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Capítulo

Areta Clifford perdeu os pais aos seus 18 anos de idade, deixando-a sobre a guarda de seu tio Frederick Viller e de sua esposa Emma Viller. Constituída em poder enfrentar a dor da morte de seus pais, Areta foi escolhida a Escola de Dança que a meses foi inscrita, não sabendo que poderá vivenciar amor e amizade, Areta terá que ser resiliente para a verdade que irá vim a tona.

Capítulo 1 Amizade nova

Eu sou Areta Clifford, uma adolescente com emoções e crises intensas. Pelo menos estou à mercê dos sentimentos profundos e barulhentos do silêncio de paz que vem como o som de um adeus. Eu vejo uma dessas coisas neste momento, do meu desejo mas sombrio para a mudança mais cáustica. O L'appel du vide invade no coração e no resto do corpo como uma lâmina, e tudo que consigo fazer é ficar parada, observando-o essa estadia de sensações que rolam dentro de mim. Respiro fundo, enchendo meus pulmões de ar úmido, e faço um esforço para controlar minhas emoções turbulentas.

Com o dedão, puxo a corrente da tampa da banheira e escuto a água sair pelo o ralo. Visto-me e caminho sem pressa para o closet apanhando um jeans, uma blusa branca e um moletom, assim que termino de me arrumar. Apanho a mochila que estava sobre a cama e saio do meu aposento caminhando do corredor para a sala, desço as escadas caminhando até a cozinha e presencio Emma passar por mim, observo seu caminhar enquanto minha mão abre a geladeira e pega a caixa de Todinho, coloco o líquido gelado dentro do copo e o apanho levando-o até aos meus lábios saboreando o gosto doce e leve, fui interrompida ao ouvir a voz rouca do meu tio ecoar da sala até a cozinha.

— Vamos Areta, assim compareceremos atrasados

Olho para meu tio pela abertura da porta da tecer e viro meu rosto para o copo sujo de Todinho, guardo a caixa na geladeira e coloco o copo na pia.

— Já estou indo — agarro a mochila colocando a alça em meu ombro saindo para fora da cocção

Eu observo os alunos da instituição entrar enquanto minhas costas batem no banco de atrás do carro, fecho meus olhos fortemente por uns segundos e abro novamente virando meu rosto para a janela contemplando o estado escolar, não posso ficar dentro desse carro caçando algo que possa me tirar dessa situação por que não vai aparecer, então eu reúno coragem e desço do carro. Caminho vagosamente até a entrada recompondo-me e passo pela a porta analisando o local, vejo uma estante alta que abriga vários troféus com algumas fotos, paredes azul-escuras e padrões mosaicos. É intensa, depressiva e calorosa, avalio cuidadosamente todos os detalhes e vejo de relance um nariz peculiar. Meu coração estremece. Essa impressão que "já vi" antes me espanta. Balanço a cabeça e atravesso o corredor direito para a sala da Diretora.

Entro e me deparo com uma mulher parada logo a frente. Ela tinha pelo menos um sorriso radiante e belos pares de olhos azuis, embora isso não a torne atraente pelo menos não para mim. Ela mantém uma posição curiosa e os dedos afastados e esticados entre si, meus olhos são atraídos por sua apenas uma perna e subo meus olhos até o rosto dela.

Me sento na cadeira e avalio meus cortes descobertos, droga, não tinha reparado que tinha esquecido de descer o moletom, abaixo-o escondendo os cortes quando meus olhos são atraídos por sua atenção.

— Bom dia, o que posso ajudar? — a mulher entrelaça seus dedos enquanto analisava meu rosto

— Bom dia Srta....Johnson, minha sobrinha foi aceita a sua escola de dança e viemos assinar o contrato — argumenta virando com rapidez a cabeça em direção a mim — E pagar a primeira mensalidade

Passo a língua em meus lábios logo depois que meus olhos fixam as prateleiras cheias de livros, dou um respiro fundo jogando minha cabeça para trás ouvindo a voz da Diretora. Eu estava muito nervosa.

— Claro, assine esses papéis e depois você pode fazer o pagamento na sala a esquerda — responde virando sua poltrona para a gaveta a direita

Disfarçadamente levanto-me da cadeira e saio da sala fechando a porta em seguida, caminho até a cadeira do lado de fora e me sento cruzando os braços espionando pela a janela meu tio assinar os papéis, uma risada alta ecoar sobre o corredor me tirando a atenção, vejo algumas meninas lançando-me olhares e dou um suspiro fundo acompanhando os movimentos das meninas em uma das salas, por um breve instante sinto à vontade de sair daqui. Mas não posso, apesar de amar a dança não sou dada a comunicação social. Finco os saltos fortemente no chão esperando meu tio resolver toda a papelada e o pagamento.

Olho rapidamente para a fechadura da porta esperando que meu tio saísse daquela sala para deslocarmos de volta para casa, mas pelo visto vai passar a maior parte do tempo assinando aqueles papéis ou melhor dizendo, comunicando a minha situação atual para a Srta....Johnson.

Passando algumas horas, meu tio por fim sai do escritório da Srta... Johnson e a minha ansiedade ataca por dentro permitindo-me por impulso levantar-me rapidamente para fora da instituição, adentrei ao carro e apoiei meu pé em cima do banco do carro e distinguir meu tio entrar finalmente no automóvel, analisei a instituição e olhei para frente avistando meu tio olhar para os meus pés, me ajeitei e coloquei o cinto de segurança. Assim que chegamos em casa subo para meu aposento e me jogo na cama observando o teto, mas assim que me virei para o lado ouço a voz de Emma ecoar sobre o quarto, olho para seus olhos na intenção de vasculhar sobre eles o que seria que ela queria me dizer mas como não sabia por não ter rastro do que poderia ser, estava com os meus ouvidos prontos para ouvi-la.

— Seu tio mandou avisar para você se vestir e descer, vamos para um evento importante da empresa — diz ela

Eu não estava para o clima de festa e mesmo assim meu querido tio insiste sempre em me levar para qualquer canto simplesmente para não me deixar sozinha, tudo por causa da minha situação atual desde a morte de meus pais.

— Não estou afim — me sento sobre a cama

— Melhor obedecer seu tio Areta, é um momento importante e como família temos que estar presente, esperamos você na sala — ela argumenta se aproximando de mim depositando um beijo em minha testa — Talvez lá você possa se divertir — ela olha para meus olhos com um sorriso no rosto e sai do quarto fechando a porta calmamente.

Quem se divertir nesses eventos chatos?

Levanto-me hábil na direção ao banheiro adentrando-o e transitando minha mão por meu corpo retirando toda aquela roupa e arremessando no cesto ao canto do banheiro, entro no box ligando o registro e deixo molhar meu corpo. Caminho nua para fora do banheiro me direcionando a frente ao closet, pego meu melhor vestido e visto-me me virando rapidamente para o espelho, até que estava bom, faço um penteado e por último passo um gloss de morango em meus lábios. Apanho a bolsa e me retiro do aposento caminhando para a sala, desço as escadas vendo de relance meu tio se levantar e sorrir para mim, a Emma apenas me olha com um sorriso radiante.

— Podemos ir? — falo virando-me de costas

— Claro querida — ele segue-me logo atrás

Assim que chegamos no tal evento descemos do carro e adentramos o local avaliando os detalhes da decoração, não deixando-me de reparar que causei uma chegada um tanto surpresa, todos ali presente lançaram-me olhares, surpresos em me verem depois do acidente, talvez pensaram que eu não tivesse escapado, solto a respiração calmamente ouvindo os saltos dos meus sapatos baterem no piso estalando cuidadosamente à medida que me aproximo da mesa. Arrasto a cadeira para sentar-me em frente à Emma que sorria de canto retribuindo alguns outros sorrisos, examino seu rosto com atenção que exibia uma expressão sorridente bem radiante. Meu tio parecia tranquilo e pouco interessado na esposa ao seu lado olhando para outros olhos, mas nada muito atrevido, ficamos em silêncio por um longo momento até o salão ecoar uma voz masculina, viro meu rosto para o sujeito que anunciava as programações para o evento, sempre tão formais e organizados, isso já estava me causando ânsia de vômito o tipo de situação da qual queria estar em casa.

Eu me apoio ora num pé ora no outro, distraindo-me com uma taça de vinho tinto, eu podia jogar em titio e sair correndo ou toma-lo e aguentar o evento, mas vou ficar com a segunda opção já que a primeira causaria sérios problemas, suspiro pesadamente enquanto balanço impaciente mente meus pés observando as pessoas conversarem e dançarem, de relance vejo um homem alto de cabelo loiro aproximar-se de nossa mesa e estender a mão para mim com um estonteante sorriso no rosto.

- Posso tira a linda moça para uma dança? - ele fala mostrando seus dentes brancos feito neve

A primeira coisa que faço era pensar se devo aceitar ou não a sua oferta, não sou dada a presságios então sempre me mantenho meia fria a isso.

— Não obrigada — afirmo colocando a taça sobre a mesa

— Querida não seja mal educada, aceite a dançar com o rapaz — diz ele insistentemente

Levanto-me da anca a olha-lo aceitando deste modo a dançar com o rapaz que no fim me guia para o meio do salão.

— Qual seu nome? — ele diz de forma automática

— Por que deveria dizer meu nome? — murmuro encarando seu rosto

— Para podermos nos conhecer melhor — ele diz segurando na ponta dos meus dedos girando-me pelo o salão

— Não estou afim de conhecer ninguém — comento desviando o olhar para qualquer canto do salão

Sua mão sobe em minhas costas me causando um certo arrepio, mas não um arrepio de prazer e sim de incômodo, olho para o lado observando minha madrasta e faço uma careta de tédio o que faz a mesma ri.

— Você é difícil

— Se você acha, está dito — confirmo me afastando de seu contato físico assim que a música acaba

— Ainda vou descobrir seu nome — diz ele alto

— Boa sorte

Volto para a mesa analisando a decoração medieval quando por fim percebo que o olhar de Emma foca sobre mim curiosa ou preparada para fazer-me perguntas.

— Pelo visto não gostou do rapaz

— Não, e apenas aceitei para mostrar que sou educada — apanho a taça de vinho

O momento estava tão tedioso que decidir caminhar pelo o local e por todo o canto do corredor havia alguns quadros de época, mas como o local não era tão grande volto para a mesa minutos depois já pensando nas horas chatas que vou ter sentada nessa cadeira, Emma foi dançar com o meu tio e o meu sono está quase vindo e dormir encostada numa mesa não combina, mas por sorte acabo vendo meu tio se aproximar.

— Areta, vem vamos embora — diz ele pegando em minha mão

Não tinha entendido as suas primeiras e meias palavras apenas o embora, segurei em sua mão e levantei-me da cadeira caminhando para fora do evento, assim que meu tio abriu a porta do carro pensei que daria para dormir no banco de trás mas é uma pena mesmo que não tinha como por causa desse vestido, resolve olhar pela a janela as estrelas contudo meus olhos cada vez mais iam se fechando me aproximando cada vez mais do cansaço.

Assim que acordei pela amanhã, me dirigir rapidamente para dentro do banheiro e tomei um banho. Umas horas depois caminho até o closet apanhando uma saia preta, uma blusa de qualquer cor e um sapato, faço um penteado e por último passo um gloss de morango em meus lábios, como não tinha mas nada para olhar segurei a bolsa e me retirei do aposento caminhando para a sala, desloquei até as escadas um pouco com pressa avistando meu tio e Emma conversar sobre algo que não ouvir direito.

— Bom dia — digo adentrando a cozinha

Acima do balcão da cocção avistei meu café preferido panqueca, suco de laranja, café e alguns bolinhos de chuva, apanho um pedaço de panqueca na hora que meus olhos são atraídos pela a Emma que entra na cozinha e fica ao lado para pegar algo na geladeira, mas percebe que estava me encarando talvez interessada em saber se estou animada para a aula.

— Se vai me perguntar se estou animada já vou logo avisando que estou super animada mas por outro lado estou com receio — dou uma mordida na panqueca

— Respira e seja você acredito que vai se sair muito bem hoje — diz ela com um sorriso no rosto

Durante o termino do café vejo de relance uma flor vermelha na qual minha mãe costumava aguar de amanhã cada vez que passávamos final de semana aqui, minha mãe tinha um ótimo dom com as flores, sempre que ela velava às adiado ficavam magníficas, as pessoas da região em que moro agora ficavam maravilhados e sempre pediam para ela dar uma passada nos jardins deles, sinto tanta saudade, dou um suspiro levantando-me deixando o prato e o copo dentro da pia. Saio da cozinha caminhando para a porta da frente adentrando ao carro, percebe que minhas sensações estava bem mais calma do que o de costume. Ajuda de Emma

Assim que chego na instituição rumo até a entrada, recomponho-me e passo pela a porta caminhando diretamente as escadas procurando o compartimento, não sabia muito bem em que setor ficava mas não demoraria muito para encontrar, precisava conhecer melhor o local e bom tentar interagir com outras pessoas, o que vai ser um pouco, mas complicado já que não era tão social. Olho para os números da sala no rascunho que a Diretora anotou e olhei para a minha esquerda ouvindo uma voz meiga se aproximar de mim, olho-a analisando o seu rosto angelical bem esculpido.

— Bom dia, você quer ajuda? — a moça tinha ombros firmes e um olhar capaz de imobilizar você feito uma arma de eletrochoque

— Não precisa, obrigada — falo continuando a andar sobre o corredor

— Eu faço questão gatinha — comenta pegando o rascunho de minha mão

Observo-a verificar ao número anotado na porta e no papel não demorando para que a própria aponta-se o para a porta ao lado, devolvendo-me logo em seguida o papel em minhas mãos.

— Sua sala é essa aqui — afirma levando suas duas mãos ao bolso atrás.

— Obrigada — pego o papel guardando ao lado da bolsa adentrando sobre a sala

— Como se chama?

— Me chamo Areta Clifford e você? — coloco minha mochila na mesa e me sento olhando-a se sentar ao meu lado

— Electra Parcker — diz ela olhando para o meu corpo

Percebe o olhar em meu corpo e por uns vasto minuto a mesma desviar o olhar, e para não ser um tanto constrangedor viro meu rosto para o espelho avaliando o estado do meu cabelo mas converte-se arredar a atenção por uma voz rouca escoada sobre o local, meus olhos avistam o moço transpor na saleta com outros alunos, ele era alto, loiro, olhos azuis como os meus e tinha um corpo bem musculoso embora isso não o torne atraente pelo menos até meu olhar fita a sua tatuagem no ombro, deixou-o atraente e cativante do que já é, me levanto posicionando-me no meio da sala junto com Electra, preparo-me enchendo meus pulmões de ar úmido ouvindo o ruído espalhar por todos os cantos.

— Bom dia alunos, tudo bem com vocês? Diretora me deu uma frequência de chamada e percebe que temos uma nova aluna na sala — comenta passando o dedo na lista — Areta Clifford, seja muito bem vinda sou o professor Danton Monroe

Assim que a aula tinha finalizado apanhei minha mochila e sai para fora da sala de aula. Lá fora no ar da metade da manhã eu respiro fundo enchendo meus pulmões de fôlego, o sol iluminou o meu rosto com intensidade fazendo-me apressar os passos para a calçada, olho para os lados afim de avistar o carro do meu tio mas nem sinal do mesmo, suspiro fundo atravessando a rua parando abaixo de uma árvore afim de me proteger dos raios solares. Aborrecida, me sento na grama cruzando os braços observando alguns alunos saírem da instituição, nesse momento um garoto com grupo de amigos me olha e o azar me persegue, o mesmo resolve andar bem a minha direção.

— Estar perdida moça?

Revirei meus olhos num gesto claro que não queria papo

— O gato comeu sua lingua Areta Clifford? — ele diz esboçando um sorriso ladino

— Como sabe meu nome? — comento olhando seriamente para ele.

Por um instante sinto um nervosismo abalar-me por dentro, o seu contato de olhar aos meus me fez ficar fora de órbita por uns minutos.

— Ouvir por alto, apesar de ser novata seu nome estar por todo o canto do colégio — ele diz se aproximando de mim

Não longe de onde estavamos, observei os seus amiguinhos sorrirem e fazer ações e gestos um tanto que suspeito me fazendo olha-lo

— Você veio aqui pra qu......

— Baruc Lamberti — ele dispara

— Desculpe, o que disse?

— Meu nome — ele explicou, estendendo-me a mão

Olho-o na intenção de entender o jogo que estava fazendo e no momento certo descobrir o que queria, então apanho minha bolsa e levantei-me e o ignorei

— Se não percebeu eu estava tentando ser educado com você, mas pelo visto a novata não é tão educada

Eu parei com os passos erguendo a sobrancelha e forcei um sorriso. Me viro a sua direção novamente e me aproximo

— Escute, eu amaria ouvir suas cantadas baixas mas não tenho tempo pra isso, então faça o favor de me deixar em paz

Comecei a andar o deixando pra trás, aliviada de sair da tensão que estava debaixo daquela árvore ainda me sintia fisgada com o olhar do mesmo sobre mim.

— VEJO VOCÊ AMANHÃ CLIFFORD — ele grita

O que esse menino quer comigo? Encher meu saco ele já conseguiu

Percorre quase todo o caminho de voltar para a casa espumando-me de ódio e na verdade nem sei por que. Antes que eu chegasse a abrir a porta meu tio chega em casa com Emma, pareciam felizes diferente de mim.

— Querida, tenho que lhe conta uma coisa — ele diz um tanto animado

Por mais que eu esteja com o sangue fervendo de raiva, talvez a noticia poderia me acalmar e me deixar feliz. Entro na casa caminhando diretamente para o sofá que logo me abanco pronta para ouvir o que meu tio tens a me dizer.

— Emma estar grávida — ele diz alto

Eu não sabia se chorava por alegria ou tristeza

— Que bom tio meus parabéns — o abracei

De verdade fico feliz que terá um filho mas na realidade eu confesso que estou com medo, e se quando o bebê nascer eu vou ser excluída? Eu nem deveria estar pensando nessas coisas até por que é meio ridículo pensar assim mas impossível não pensar.

Quarenta minutos mais tarde, Electra manda-me uma mensagem ordenando que eu vá a sua casa para conversamos, e a pergunta fica no ar para mim, O que temos que conversa? como eu estava curiosa para saber do que se tratava peguei minha bolsa e sai da casa do meu tio. Eu estava aproximando-me da porta da casa de Electra quando alguém abriu a porta e me puxou para dentro da casa me deixando um pouco assustada. Era a Electra com uma expressão séria e braços cruzados olhando diretamente aos meus olhos.

— Por que estava falando com ele?

— Ele quem? — digo confusa

Por mais que não quisesse amizade com ela, eu não consigo evitar, estava tirando toda as minhas expectativas ruins sobre ela a dois dias atrás

— Não se faça de doida Areta — ela diz aumentando a voz

— Você esta falando do Baruc?

— Sim do próprio — ela afirma

— Nada demais Electra — dou as costas para a mesma andejando até o sofá

— Sem brincadeira Areta, o que foi que ele disse pra você?

A garota me seguiu enquanto me sentava no sofá. Tentei ignorá-la, mas ela começou a movimentar minha blusa

— Ele estava apenas puxando assunto mas o ignorei, mas por que? está interessada no Baruc?

Não entende o temperamento da Electra

— Não estou interessada em Baruc, ele é meu irmão e se não fosse te digo que não gosto de homens e sim de mulheres, mas foi apenas isso? — ela pergunta

Como assim? Baruc era irmão de Electra?

— Escute aqui Areta, meu irmão ele não vai atrás de meninas e sim as meninas vão atrás dele, se ele saiu do conforto dele para ir até você é por que ele quer mas uma na lista dele então abra o olho — ela diz se aproximando um pouco mais de mim

— Ele não está interessado em mim Electra — digo rindo afastando-me do seu campo de visão

— Eu não teria tanta dúvida Areta Clifford

Sério que isso esta mesmo acontecendo? Baruc Lamberti não significava nada para mim e fato que não me despertou nada, esses playboy populares apenas querem se divertir e se satisfazer, e eu não sou as meninas que eles usam para os seus desejos.

— Não vim para Nova York para me relacionar amorosamente e sim para realizar meu sonho de ser uma dançarina profissional, e seu irmão Baruc não vai mas me perturba depois de ignora-lo — digo firme

— Eu não teria tanta certeza disso — ela cruza os braços

Eu não ligava a minima para o fascínio que esse exercia sobre outras garotas

— Você me chamou aqui apenas para falar sobre seu querido irmão? — pergunto olhando-a seriamente

— Sim e não, hoje hávera uma festa na casa de Anne, venha comigo por favor preciso muito de uma bebida e diversão — ela diz implorando

Detestava festas não séria melhor fica dentro de um quarto deitada lendo um livro

— Não gosto de festas

— Aaargh! Vai por favor — ela diz me puxando para si

Revirou meus olhos suspirando fundo, não tinha opção nenhuma aliás tinha opção sim, eu vou a festa e Electra não me pertubar ou não ir a festa e Electra me pertubar a noite inteira

— Tá bom, mas se eu enjoar vamos embora

— Como quiser — ela diz animada

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