OS AGROBOY'S - PAIXÃO INTENSA

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AutoraAngelinna

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Capítulo

Três irmãos. Um legado enraizado no tabaco, na dor e no amor. Em São João do Triunfo, o coração do Paraná rural, a lavoura não é só sustento - é destino. Após a morte do patriarca da família Almeida, os irmãos Léo, Caio e Enzo herdam não apenas as terras, mas também o peso de uma história marcada por sacrifícios, rancores e raízes profundas. Em uma cidade onde o tabaco move a economia e sustenta gerações, eles precisarão encontrar equilíbrio entre tradição e futuro, entre o trabalho duro da terra e os desejos do coração. Léo, o mais velho, é o pilar da família e da propriedade. Ferido pelo abandono da mulher que um dia amou, ele fecha o peito para qualquer novo sentimento - até que Laura, uma mãe solo cheia de força, surge precisando de ajuda para reerguer uma lavoura esquecida. Caio, o irmão do meio, vive entre os cálculos da colheita e as memórias que insistem em voltar. Quando Helena, uma agrônoma e ex-namorada, retorna a São João do Triunfo com ideias de cultivo sustentável, Caio vê o passado colidir com o presente, forçando-o a confrontar emoções que julgava superadas. Enzo, o caçula rebelde e músico nas horas vagas, quer mais do que a lavoura: sonha alto, quer exportar diretamente e romper com o conservadorismo da família. Mas o retorno de Manuela, filha do maior comprador da região e antiga paixão secreta, coloca fogo em seu mundo - e o obriga a decidir entre o amor e a lealdade. Na cidade onde o cheiro de tabaco seca no ar e a honra da família vale mais que o ouro, os irmãos Almeida descobrirão que nem sempre é possível fugir do que está plantado - sobretudo quando o que floresce é o amor.

Capítulo 1 1

Três irmãos. Um legado enraizado no tabaco, na dor e no amor. Em São João do Triunfo, o coração do Paraná rural, a lavoura não é só sustento - é destino.

Após a morte do patriarca da família Almeida, os irmãos Léo, Caio e Enzo herdam não apenas as terras, mas também o peso de uma história marcada por sacrifícios, rancores e raízes profundas. Em uma cidade onde o tabaco move a economia e sustenta gerações, eles precisarão encontrar equilíbrio entre tradição e futuro, entre o trabalho duro da terra e os desejos do coração.

Léo, o mais velho, é o pilar da família e da propriedade. Ferido pelo abandono da mulher que um dia amou, ele fecha o peito para qualquer novo sentimento - até que Laura, uma mãe solo cheia de força, surge precisando de ajuda para reerguer uma lavoura esquecida.

Caio, o irmão do meio, vive entre os cálculos da colheita e as memórias que insistem em voltar. Quando Helena, uma agrônoma e ex-namorada, retorna a São João do Triunfo com ideias de cultivo sustentável, Caio vê o passado colidir com o presente, forçando-o a confrontar emoções que julgava superadas.

Enzo, o caçula rebelde e músico nas horas vagas, quer mais do que a lavoura: sonha alto, quer exportar diretamente e romper com o conservadorismo da família. Mas o retorno de Manuela, filha do maior comprador da região e antiga paixão secreta, coloca fogo em seu mundo - e o obriga a decidir entre o amor e a lealdade.

Na cidade onde o cheiro de tabaco seca no ar e a honra da família vale mais que o ouro, os irmãos Almeida descobrirão que nem sempre é possível fugir do que está plantado - sobretudo quando o que floresce é o amor.

Prólogo – Terra, Tabaco e Silêncios

O cheiro de tabaco seco se misturava ao aroma forte do café coado na hora, como em todos os velórios da zona rural de São João do Triunfo. As cadeiras de plástico rangiam sob o peso da presença silenciosa dos vizinhos, que vieram mais por respeito à história da família Almeida do que por afeto ao homem que agora jazia no caixão de madeira escura.

Léo Almeida mantinha o chapéu sobre o peito, os olhos fixos no corpo inerte do pai. As mãos calejadas descansavam sobre os joelhos com a rigidez de quem segurava o mundo. Não havia lágrima. Não naquele homem que desde os dezoito sustentava os irmãos com o suor da lavoura e o orgulho do sobrenome.

Caio, sentado à esquerda, estava imóvel, como se a dor tivesse se acomodado em sua coluna. O terno velho não escondia o desconforto. Passava os dedos pelo relógio de pulso, sempre no mesmo movimento automático. Seus olhos, no entanto, não se desgrudavam da cruz de madeira improvisada sobre a mesa ao lado do caixão. A mesma cruz que o pai esculpira quando soube que estava doente - porque não queria que nenhum dos filhos perdesse tempo com luxos na sua morte.

Enzo chegou atrasado. A caminhonete velha cantou pneu no cascalho da entrada e silenciou a conversa baixa dos presentes. Desceu de calça jeans surrada, boné virado pra trás, e a camisa meio aberta no peito. Os olhos vermelhos não deixavam claro se era por choro ou por uma noitada mal dormida.

- Atrasado até no enterro do pai - resmungou Caio, seco.

- Melhor chegar tarde do que nunca. - Enzo passou por eles, sem encará-los. Parou diante do caixão e tirou o boné com a reverência que só se tem por quem a gente amou mais do que admite.

O silêncio entre os três era um campo minado. Léo se levantou. Era hora de encarar o que viria depois das coroas de flores, dos abraços constrangidos e dos pratos de cuca e bolacha de nata.

- A fazenda agora é nossa. Os três. Em partes iguais - anunciou, com a voz baixa, mas firme.

Caio ergueu uma sobrancelha. Enzo cruzou os braços.

- Vai dar certo isso aí? - perguntou o caçula, com uma ponta de sarcasmo.

Léo suspirou. Passou a mão no rosto, como se quisesse tirar anos de cansaço.

- Não sei. Mas o velho sempre dizia que o tabaco une. Ou destrói. A gente vai descobrir.

Do lado de fora, os sinos da capela tocaram. Era hora do sepultamento.

E talvez, também, de recomeçar.

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