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Tu não és o meu dono

Tu não és o meu dono

Alex Davis

5.0
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6
Leituras
5
Capítulo

Kelly Moore, uma rapariga inteligente que está a terminar o curso, viaja para Starville para se candidatar ao lugar de Assistente Executiva Financeira na empresa G&M, onde conhece Santiago Garrido, um dos homens mais cobiçados da cidade, que será o seu novo patrão. Santiago vai tentar seduzi-la e a sua recusa vai criar-lhe problemas pessoais e profissionais, ao ponto de perder o emprego. O destino leva-o a conhecer Natalie Benavidez e a família Santos, uma equipa de investidores, que lhe propõem liderar um novo negócio que estava em preparação e que, no final, lhe reserva uma grande surpresa. Uma história de amor, drama, crescimento pessoal e, acima de tudo, de empoderamento feminino. Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com

Capítulo 1 1

São seis da manhã e o despertador começa a tocar; cada dia fica mais difícil acordar, e já nem lembro se fui dormir às duas ou às três.

- Kelly, acorda, querida! Vai se atrasar para a aula se não se apressar - disse minha mãe.

Com um esforço, levantei da cama, tomei um banho rápido, vesti-me e desci para o café da manhã.

- Bom dia, família - disse.

- A bela adormecida finalmente acordou - comentou meu pai.

- Fui dormir tarde de novo...

- Outra vez, meu bem? Se continuar assim, essas olheiras serão vistas a duas quadras - brincou minha mãe.

- Mas estou terminando meu projeto de graduação; só falta o estágio agora.

- Talvez te interesse saber que em Starville há uma vaga que parece perfeita pra você, mas teria que alugar um lugar e se mudar para lá - comentou meu pai.

- Depende de quão atrativa a vaga seja, não quero deixá-los sozinhos.

- Nós vamos ficar bem, querida. Ainda temos a sua irmã, e vai dar tudo certo - tranquilizou-me minha mãe.

- A vaga é na G&M, como assistente executiva financeira. Oferecem um bom salário. Se você aceitar, ajudamos nos primeiros meses, que são sempre os mais difíceis; depois, você estará independente.

- Vou pensar nisso, pai. Por enquanto, preciso ir; hoje é a última revisão do meu projeto.

Terminei o café rapidamente, peguei o ônibus e cheguei à universidade. Não era a mais cara, mas certamente uma das melhores da cidade.

- Kelly, quando vai aceitar meu convite para sair? - perguntou Richard, um dos caras bonitos do campus.

- No dia em que você passar numa matéria com um A.

- Não seja tão exigente.

- Desculpa, mas você não faz meu tipo. Pare de insistir, por favor.

Apressada, fui para a sala, e Stacy já estava me esperando.

- Nem me diga que ficou acordada até tarde de novo...

- E o que você queria que eu fizesse? Precisava terminar o projeto.

- Já tenho quase certeza do lugar onde farei o estágio.

- Como assim?

- Meu namorado conversou com o pai dele, e ele conseguiu uma entrevista para mim. Dizem que é só uma formalidade, pois o lugar é praticamente meu. E você, já tem algo?

- Ainda não, mas meu pai mencionou uma vaga disponível em outra cidade, a três horas daqui. Eu teria que me mudar completamente.

- Deixe-me falar com Juan. Talvez o pai dele possa te ajudar.

- Sabe muito bem que o Juan está contigo só pelo físico. Só te aviso para ter cuidado.

- Não me importo que ele esteja comigo por isso; pelo menos é um bom amante.

- Bom dia, classe - disse o professor ao entrar na sala. - Antes de começarmos, quero que venham deixar seus trabalhos na minha mesa. Hoje é o último dia; quem não entregar, sofrerá as consequências.

Todos fomos até a mesa e colocamos nossos projetos.

- Parece que alguém não se deu ao trabalho de entregar o seu. Vou apenas dizer que essa pessoa não receberá o diploma.

Claramente, o único que não se mexeu foi o Juan, que sempre se acha o dono do mundo. O professor iniciou a aula revisando tópicos antigos. No fim, pediu que o Juan e eu ficássemos; não entendi o porquê, já que entreguei meu trabalho.

- Sr. Juan, por que não entregou o seu trabalho?

- Esqueci da data e pensei que fosse para a semana que vem.

- Pois eu também vou esquecer que tem que se formar, caso não me entregue o trabalho.

- Vou fazê-lo, só me dê um pouco mais de tempo.

- Tempo foi o que você mais teve. Todos os seus colegas se esforçam para cumprir os prazos, mas você não faz o mínimo. Se não me falha a memória, seu pai planeja deixar um dos negócios dele em suas mãos, desde que você se forme. Estou certo?

- Sim.

- Pois bem, isso não vai acontecer, pois com minha matéria você não vai se formar. Para provar que sou uma pessoa de segundas chances, darei essa semana, mas agora terá uma tutora: a senhorita Kelly, que se encarregará de garantir que entregue o trabalho a tempo.

- Desculpe, professor, mas por que eu?

- Seu trabalho trata dos direitos dos trabalhadores. Então, neste caso, defenderá o direito do Sr. Juan de se formar. Isso valerá 25% da sua nota.

- Isso é uma injustiça.

- Veja por outro lado. Pode deixá-lo à própria sorte, afinal, com 70 pontos, você passa. Mas custará mais encontrar o primeiro emprego. Ou, você pode ajudá-lo por uma semana, conseguir que entregue a tarefa, e sua nota final será melhor. Mas, se o senhor Juan não entregar o trabalho, ele perderá o direito de se formar.

- Não pode fazer isso. Sabe bem quem é meu pai.

- Sei exatamente quem ele é, mas isso não me importa. Você é o único responsável por estarmos nessa situação. Por ora, estou de saída.

O professor pegou os trabalhos e saiu da sala.

- Não pense que vou fazer seu trabalho.

- Olha aqui, princesinha, aprenda uma coisa: este "deus grego" tem uma vida social ativa e não vou deixar ninguém, especialmente uma mulher, me dizer o que fazer. Podemos nos ver no sábado na biblioteca. Tenho muita coisa pra fazer agora.

- Imagino: sair para flertar com garotas ou jogar com os amigos.

- E o que isso te importa? Nos vemos sábado e ponto final.

Ele saiu da sala. Acha que pode fazer o que quiser comigo, mas está enganado.

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