Em uma festa da empresa, Samira bebe demais e acaba fazendo um lap dance em Marcos, seu patrão. O que ela não esperava era acordar no dia seguinte na cama do mesmo.
Samira estava encostada no batente da porta observando o corpo jogado na sua cama. As costas largas e branquinhas, a cintura fina, a curvatura da bunda que estava tampada apenas pelo lençol fino que a cobria. Os braços que apoiavam a cabeça que continha uma cabeleira preta,Bagunçada, os olhinhos fechados. Ela suspirou. Era a última vez.
- Última vez. - sussurrou pra si mesmo. Não podiam mais continuar com aquilo, era arriscado. Tão arriscado que eles só se encontravam no apt afastado de Samira, para que ninguém desconfiasse.
Ela suspirou pesado quando o corpo em sua cama se mexeu, virando pra cima, o lençol escorregou e a semi ereção matinal se fez presente. Samira sorriu caminhando a passos lentos para a cama, subiu devagar e engatinhou até chegar no peito desnudo a sua frente. Ela encheu o abdômen de beijos, alternando em mordidas até chegar ao mamilo rosado, chupando lambendo. Samira ouviu um gemido e passou as mãos lentamente pelos braços do homem em sua cama.
- Isso é uma bela forma de acordar alguém - a voz rouca e sonolenta disse.
- É a última vez, vamos aproveitar. - Samira disse dando uma mordida na costela alheia.
O homem então se virou abruptamente, pousando seu corpo em cima do dela, encostando em todos os lugares e Samira arfou ao sentir as mãos grandes passarem por seu corpo nu, a direita enganchando em sua perna, contornando o quadril alheio, as bocas grudadas num beijo afoito e rápido, com saliva e línguas pra todo lado.
Ela já estava completamente rendida, e não precisava de quase nada. Só a presença daquele homem era suficiente. Os beijos desceram até seu pescoço e ele sentiu o pênis cutucar sua entrada.
- Marcos.... - Ela gemeu.
- Que foi bebê?
Samira rebolou buscando atrito, fechando os olhos com força, sentindo os chupoes em seu pescoço.
Marcos a provocava, passando a glande na estrada que pulsava, fazendo ela se arrepiar a cada investida.
- Por favor Marcos...
Ele riu e voltou a beijar a boca de Samira, enquanto entrava lentamente nela.
- Aaaaahhh isso sim - Samira gemeu na boca do mais velho.
As estocadas começaram lentas, fazendo Samira arfar a cada investida. Ele se afastou um pouco, erguendo o corpo com os braços para aumentar a velocidade. Ela levou as mãos até seu rosto, puxando os cabelos negros pra trás. Era diferente ver Marcos sem os habituais óculos que davam um ar de mistério e sexy ao mesmo tempo. A verdade era que o patrão - isso, Samira estava fodendo com o patrão - era uma pessoa completamente diferente na empresa e em 4 paredes. A fachada fria, impenetrável era o completo oposto quando estavam sozinhos. Marcos era um pouco desastrado, gostava de ler, e era extremamente cuidadoso e carinhoso.
Samira nunca tinha sentido tanto prazer na vida. Seja fazendo sexo ou ficando apenas em silêncio, só os dois.
E era por isso que tinha que acabar. Marcos era o ceo da empresa. Samira apenas uma mera funcionária do TI. Eles nao deviam estar ali, juntos. O que no começo era pra ser só uma foda casual se transformou em uma série de noites em seu apt.Mas ninguém desconfiava. Eles nunca saiam juntos, as vezes nem se viam no grande prédio da empresa. E Samira nunca foi onde Marcos morava. As vezes ela achava que o conhecia... Mas então ela o via conversando com outra pessoa, sorrindo e vivendo em meio ao seu círculo,E sentia que não sabia de nada.
- Ahhhh - Ela gemeu alto sentindo o orgasmo chegar, era a 4a vez desde que tinham chegado no apt de Samira após o trabalho na sexta. Toda sexta era assim. Mas Marcos acabava ficando o fim de semana inteiro, coisa que não ia acontecer dessa vez.
Ela agarrou os ombros dele, passando a mão pelas suas costas e então apertando sua bunda, um claro sinal para o mais velho ir mais rápido. Então ele aumentou o ritmo, respirando pesado e gemendo.
- Ahhh Samira você é muito gostosa - Ele disse estocando rápido, Samira apertava sua bunda em resposta, abrindo mais as pernas, e quando Marcos começou a masturba-la com uma mão ela revirou os olhos, eram muitas sensações ao mesmo tempo.
- Marcos..Eu vou..
Ele diminuiu o ritmo, encostando a testa na de Samira, entrando e saindo bem devagar,- Ahnnnn - ela gemeu fechando os olhos. A lentidão não diminuia o prazer. - Marcos...
- Não quero que acabe, é a última vez, tem que durar. - Ele disse respirando rápido.
Samira encostou os lábios nos dele e eles se beijaram lentamente, com carinho, então abriram os olhos olhando um para o outro, Samira assentiu e voltou a estocar forte.
Ela sentia que ia explodir a cada investida em seu ponto de prazer,fazendo com que todo seu corpo se arrepiasse e ficasse quente, se contorcia e gritava o nome de Marcos cada vez que sentia que ia gozar, então não aguentou mais, se desfazendo nos braços daquele homem.
- Meu Deus , meu Deus- Samira disse ainda sensível, sentindo ele acelerar e logo gritar também, saindo de dentro dela e se desmanchando fora.
Os dois respiravam pesado, Marcos caiu com o corpo em cima do dela, que o abraçou com braços e pernas. Ficaram assim alguns minutos até ele se levantar, pegar uma toalha e seguir até o banheiro, sem falar nada.Samira se sentou na cama, sentindo um leve desconforto em sua entrada. Sorriu, agradecendo por não trabalhar no sábado porque com certeza ficaria mancando aquele dia. Então Marcos saiu do banheiro, uma toalha amarrada na cintura, o corpo pingando, mas logo começou a se vestir.
Samira sabia que ele estava chateado. A ideia de terminar tudo tinha sido dela própria, e Marcos não concordou. Mas já era hora. As fodas por tesão já tinham mudado a muito tempo, e ela precisava negar o que estava começando a sentir.
- Se eu sair por aquela porta com essa decisão, eu não entro mais. - Marcos disse terminando de abotoar a camisa.
Samira abaixou os ombros, completamente triste - É melhor assim.
- Melhor pra quem? Nós já estamos nisso há quase 6 meses Samira, porque isso agora?
- Nós não podemos continuar.
- C-certo. Eu vou emb-bora então. - Samira o olhou, notando que a gagueira tinha voltado, Marcos só gaguejava quando estava nervoso ou preocupado. Ela queria abraca-lo, como que pode esse homem que há poucos minutos estava o fazendo gritar agora estar fazendo-o querer pegar no colo?
- Marcos, eu sinto muito.
- Tudo bem S-Samira. Acabou. - Ele sorriu sem dentes, se aproximou deixando um beijo na testa dela e saiu do apartamento.
Tinha sido mesmo a última vez.
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