Lembrando o passado
Nascida numa cidade grande, com grandes oportunidades, fiquei órfã de mãe com apenas 1ano e 8 meses.
Meu pai trabalhava numa empresa de aviação e teve que contratar uma babá porém um sobrinho que se chamava George com apenas 11 anos quando foi ver o tio e a pequena prima ficou horrorizado quando viu que a criança estava toda suja e com fome, pois a babá aproveitava a ausência do pai da criança para maltrata la .
O menino que tinha um excelente coração não resistiu e pegou a pequena e a levou para casa, e implorou para sua mãe cuidar dela prometendo também participar dos cuidados com a criança.
Chegando de viagem o pai da pequena Adriana, descobriu o que realmente estava acontecendo e demitiu a babá e foi atrás de sua filha. Esta por sua vez sentia muita falta do seu pai, então quando ele chegou ele falou
-Bom dia Maria, gostaria de antes de tudo agradecer por ter resgatado minha filha e pedir desculpas pelo inconveniente pois sei que você trabalha fora e não pode faltar o trabalho pra ficar com minha bebê, mas estou muito grato
-Na verdade não foi eu que a busquei ,foi George, como ele chegou aqui chorando com a menina e a Conceição também se prontificou a ajudar acho que seria melhor ela ficar conosco até ela crescer mais um pouco.
-Tem certeza que não vai atrapalhar vocês?
-Sim tenho vamos contratar alguém pra cuidar dela e como você sabe o George vai ficar de olho e também, estarei sempre em casa após o trabalho. A moça lá se aproveitava que você viaja a trabalho e fica dias fora
Então Tião disse
-Eu vou pagar as despesas que vocês tiverem com a menina e venho ve la sempre que puder
E assim ficaram de acordo e parecia que tudo estava indo muito bem
Adriana foi crescendo e se desenvolvendo,sendo uma criança até muito levada tendo desenvolvido uma ligação de irmã com George e vice-versa a ponto de mesmo ele ser 10 anos mais velho já sendo um rapaz ele costumava levar a pequena para ir ao jogo de vôlei, praia com os amigos e até ensaios de samba pois ele desfilava no Carnaval do Rio de Janeiro, geralmente ele a levava . Conforme Adriana foi crescendo ela meio que não entendia algumas reações de sua tia que por ter sido criada desde bebê a chamava de mãe.
Este era um mistério pra ela, quando seu pai chegava para lhe ver ou buscar pra passar uns dias com ele, ela dizia coisas como que se eu fosse morar com ele ele iria me matar ou me maltratar deixando ela com medo, porém nada disso acontecia e ela até não queria que ele fosse embora, sendo assim ela apanhando de sua própria tia quando ficava sozinha com ela
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