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 O bebê do meu cunhado

O bebê do meu cunhado

Luly Rose

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94
Capítulo

Por que nos apegamos ao que nos machuca? Helena está desesperada, precisa de dinheiro para pagar suas dívidas que crescem cada vez mais desde que ficou órfã e precisa cuidar do irmão mais novo que adoece com frequência. Cargo como secretário presidencial da INDUSTRIAS ALLER S.A. Isso poderia mudar sua vida, mas Helena nunca pensou que um requisito essencial seria ter que aturar diariamente o CEO da empresa, Sebastián Aller, filho mais velho e herdeiro de quase todo o patrimônio, além de ser um homem arrogante e ogro narcisista. O desejo de Helena por uma vida melhor se cruzará com os desejos de Sebastião, que se alegra com o aumento de sua riqueza ao se unir a um casamento arranjado com sua nova esposa europeia, até que uma nova cláusula no contrato que seu advogado esqueceu apareça como uma pedra. Em seu caminho, Sebastián teme não conseguir atender a essa nova exigência, perdendo tudo e deixando seu invejoso e ressentido irmão mais novo, Alan, como o novo CEO, que fará todo o possível para destruir sua vida. Será Helena quem ajudará Sebastián a cumprir esta cláusula? Helena não sabe até onde irá para garantir que o irmão tenha uma vida melhor.

Capítulo 1 Entre a vida e a morte

- Isso é ridículo! - gritou o filho mais novo da importante família Aller ao advogado e ao irmão mais velho, Sebastián Aller, que sorria satisfeito com a nova notícia enquanto via o irmão ficar vermelho como um tomate de raiva.

-Sinto muito irmãozinho, mas essas são as últimas palavras do nosso querido e falecido pai. - ele zombou dele.

-Mas isso não pode ser verdade! Papai ficou maluco se achou que seria uma boa ideia deixar o emprego para você - protestou ele - Você é um inútil! Você gasta todo o nosso dinheiro com mulheres, álcool e carros luxuosos. Você não tem ideia de como administrar uma empresa! Eu deveria ser aquele que tem aquele lugar! - gritou ele, batendo na mesa de vidro do escritório de advocacia.

Sebastián, o filho mais velho e novo herdeiro de mais da metade da riqueza que seu pai adquiriu com sua empresa de tecnologia, sorriu divertidamente sem dizer nada, sabia que havia vencido esta batalha. Ele não se importava que seu irmão chorasse e chutasse, ele não lhe daria mais um centavo.

"Sinto muito, Sr. Aller", respondeu o assustado advogado a Alan "Mas estes são os desejos de seu pai, para você 35 por cento da renda e para seu irmão Sebastian 65 por cento e a posição deixada livre pelo falecido Sr. Aller. – Disse ele revisando os documentos.

-Você vê, irmãozinho? "Papai sabia quem era o mais competente dos dois", disse ele, alargando o sorriso e mostrando os dentes brilhantes e brilhantes que pareciam de marfim.

"Tem mais uma coisa", disse com medo o homem magro e esquelético, que parecia um inseto ao lado dos dois adônis à sua frente.

-O que foi?- Perguntou o mais velho dos irmãos impacientemente, ele queria sair dali o mais rápido possível, odiava reuniões e burocracia, simplesmente o entediavam. Ele mal podia esperar para ter tudo sob seu poder e na carteira.

-Para receber a herança e manter o cargo de CEO da Aller Industries, ele deve se casar com a mulher que seu pai concordou em seu testamento. Acreditava firmemente na família e nos costumes, não queria deixar uma má imagem para a sua empresa.

Os dois irmãos ficaram atordoados, mas Sebastian ainda mais, que nunca fora um homem de uma mulher só e não tinha planos de ser acorrentado a um casamento arranjado com uma mulher insuportável e caprichosa que certamente o deixaria infeliz.

"Isso está ficando interessante", exclamou Alan divertido, sabendo que seu irmão não poderia aceitar aquela cláusula.

"Cale a boca", rosnou o irmão mais velho.

-Caso isso não seja cumprido, o Sr. Alan será quem herdará a posição e a maior parte dos lucros.

-Chega de fofoca e me diga de uma vez por todas quem vai ser a mulher que terá a sorte de se casar comigo.

Alan revirou os olhos, o advogado pegou o testamento e leu em voz alta:

-Senhorita Katlyn Walker, herdeira e proprietária da maior empresa de cosméticos da Europa.

Os dois irmãos ficaram sem palavras ao ouvir o nome da noiva de Sebastian.

Para o novo herdeiro, casar já não era uma ideia tão má, aquela mulher dormia em colchões de euro, se ele combinasse a sua riqueza com a dela seria um milionário nojento, não teria limites. Pensou, saboreando e imaginando suas novas aquisições para quando se casar.

Mas Alan, que pensava que seu irmão finalmente receberia o castigo que merecia, agora queria matá-lo. Porque sabia perfeitamente quem era aquela mulher, amava-a desde que se lembrava e imaginou, uma vez morto o pai e com o poder nas mãos, pedi-la em casamento. Mas agora seu irmão iria tirá-la dele, a mulher dos seus sonhos! Ela não podia permitir que aquele idiota colocasse as mãos em uma mulher tão bonita e prestigiosa quanto ela.

Alan levantou-se da mesa de conferência, derrubando bruscamente a cadeira.

"Onde você vai, irmãozinho?" ele perguntou com um tom insuportável e irritante.

-Não tenho mais o que fazer aqui, aproveite suas riquezas irmão, espero que a vida te dê o que você merece.

-Espero o mesmo, irmãozinho. –

Alan saiu do escritório, batendo a porta com força.

"Cuide de toda a papelada e do compromisso", ordenou ao advogado. "Preciso arrumar meu novo escritório." Ele sorriu vitorioso.

Afinal, aquele velho arrogante e narcisista era bom em alguma coisa. Ele disse para si mesmo, pensando em seu pai, a quem ele nunca tolerou na vida.

-Obrigada por cuidar dele, sério, a babá não quis vir porque foi sem avisar e...

-Está tudo bem Hele, não se preocupe. E vá rápido porque você não vai conseguir chegar à entrevista.

Helena De Luna sorriu para seu melhor e único amigo David, ela não sabia como agradecer por ter concordado em cuidar de seu irmãozinho no último minuto. Desde que o pai deles morreu de uma doença grave, eram apenas os dois contra o mundo. Lucas havia se tornado como um filho para Helena, mas essa responsabilidade também havia sido muito difícil para ela, pois o pequeno era uma criança muito delicada que adoecia regularmente, tendo que correr várias vezes por mês para o hospital e deixando dívidas avultadas. Eu não tinha ideia de quando poderia pagar.

Mas hoje eu tinha alguma esperança, pois tinha descoberto na internet que procuravam uma nova secretária para o novo CEO de uma empresa de tecnologia que eu não tinha ideia, mas parecia que pagavam bem, e eu precisava muito do dinheiro.

"Obrigado, David, obrigado!" Ele disse, pulando em cima dele e abraçando-o com força.

O jovem riu da atitude infantil da amiga, mas gostando do abraço, então a soltou, embora realmente não quisesse.

-Se apresse. - ele ordenou com um sorriso.

Helena beijou na testa o irmãozinho que estava no chão brincando com seus brinquedos antigos.

-Seja bom com David, ok? Em um momento volto.

O menino assentiu sem parar de brincar.

"Chame-me de qualquer coisa", disse ele ao amigo antes de sair.

-Sim, sim, vá embora imediatamente!

Helena sorriu para ele e saiu correndo de seu pequeno apartamento no centro da cidade.

A jovem corria com o coração na garganta, o ônibus demorou mais do que o esperado para chegar e chegou bem na hora.

Ele viu o grande prédio com milhares de janelas e muitos andares que ficava na calçada em frente e que tinha uma grande placa iluminada que dizia "INDUSTRIAS ALLER S.A.".

Ela atravessou a rua, mas como sempre foi uma mulher desajeitada e distraída, ficou com o tornozelo torto porque não estava acostumada com sapatos de salto alto e caiu de quatro no cimento duro da rua, arranhando o joelho e manchando o rosto. joelho com água suja retomado.

-Droga!- ele sacudiu o papel que agora estava estragado e pouco apresentável.

Ela tentou se levantar com dor quando ouviu o barulho dos pneus.

Tudo aconteceu muito rápido, ela viu como um veículo preto de última geração se aproximava dela em alta velocidade e parecia que não conseguiria parar.

Helena não fez nada além de fechar os olhos com força e pensar em como seu irmão mais novo se amava sem ninguém neste mundo.

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