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Beleza Perigosa

Beleza Perigosa

Keullyy

4.8
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Leituras
37
Capítulo

Em um mundo onde as aparências muitas vezes enganam, todos à volta acreditam que ela é apenas uma mulher inocente e frágil. No entanto, por trás da fachada delicada, esconde-se uma beleza perigosa, dotada de força e determinação que desafia todas as expectativas. Do outro lado, temos Adam, um homem de duas faces. À sociedade, ele se apresenta como alguém inocente e alegre, enquanto, nos bastidores, revela-se um CEO dominante e frio, capaz de eliminar seus inimigos sem qualquer piedade. Quando o destino entrelaça suas vidas, tudo muda. A chegada dela transforma a ordem estabelecida, desencadeando sentimentos até então desconhecidos em Adam. O homem que nunca experimentou o verdadeiro significado do amor vê-se consumido pelo desejo de tê-la sempre ao seu lado. "Por trás das máscaras que usamos, podem existir os mais profundos e inesperados sentimentos."

Capítulo 1 Aurora Thompson

Aurora Thompson

— Tenho 24 anos e moro com a minha mãe em um apartamento. Vou contar um pouco da história dos meus pais, não é uma das melhores agora...mas no passado era. Eles são separados, o meu pai se chama Luciano Feng, que traiu a minha mãe com a melhor amiga dela que hoje é casada com ele, posso dizer que a Mendy é uma mulher muito nojenta e não gosta de mim e muito menos eu! Ela só está com o meu pai por dinheiro esperando dar o bote na hora certa, é a pior da cobras que eu já conheci. O Luciano é o chefe da empresa Feng que atualmente não está nas melhores condições, a uns anos atrás a Mendy forçou o meu pai a me bater com um cinto e ganhei várias chicotadas nas costas só porque eu não queria dar dinheiro para ajudar a empresa dele, ele faz todas as vontades da mocreia até bater em sua única filha.

— Eu não tenho muito contato com ele e quando tenho nós brigamos ou eles ligam para comparecer a uma festa e no final tudo vira merda...

— Quando a minha mãe descobriu a traição do meu "pai" ela ficou arrasada, e não parava de chorar dia e noite e eu sempre apoiava ela. O Luciano pediu o divórcio e não deixou nada pra ela e com o tempo abrimos o nosso próprio restaurante e saímos daquela maldita casa, o horário funciona das 6 da manhã até às 10 da noite, a minha mãe me colocou como dona do restaurante, ma as vezes eu ajudo como garçonete.

— E essa é a famosa história dos meus pais....que me fez perceber que não devemos confiar nas pessoas porque sempre é você que se ferra no final, os homens.... são todos iguais, não estão nem aí pra você quando vêem um rabo de saia andando na frente deles, digo isso porque vi o quanto o meu pai mentiu para a minha mãe e mudou o jeito carinhoso para um grosseiro e distante, mas chega de contar a história deles porque a minha estará preste a mudar.

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✧3 de julho de 2025✧

Aurora

Acordo cedo, faço a minha higiene matinal e coloco uma saia preta não muito curta e uma blusa branca.

Não vou mentir, gosto de chamar atenção, mas nunca me entreguei a ninguém. Não deixo ir até o final, porque quero que a minha primeira vez seja com a pessoa que eu amo, se eu encontrar né?.

Desço ao restaurante da minha mãe e olho de relance para o relógio pregado na parede da escada que aponta 6 horas da manhã, moramos encima e ele é em baixo.

Começo a arrumar as mesas e passo pano sobre elas, limpo os vidros e o balcão, depois de terminar de ajeitar tudo abro o restaurante. Pego o meu tablet dando uma olhada nas notícias e caminho até o balcão e os meus funcionários começam a chegar

— Bom dia chefe!

Aurora: - bom dia!

— Bom dia chefia! — Cumprimento todos eles e os clientes começam a chegar, os meus funcionários começam a trabalhar.

O tempo se passa e olho a hora, o horário em que o restaurante fica totalmente lotado.

Rita: - chefe, na mesa três à um senhor que quer falar com você.

Aurora: - já estou indo Rita. — Saio de trás do balcão e caminho até a área VIP, onde está o homem, me aproximo da mesa onde se encontra um senhor de idade e um homem de cabelos castanhos, olhos azuis como o mar e ao mesmo tempo sombrios como a escuridão, ele está com uma máscara que cobre todo o seu rosto deixando somente os seus olhos e as sombrancelhas amostra, "Que gato! O pecado em pessoa. Eu adoraria...deixa pra lá".

Sem perceber mordo o meu lábio inferior e presto atenção as pessoas a minha volta, e depois nele que está concentrado no que está fazendo a sua frente. Me sento ao lado do velho desviando o olhar do gostosão a minha frente e o senhor se vira para mim esboçando um sorriso lindo e branquelo enquanto me cumprimenta.

Maurício: - prazer senhorita, me chamo Maurício Lu. — Estendo a minha mão devolvendo o seu gesto.

Aurora: - o prazer é meu senhor... Me chamo Aurora Thompson! A Rita me disse que você estava a procura do chefe desse lugar...

Maurício,: - estou mesmo, por acaso a senhorita sabe me informar sobre quem é o chefe?!

Aurora: - sou eu senhor! — Sorrio e o homem misterioso a minha frente levanta a cabeça me olhando da cabeça aos pés. Sinto um arrepio percorrer o meu corpo levantando os pelos da minha nuca, fazendo com que eu engula em seco. Só de sentir o olhar intenso a minha frente, o meu corpo clama por um desmaio e o mesmo volta ao trabalho como se a minha presença aqui não importasse.

Maurício: - bom.... eu nunca pensei que esse restaurante fosse dirigido por uma mulher. Você é muito bonita senhorita Aurora.

Aurora: - Obrigado senhor Lu, mais creio que o senhor não me chamou aqui para isso, não é mesmo?.

Maurício: - está certa Aurora, eu tenho uma proposta... não é a primeira vez que eu venho aqui e vejo o quanto esse restaurante é calmo e transmite paz, é uns dos meus principais motivos de vir aqui. — Ele me entrega uma pasta e a abro passando os olhos rapidamente sobre o que está escrito nela.

Aurora: - que proposta?! — Pergunto lendo a última página atentamente.

Maurício: - gostaria que você fosse a minha sócia... — Ele esboça um sorriso genuíno esperando a minha resposta.

Aurora: - e o que eu ganho com isso?. — O encaro já sabendo de sua resposta.

Maurício: - recursos e dinheiro.— Ele faz um sinal de dinheiro com a mão.

Aurora: - se eu aceitar não vai ser por causa do dinheiro, até porque tenho recursos suficientes para isso, mas será por outros motivos.

Maurício: - espero a sua resposta ansiosamente, obrigada pela atenção senhorita Aurora. — Me levanto retribuindo os seus agradecimentos.

Aurora: - obrigada senhor Lu! — Ele me entrega um cartão de identificação e me afasto voltando para o meu posto de antes.

Maurício: - ela é uma boa moça meu neto. — O senhor coça a sua barba suspirando e ajeita a sua postura. — está na hora de você se casar. — Adam para de trabalhar e olha seriamente para o seu avô.

Adam: - eu não vou casar vovô!! Às mulheres são um saco, e eu não tenho interesse nessa mulher, se a sua intenção for essa. — O meu avô bebe um pouco do café mudando de assunto.

Maurício: - você já resolveu o problema com família Feng??.

Adam: - irei resolver hoje a noite, se eles não tiverem uma solução, a sua empresa será minha.

Maurício: - toma muito cuidado com eles, AQUELA família é traiçoeira.

Adam: - eles que devem tomar cuidado. — Nos levantamos da mesa e ele paga a conta.

O meu motorista abre a porta do carro para o vovô e depois abre a minha e dá partida para a empresa.

No caminho para lá, me perco em pensamentos que são direcionados para aquela mulher linda, sem maquiagem, a beleza natural dela sem nenhum reboco foi o que mais me chamou atenção e ela me ignorou como nenhuma mulher fez antes. Confesso que falei que não estava interessado da boca pra fora, porque por dentro o meu coração bateu tão forte que eu pensei que ia ter um infarto. Sem falar das suas outras características, a sua boca, os cabelos castanhos e olhos verdes...

Sou desperto assim que o carro para enfrente ao nosso destino. Toco o meu rosto por cima da máscara, certificando que ela está ali, deis de pequeno eu uso isso, não gosto que vejam o meu rosto, até às mulheres que fico não deixo me beijar e nem tirá-la, mas quando sou o mocinho alegre, que encanta qualquer pessoa com a inocência eu a tiro e troco de roupa, me divirto de vez em quando, até hoje tem sido assim e ninguém descobriu.

Aurora

Começo a trabalhar e recebo uma ligação do Luciano já sabendo que vêm bomba, o atendo de um modo grotesco.

Aurora: - o que você quer?!

Luciano: - eu sou seu pai e exijo respeito menina malcriada!

Aurora: - você não é o meu pai a muito tempo e se sou malcriada foi porque alguém me criou desse jeito!

Luciano: - se eu estivesse na sua frente você iria apanhar...

Aurora: - ahh que pena... Diga logo o que quer, eu tenho trabalho a fazer.

Luciano: - venha aqui em casa, só contarei quando chegar. — Ele desliga sem me dar a chance de protestar, a mamãe aparece ao meu lado e abraço a mesma que me retribui.

Aurora: - bom dia mamãe. — Ela deixo um beijo na minha testa ficando ao meu lado e na frente do computador olhando a renda que fizemos esse mês.

Rebeca: - bom dia minha querida, o nosso restaurante está progredindo a cada dia.

Aurora: - é mãe... Eu tenho que sair agora, e queria saber se você pode ficar no meu lugar?.

Rebeca: - posso, aonde você vai?. — Ela me pergunta e omito a verdade.

Aurora: - vou ver se eu consigo entrar na escola para dar aula.

Rebeca: - que bom minha filha, vai lá, que eu cuido das coisas aqui.

Aurora: - eu não demoro, tchau dona Rebeca!

Rebeca: - cuidado garota! — Pego a minha bolsa saindo com a consciência culpada por ter mentindo pra ela, quando ela se separou do meu pai mudamos o sobrenome Feng para o de solteira que é Thompson, eu não chamo o Luciano de pai sei que ele não gosta, mas não estou nem aí.

Pego um táxi para a mansão Feng e em poucos minutos o motorista me deixa enfrente a sua casa, o pago e saio. Antes de entrar paro de andar e olho para a Mansão com o antigo brasão da nossa família, abro o portão e caminho até a casa, toco a campainha e a funcionária abre e me conduz até a sala onde encontro os dois sentados, a Mendy está vestida nem uma biscate, "como é que uma mulher velha pode se vestir desse jeito parecendo uma vadia?, Claro ela é uma!". Caminho até eles ficando de frente.

Aurora: - já estou aqui, digam logo o que quer. — Ele se levanta e tenta me abraçar, mas eu afasto o meu corpo.

Luciano: - você vai sair conosco hoje a noite.

Aurora: - eu não vou, tenho trabalho a fazer deferente da sua mulher que fica sentada no sofá o dia todo.

Luciano: - olha como fala da minha esposa! — Ele levanta a sua mão apontando o dedo na minha cara.

Aurora: - eu falo do jeito que eu quiser, o que foi?, A verdade dói não é mesmo?. — A Mendy se levanta e caminha até a mim e se joga nos braços dele.

Mendy: - deixe ela querido, a sua filha não merece o seu amor.

Aurora: - me poupe dos seus joguinhos Mendy, eu não vou a esse jantar com vocês e ponto final. — Me viro para sair e o meu pai aumenta o seu tom de voz.

Luciano: - esse jantar foi marcado para falar sobre o seu casamento!

Aurora: - casamento?... Eu não vou casar com uma pessoa que eu não conheço!

Luciano: - você vai sim, por bem ou por mal!

Aurora: - isso eu quero ver...

Mendy: - quer ver a sua mamãe sofrer?. — Me viro pra ela e vejo o sorriso cruel estampado em seu rosto.

Aurora: - se você esncostar essas mãos sujas na minha mãe eu não respondo por mim!

Mendy: - vá em frente e você não terá chances contra mim.

Aurora: - você que pensa assim, acha que uma mulher velha, cheias de rugas e a pele caindo aos pedaços, vai me colocar pra baixo?, Escuta

Mendy.... O mundo da voltas e todo mal que você fez a alguém vai voltar pra você em dobro. — Ela desfere um tapa em meu rosto o deixando todo marcado. "Ah Mendy.... só falta duas coisas pra eu acabar com essa sua raça". Finjo estar magoada e o meu pai desvia o olhar, eu sei que ele se sente culpado, mas tem medo que a Mendy fique triste.

Mendy: - escuta aqui garota, eu exijo respeito.

Aurora: - uma mulher como você não merece nenhum pingo de respeito. — Saio daquela casa e corro para o lado de fora, começo a andar rápido sem perceber que já passei por três quadras. Olho as horas no relógio e já são meio dia, "a hora passou rápido demais". Pego um táxi para o Union Square Park, esse é um lugar que gosto para afogar as minhas lágrimas.

Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.

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