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O CEO É O PAI DO MEU FILHO

O CEO É O PAI DO MEU FILHO

VicFigueiredo

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Capítulo

Tudo o que ela lembrava sobre o homem era sua marca de nascença e uma tatuagem nas costas, então como ela iria encontrá-lo? Sua família a rejeitou e ela teve que lutar sozinha para criar seu filho, fruto daquela noite, mas depois de perder o emprego pela décima vez, sua amiga a indicou para ser babá do filho do CEO, mas o que ela não sabia era que esse belo CEO que havia perdido a esposa era na verdade o mesmo homem de anos atrás. "Eu finalmente encontrei você!"

Capítulo 1 Quem é ele

- Me desculpe, mas você disse que é mãe? - O entrevistador perguntou.

- Sim, por que?

- Infelizmente, por ser uma vaga que exige 100% de comprometimento, não podemos contratar uma pessoa que tem filho. - O entrevistador respondeu,e sussurrou algo no ouvido do segurança. - O Sr. Elias vai te acompanhar até a porta, agradecemos seu interesse.

Eliza sorriu sem graça, e se levantou da cadeira, totalmente incrédula com o que aconteceu agora.

Por ela ser mãe, não era considerada competente?

Desde que sua vida deu uma volta de 360º à quatro anos atrás, ela nunca mais conseguiu se recuperar.

Ela precisava urgentemente de um emprego, e por mais que procurasse, todas as respostas eram: Não. Afinal, quem iria querer contratar uma uma mulher de 27 anos, que apenas se formou no ensino médio e já é mãe?

- Então, me diga, o que vai fazer? - Sabrina falou se sentando ao lado da amiga, e se sentindo impotente, pois sabia que sua melhor amiga precisava de ajuda, e a quatro anos atrás, ela conseguiu tirar ela da frente da morte, mas ainda não era suficiente.

- Eu realmente não sei, amiga. - Eliza suspirou fundo. - Deus me deu um filho maravilhoso, mas eu não sei se sou a pessoa certa para ele, eu mal consigo parar em um emprego e ter um pagamento inteiro, então, me diz, o que fazer? - A encarou. - Por que Deus me odeia tanto? E para ajudar, me deu a pior família que uma pessoa poderia ter?

- Não fique assim, lembre-se que você ainda tem eu, e que meu pagamento é o suficiente para manter a casa sem preocupação, eu sei que quando Arthur crescer, ele vai ver a mãe maravilhosa que tem! - Ela falou tentando animar Eliza.

- Mas, eu não acho justo, eu quero te ajudar, e também, quero alugar um lugar para mim, faz 4 anos que estou roubando seu espaço, e não gosto disso, você também tem que ter uma vida, trazer namorados para sua casa, sei lá! - Respondeu Eliza e Sabrina deu risada da crise da amiga.

- Mudando de assunto, mas não mudando tanto assim, por que acho que tem algo haver, você se lembra do meu chefe gatão que perdeu a esposa a pouco tempo? - Ela começou falando atraindo a atenção de Eliza. - Na verdade, é o meu único chefe, então, você sabe.

- E o que seu chefe gatão tem haver com a minha vida e a tragédia que ela se tornou? - Perguntou Eliza confusa.

- Tem tudo haver amiga! - Ela respondeu animada. - Pois bem, ele está procurando uma babá para cuidar do filho dele, parece que a mãe dele, a Dona Cinthia, exigiu que o filho tivesse ajuda para criar o menino, já que ele estava se sobrecarregando com os afazeres domésticos e tudo mais. - Eliza a encarou com um sinal de esperança. - E bom, ele fez teste com 3 babás diferentes, mas parece que nenhuma deu conta, ou melhor, nenhuma conseguiu conquistar a confiança do pequeno Brian, parece que ele ainda sente muita falta da mãe.

- Tá, mas e ai? Significa que tenho um emprego à vista? - Perguntou animada. - Se ele for igual ao Arthur, eu consigo cuidar de uma criança, não deve ser tão difícil assim!

- Eu conversei com ele sobre você, falei que tem um filho e que sabe cuidar de crianças, então, ele pediu que amanhã você fosse na empresa e conversasse com ele. - Ela falou animada, e Eliza pulou em cima dela feliz. - Então, tente pensar em meios de fazer o filho dele te aceitar, ele tem 3 anos, então, tem quase a mesma idade do seu filho.

- Obrigada amiga, por me ajudar sempre que penso que estou perdida, você sabe como tem sido difícil criar Arthur, ainda mais na ausência do pai dele. - Suspirei fundo relembrando um pouco das memórias que me vinha na cabeça.

- Você realmente não lembra nada do pai do Arthur? Nome? Apelido? - Ela perguntou e Eliza apenas negou com a cabeça frustrada.

- Já te disse que tudo que lembro é da marca de nascença e a tatuagem nas costas. - Respondeu, e ela pareceu pensar um pouco, como se lembrasse de algo. - O que foi? O que passou na sua cabeça?

- Não é nada demais, é que meu chefe tem uma marca de nascença no peito também, mas não sei se ele tem tatuagem. - Ela falou, e Eliza deu risada. - O que foi? Acha que não é possível? - Eliza negou com a cabeça.

- Sim, eu acho! - Respondeu. - Aquela festa foi definitivamente uma loucura, eu ainda acho que com certeza colocaram algo na minha bebida, por que eu não me lembro absolutamente de nada. Eu acredito que tudo que aconteceu naquela noite, meus pais estão por trás disso. - Eliza falou se lembrando daquela noite, na verdade, foi a última noite como herdeira Muller.

- Seus pais? - Ela perguntou surpresa. - Você realmente acha que eles seriam capazes disso?

- Sim, Sabrina, você sabe que eles queriam desde o início que minha irmã assumisse tudo, ela sempre foi melhor que eu em tudo, e quando fui embora, foi literalmente um alívio para eles. - Respondeu. - Mas, se eles acham que isso vai me colocar para baixo, estão completamente errados, e quem está perdendo um neto maravilhoso é eles. - E Eliza olhou para o sofá ao lado, onde Arthur dormia tão calmamente que dava até medo de acordar. - Eu vou levar ele para cama, mas antes de ir, que horas devo estar na sua empresa? - Perguntou, pois pretendia ir quando Arthur fosse para escola.

- Vamos juntas! - Ela respondeu. - A gente deixa o pequeno na escola, e depois seguimos para minha empresa, pode ser? - Ela falou e Eliza assenti com a cabeça, pegou Arthur no colo e seguiu para o quarto. - Boa noite! - Ela gritou.

- Boa noite! - Respondeu, afinal, o apartamento não era tão grande, então ela claramente podia ouvir.

Na época que Eliza veio morar na casa de Sabrina, ela tinha prometido ficar apenas um mês, mas desde então, quatros haviam se passado, e ela não conseguiu sair de lá.

Ela precisava dar um jeito na sua vida, e também, aliviar o fardo da amiga.

Ela iria se reerguer sem ajudar de sua família, e a vingança, é um prato que se come frio.

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