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Meu Amado Vampiro II: Ramon e Dulce Maria

Meu Amado Vampiro II: Ramon e Dulce Maria

Keullyy

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26
Capítulo

Ramon, um vampiro atormentado por seu passado sombrio, se apaixona por Dulce Maria, uma jovem mortal. No entanto, ele luta contra seus instintos vampíricos para protegê-la. Ambos estão envolvidos em uma antiga profecia que pode mudar o equilíbrio entre vampiros e bruxas. Uma segunda guerra entre os vampiros e as bruxas se aproxima, e Ramon terá que enfrentar seus medos para ficar ao lado de seu verdadeiro amor. Uma promessa feita quando ela ainda estava no ventre de sua mãe, poderia colocar tudo a perder? Quem estava interessado na prometida que ele queria longe, quando descobriu a quem estava prometido? Terá que lutar para ficar ao lado do seu verdadeiro amor, aquela que você nega que ama. Façam suas apostas!

Capítulo 1 1 Capítulo

Melissa

Depois do Miguel ter nos proporcionado uma noite maravilhosa ao ar livre, voltamos para casa e encontramos o Ramon sentado no sofá pensativo e absorto em seu mundo.

Melissa: - O que você está fazendo aqui? - ele se levanta e vem até mim, perguntando.

Ramon: - Que história é essa de estar prometido a alguém? - isso só pode ser brincadeira, só pode.

Miguel: - Calma... O que aconteceu conosco, Melissa, é o mesmo que está acontecendo com você. - explico a ele que nega com a cabeça não acreditando.

Ramon: - A quem estou prometido?

Melissa: - Por favor, não faça nada impulsivo. - peço a ele e é a mesma coisa que nada. - Você está prometido a Dulce Maria, a filha do meu irmão... - Ele olha confuso para mim sem entender.

Ramon: - O quê?! Como assim? Ela é apenas uma criança... - a minha voz mal sai e bagunço os meus cabelos perdido.

Miguel: - Eu e Melissa éramos apenas crianças quando a promessa foi feita!

Ramon: - Mas com ela é diferente, eu tenho 4002 anos e ela vai fazer 4 anos Miguel, a p@rra de 4 anos!

Melissa: - Quando ela completar 18 anos, não haverá como evitar isso, você terá que aceitar de uma maneira ou de outra... - nossos filhos descem as escadas esfregando os olhos e resmungando ao mesmo tempo.

Mateus: - Mamãe, vocês chegaram tarde... - pego ele no colo.

Melissa: - por que os bonitos não estão dormindo ainda?

Aurora: - A gente estava esperando vocês...

Ramon: - É por isso que não consigo mais ficar com ninguém. - minha ficha cai, e eu estalo os dedos. - Como posso quebrar essa promessa?

Melissa: - Você não pode mudar o destino, Ramon. Se você o alterar, não só você sofrerá as consequências, mas nós também! - aviso-o antes que ele cometa essa loucura.

Ramon: - Droga, como posso estar prometido a Dulce Maria?! Por isso que sinto algo estranho quando brinco com ela, não é a mesma coisa com a Aurora.

Miguel: - Amanhã conversamos direito. Agora não é hora para discussões. Você pode dormir onde costumava ser o seu quarto. - toco o seu ombro e ele assente, se rendendo por completo. - Boa noite, meu irmão, pense com calma e não tome decisões precipitadas... - pego Aurora e subimos para o nosso quarto.

Ramon

Subo para o meu antigo quarto e me deito na cama, olhando para o teto. Por que tenho que estar prometido a uma criança? Eu sou um completo safado, e quando Dulce estiver mais velha, acho que não conseguirei me controlar. Prometido a uma bruxa com genes de vampiro... Por que não fui prometido a uma mulher como Melissa? Miguel teve tanta sorte em conhecê-la, mas com a Dulce é diferente. Me sinto um bobo quando brinco com ela.

"Dulce, não mexe assim com os meus sentimentos, não quero parecer um pedófilo que vai atacar a sobrinha da minha cunhada!" A repreendendo sabendo que ela nunca iria saber disso.

Levanto da minha cama e saio para caçar, só assim para apagar as memórias e surpresas de hoje.

✧⁠

Melissa: - Amor, você acha que Ramon vai fazer besteira? - me aninho em seus braços e sua mão fria acaricia as minhas costas.

Miguel: - Não, ele vai aceitar isso com o tempo, mas conhecendo-o bem, sei que quando Dulce estiver mais velha, ele a evitará o máximo possível. - o Ramon nunca foi de se prender a alguém e agora está amarrado a uma prometida. Ouço o seu suspiro e ela balança a cabeça concordando.

Melissa: - Ele não pode mudar o destino. - os olhos mais bonitos me encaram seriamente e o seu tom muda.

Miguel: - Eu sei disso. Se você e eu ficássemos separados, nosso destino seria outro, um mais doloroso... - a sua risada suave preenche o nosso quarto e acaricio o seu belo rosto.

Melissa: - Tomara que ele faça a Dulce feliz, senão, meu irmão vai matá-lo na primeira oportunidade!

⁠✧Anos depois...

Dulce Maria

Hoje é o dia em que eu finalmente completo 17 anos e estou cursando o segundo ano do ensino médio. Acordo cedo e olho para a foto que está sobre a mesa. Nela, estou ao lado do Ramon. Tiramos essa foto quando eu tinha onze anos. Toda vez que penso nele ou olho para essa foto, meu coração dispara. Eu sei que na minha família, todos são vampiros, exceto minha mãe e eu. Eles não podem nos transformar porque isso poderia desencadear uma segunda guerra entre os vampiros e as bruxas. Minha tia Melissa explicou isso para mim, e ela é metade humana e metade vampira. Eu admiro profundamente o amor entre Miguel e minha tia, eles passaram por tantas dificuldades e merecem ser felizes.

Tenho três primos: Mateus, que é frio e arrogante. Aurora, encantadora e travessa e o irmão do Ramon e Miguel, Jeremias, que é tão frio e safado quanto os outros dois. Pedro, filho da vovó, é meu terceiro tio e é mais novo do que eu e meus primos juntos. Ser um vampiro tem suas vantagens, como a imortalidade, mas lamento não ter tanta sorte e ter que me contentar com meus poderes de bruxa. Vou até o banheiro e faço minha higiene matinal. Em seguida, escolho um short de cintura alta e uma blusa para ir à escola. Penteio meu cabelo em um coque, calço meus sapatos e pego minha mochila antes de sair do quarto. Lá encontro minha mãe e meu pai já sentados a mesa do café da manhã, e me sento com eles.

Dulce: - Bom dia mãe, bom dia pai! - cumprimento eles, sendo recebida com beijos grudentos nas bochechas.

Roberta: - Bom dia, filha. Parabéns, minha querida!

Samuel: - Parabéns, mocinha. Veja se, se comporta... - ele pisca para mim. Meu pai sempre foi assim, safado como meus tios e primos.

Dulce: - Pode deixar, pai. Eu não sou como você... - tomo meu café e dou linguá para ele.

Roberta: - Nossa, essa doeu... - a mamãe toca o seu coração sentindo dó do papai e sorrio.

Samuel: - Essa menina está ficando com a língua afiada!

Dulce: - Será de quem eu puxei isso? - dou um sorriso e termino o café da manhã antes de me levantar.

Samuel: - Aonde a mocinha vai tão cedo assim? - a interrogo.

Dulce: - Vou à casa da tia Melissa. Ela me disse para ir lá...

Samuel: - Avise aquela chata que eu e a Roberta vamos lá de noite.

Roberta: - Não esqueça de mandar um abraço para ela, meu bem.

Dulce: - Pode deixar, mãe... - dou um beijo nas bochechas deles e saio de casa, pego um táxi para a Mansão Alencar. Em instantes, chego lá e, do lado de fora, encontro o Ramon saindo da casa da tia Melissa. Ele me nota se aproximando e seus olhos percorrem meu corpo de cima abaixo. Bloqueio meus pensamentos, ainda bem que a tia Melissa me ensinou a fazer isso. Ramon se afasta como se eu não existisse, mas desta vez não o deixo escapar. Ultimamente, ele tem me evitado. Eu seguro seu braço e sinto um choque elétrico percorrer meu corpo. Ele se vira para mim e olha para o braço.

Ramon: - O que você quer? - pergunto em um tom ríspido. Quando ela me tocou, senti uma corrente elétrica percorrendo meu corpo.

Dulce: - Eu só queria saber porque você está me evitando... - ele retira a mão e me olha.

Ramon: - Não estou te evitando, Dulce. É só que é muito difícil explicar...

Dulce: - Explicar o que Ramon?, Você não é mais o mesmo que brincava comigo... - ele me olha mais uma vez e o seu olhar é de puro desejo e ele não tem vergonha nenhuma de me despir como se estivesse vendo o meu corpo nu refletido em seus olhos.

Ramon: - Você se transformou em uma mulher Dulce Maria, eu sou um homem e vampiro, não possuo autocontrole com as minhas ações! - ele desvia o olhar e entendo o que quis dizer.

Dulce: - Eu só quero que você não me evite, hoje eu faço dezessete anos e você nem me deu parabéns... - sussurro e o seu olhar se volta para mim.

Ramon: - Parabéns Dulce, era isso o que você queria?!

Dulce: - Babaca, você é pior que o Mateus! - o xingo, eu poderia chama-lo de feio, o que não é verdade.

Ramon: - Tchau Dulce, eu tenho que ir trabalhar.

Dulce: - Até mais velho! - brinco com ele e corro para dentro da casa da minha tia.

Ramon

Quando saio da casa do meu irmão encontro a Dulce saindo do táxi e olho para seu corpo de cima abaixo sem conseguir desviar os meus olhos de cada centímetro e despi-la ali mesmo com os pensamentos impuros. Ela se tornou uma p@ta de uma mulher gostosa, magra mas com uma bunda linda e os seus peitos, dava pra ver que eram pequenos e me imaginei mordendo aquelas delícias, e que shortinho que ela estava usando para ir a escola. Aquilo deveria ser proibido. Passo por ela e a ignoro, mas quando ela me tocou o meu corpo deu vida e trocamos alguma palavras. Não vou negar que eu tinha esquecido do aniversário dela e pela cara da Dulce ela ficou muito chateada, eu fui logo dando a desculpa de ir trabalhar e quando ela me chamou de velho eu coloquei a mão no meu rosto murmurando.

Ramon: - Será que eu estou ficando velho?! - entro no meu carro e dou partida para o meu trabalho. A Dulce será a minha desgraça em carne e osso, a própria deusa.

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