus trintas anos e na melhor fase da minha vida porém não esperava o que estava prestes a acontecer e virar tudo de cabeça para baixo mais antes preciso contar uma coisa de um ano atrás.

Um ano atrás

“Acabo de passar pela porta da frente da casa dos meus pais após passar quase seis vezes fora em uma missão bem complicada que foi bem sucedida. Tudo estava do mesmo jeito de quando sair em janeiro e a casa estava um verdadeiro silêncio que não era natural, caminho até o escritório do meu papa e não encontrou ninguém, sigo até a cozinha e vejo apenas a governanta da famiglia.

- Anna onde está todo mundo? – a mulher se vira de uma vez deixando cair tudo que estava em suas mãos.

- Mais que susto menino – leva a mão ao coração – quer me mata de vez?

- Desculpa Anna, não foi minha intenção – dou risada.

- Quanto tempo – ela diz e vem na minha direção – achei que não fosse voltar mais – me abraça.

- Achando que ia se livre de mim assim tão fácil? – brinco e ela sorrir – Onde está meu pai? Todo mundo?

- Foram jantar fora, acho que ninguém sabia que você voltaria hoje – diz se abaixando para recolher tudo que foi ao chão.

- Bem minha surpresa não deu muito certo – sorrio e ela me devolve.

- Gostaria de comer algo meu menino? – Anna pergunta carinhosa.

- Vou tomar um banho e já desço para comer – falo já me retirando quando sinto meu celular vibrar.

Vejo o nome do meu melhor amigo piscar na tela e sorrio.

- Andrea – digo seu nome, Andrea além do meu melhor amigo é um dos nosso seguranças. Nos tornamos amigos depois que voltei do meu treinamento para a máfia e ele já era soldado há um ano a mais que eu e logo depois se tornou segurança de confiança do meu pai.

- Max – ouço o apelido que ele me deu.

- Que milagre é esse que está me ligando? – pergunto já passando pela porta do meu quarto na casa dos meus pais.

- Ah cara as coisas aqui na Sicília anda uma loucura, sofremos dois atentado esses dias mas não conseguiram destruir nada e acabei não conseguindo mais te ligar – começo a desabotoar minha camisa.

- Atentado? E já sabe de onde veio?

- Não! Mas conhece seu pai está investigando.

- Don sendo Don – damos risada.

- Quando volta? – Andrea pergunta e olho pela janela, está uma noite tranquila e até que quente.

- Já voltei – sorrio.

- Quando?

- Acabei de chegar na casa do meu pai – volto a olhar para dentro do meu quarto – vamos nos encontrar? Não tem ninguém em casa e preciso bebe alguma coisa, aquela porcaria dos Estados Unidos não devia chamar de bebida – ele rir.

- Claro Max, só preciso finalizar uma coisa antes e nos encontramos na boate – fico pensativo, não queria ir para a boate, queria beber e não estava afim de ver ninguém conhecido.

- Pode ser em outro lugar? Não estou afim de ver ninguém ainda – falo.

- Sim, tem um bar que abriu recentemente próximo a sua casa, te mando o endereço por mensagem e nos encontramos lá – confirmo e Andrea desliga.

Vou direto para o banheiro, precisava muito de um banho e roupas limpas. Também precisava de uma boa mulher, pois estava sofrendo das bolas roxas de tanto tempo que não transava com alguém e eu resolveria isso no final da noite. Finalizei meu banho, coloquei uma calça escura e uma camisa social preta, não fiz a barba pois aderir deixar ela um pouco a mostrar no meu rosto, meus cabelos estavam baixo, passei perfume, coloquei um dos meus relógio que estavam ali e sair. Anna tinha preparado um lanche pra mim e comi mesmo sem fome para não fazer desfeita da mulher. Meia hora depois sair ao endereço que Andrea havia me mandando por mensagem.

Cheguei em frente ao bar que não parecia com nada que foi aberto recentemente e sim que era bastante antigo. Dou risada e passei pela porta, estava tendo um show ao vivo, uma música lenta para um bar como aquele. Existe dois balcão com duas atendentes em cada um e outras duas que trabalham servido as mesas. Me aproximo do balcão do fundo para ficar discreto e me sento. Não tinha ninguém ali no momento para me atender e aproveito para mandar mensagem para Andrea falando que estou no balcão do fundo e enquanto digito vejo uma sombra em seguida de uma voz feminina.

- O que gostaria de beber?

- Um whisky duplo por favor – ergo a vista e vejo um par de olhos castanhos me encarar.

- Já trago – sorrir e afasta.

Admiro a jovem pois é isso que ela é, uma jovem e podia jurar que ela devia ter uns dezoito anos e muito bela. Viajei admirando a beleza dela e franjo a testa quando vejo duas dela.

- Caralho nem bebi ainda e já estou duplicando as coisas – balanço a cabeça e volto a olhar meu celular quando escuto a voz do meu amigo.

- Falando sozinho? – me viro para ele e me levanto para nos abraçar.

- Andrea – sorrimos e voltamos a nos sentar.

- É que.. – penso olhando na direção de onde a moça foi e prossigo – eu nem bebi ainda e do nada vi duas da jovem que me atendeu – vejo ela voltando enquanto Andrea rir da minha cara.

- É porque tem duas – ele diz e a jovem já se aproximou – Aleda ou Alena? – vejo ele falar com a jovem.

- Ah Andrea – sua voz doce diz.

- Alena – ele diz e vejo sorrir – vejo que já conheceu o meu amigo.

- Pra falar a verdade não – ela responde – Acabei de atende-lo – ela olha para mim – eu sou Alena, prazer – diz e sorrir.

- Massimo – digo.

- Massimo do filho do.. – ele pausa.

- Massimo Greco – vejo ela fazer um o com a boca.

- Já ouvir falar de você – ela diz depois de uma tempo.

- Espero que bem – brinco e ela me olha sorrindo timidamente.

- O de sempre Andrea? – fala com meu amigo.

- O de sempre Alena – Andrea responde e ela se afasta ainda me olhando.

- Essa menina não é jovem demais para está trabalhando em um bar? E que história é esse que tem duas? – olho confuso para meu amigo enquanto bebo meu whisky.

- Alena tem dezoito anos – como suspeitei – ela tem uma irmã gêmea, mas já aviso que ela é bem diferente uma da outra, Alena é um doce já Aleda é pavio curto – dou risada.

- Gosto das difícil – digo – mas não gosto de mulher tão jovem assim – finalizo e meu amigo rir.

- E Alena não precisa de mais problema na vida dela.

- Vejo que você conhece bem essa menina – pontuo.

- Vamos se dizer que sim.

Meu amigo me contou um resumo básico sobre como conheceu a jovem e também me contou sobre algumas coisas que estavam de fora. Saímos do bar já era um pouco tarde e eu me sentia um pouco bebado e Andrea como segurança e amigo meu me deixou em casa. No dia seguinte vi toda a minha família e deixei meu pai a par de tudo que foi feito no Estados Unidos, Marino estava em um missão de carregamento então eu não o vi naquela semana. No fim de semana seguinte voltei novamente ao bar onde Andrea me levou quando cheguei e mais uma vez dei sorte de ser atendido por Alena.

- Você voltou.. – ela diz assim que me ver.

- Sim, gostei do lugar – minto.

- Você não tem cara de que gosta esse tipo de ambiente – ela diz e dou uma risada.

- E tenho cara que gosta que tipo de ambiente?

- Restaurante, vinho e uma boa companhia – ela diz e logo vejo que ficou vermelha – oh, me desculpe pela a ousadia.

- Não, tudo bem. Eu também posso ser esse cara que você falou – solto.

- O mesmo da outra vez? – fico confuso com a pergunta e junto a sobrancelha – a bebida.

- Ah sim, sim, claro – falo e vejo ela se afastar.

Aquele dia eu estava sozinho e o bar também estava mais tranquilo o que pude conversar bastante com a jovem. E foi assim durante todo final de semana sexta e sábado eu sempre estava lá pra conversar com ela e até conheci a Aleda que realmente era azeda”

Ano Atual

Na posição onde eu estava prestes a ocupar exigia algo de mim que não estava disposto a abrir mão. Minha total liberdade. Mas para se tornar o novo Caporegime da Catania na região da cidade siciliana, tinha que me casar, uma regra idiota do conselho, onde até hoje não entendi o porque de toda essa idiotice. O que um casamento resolveria na máfia? Além da merda de uma aliança? Meu pai dizia que sendo casado passaria a ser mais respeitado pelo os demais. Uma grande mentira pois o que todos sabia no nosso mundo era que o casamento servia como moeda de troca ou aliança e nesse ponto não via como moeda de troca e não sabia onde meu pai queria chegar com isso.

Todos estão sentados na mesa do conselho da nossa famiglia reunidos para essa minha “questão” que ainda não foi resolvida desde então e eu odiava essa parte. Nunca, nunca mesmo entendi e nunca vou entender o porque de ter que se casar antes de assumir um cargo ou assim que assumir para sentar em qualquer uma dessas cadeiras ao meu redor. Eu pouco me importava, eu nunca me importei com essa cadeira que estão querendo me ver sentado, eu sabia que de qualquer maneira um dia eu me tornaria um Don, sendo o primogênito do meu pai, mas ainda não estava preparado para tal e meu pai estava muito bem de saúde para mim me preocupar com tal coisa.

Semana passada meu pai que é o Don da nossa organização soube da morte do nosso antigo caporegime que foi pego em uma emboscada do nossos inimigos, os russos. Malditos dos russos. Mas também não entendo como que um Capo cairia numa cilada tão fácil assim? E tão desprevenido. Muito estranho. Para algo que foi planejado bem e como se soubesse que ele estaria ali, a hora e o momento exato.

Eu estava satisfeito na posição que estava até essa merda acontecer e meu pai e meu tio que é seu consiglere, Giuseppe, disserem que estava na hora de eu assumir uma posição maior, já que eu fazia meus serviços melhores do que os outros. Isso eu precisava concordar com eles. Mas não vinha a questão pois eu sempre fui um bom soldado e estava bem com isso.

Eu não estava preparado ou pelo menos não me sentia assim mas ao ver deles eu estava mais do que pronto, afinal todos temia ao assustador e temido Massimo Greco, filho do Don e o futuro Don. Eu não deixava ponta solta e não vacilava em nada quando era mandado em uma missão. Tortura para obter informação era comigo mesmo e todo mundo saiba que eu nunca deixava ninguém vivo para contar a sua versão da história. Eu não sou ruim, não com minha família, amigos e próximos, mas com os inimigos eu não me controlava e não tinha dó, ainda mais quando eles interceptavam em algum carregamentos importantes. Ainda mais no nosso território.

Fui criado para ser assim ruim e impiedoso na rua, mas um homem honesto e amoroso em casa, minha mãe me criou com muito amor e me ensinava sempre a ser bom com mulheres e a famiglia, meu pai me ensinou a ser um asco, ruim e sem coração com que merecesse. Não foi diferente com meu irmão.

Meu pai me enfiou em uma furada das grandes e eu teria que abrir mão da minha liberdade, das minhas noite de bebedeiras e putas para me prender a uma só. Era só o que me faltava. Tudo que eu menos queria no momento era arrumar uma mulher para encher a porra do meu saco, ainda mais uma das filhas desse monte de merda que estão na minha frente. Consigo ver em cada um dos olhares que queriam uma aliança mas não esperava ser eu, o temido Massimo. Não deixo de sorrir de canto.

Lembro do dia que meu pai e o meu tio Giuseppe falaram:

- Max meu filho você tem que se posicionar e passou da hora de amadurecer e sossega esse rabo. Tem quase trinta anos e nem uma esposa tem, está na hora de ajeitar sua vida rapaz – meu pai sempre me chamava assim quando queria algo de mim.

- E quem disse que eu quero me ajeitar? – disse ainda não aceitando bem o que eles queriam – Estou bem do jeito que estou pai, não preciso de uma mulher para ser feliz, muito menos para querer cuidar da minha vida e se meter onde não deve, fora que seria um problema pois além de me proteger desse monte de merda teria que proteger mais alguém além de mim – eu vi a fúria nos olhos dele e eu só podia falar com ele assim em casa, fora dela lhe devia respeito igual os demais.

- Massimo seu pai está certo sobrinho, essa posição é excelente para você e não vejo outra pessoa adequada pra isso – meu tio fala.

- Eu não tenho escolha não é? – lembro que perguntei – Pelo menos poderei escolher a minha esposa ou isso também tem que ser feito por vocês? Pelo conselho? – Vejo tanto Riccardo Greco quanto Giuseppe Greco se olharem.

- Temos umas escolhidas filho, mas vamos deixar você escolher – ouço meu pai falar.

- Porque não o Marino? – refiro meu irmão dois anos mas novo que eu.

- Massimo a hierarquia passa de geração por geração, dos mais velho para o mais novo – meu tio Giuseppe fala.

- Tá, tá, já entendi – falo irritado feito um menino fazendo birra – Eu preciso pensar.

- Você não tem tempo filho, o conselho está em cima querendo saber logo quem vou colocar no lugar de Tommaso, já marcou uma reunião para depois de amanhã – Que inferno. Xinguei mentalmente, eles me deixaram sem saída. Não me deram tempo para pensar.

- Eu preciso pensar – falo já me levantando e indo em direção a porta do escritório que meu pai tinha em casa.

- Eu preciso de uma resposta ainda hoje Massimo – ouço meu pai dizer atrás de mim e antes de fechar a porta digo.

- E você terá Riccardo - saio batendo a porta

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