O Dia em Que Ele Escolheu Outra

O Dia em Que Ele Escolheu Outra

Gavin

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Capítulo

No dia em que o meu filho nasceu, o meu marido, Pedro, estava a doar sangue à sua ex-namorada, Sofia. Eu estava sozinha na sala de parto, a minha visão turva pelo suor e pelas lágrimas. Onde estava o Pedro? Ele dissera que era uma emergência, que Sofia tinha um tipo de sangue raro, o mesmo que o dele. Que ela precisava dele, que a vida dela estava em risco. E a nossa? A do nosso filho? Ninguém importava? Ele desligou-me o telefone na cara, pedindo-me para ser compreensiva. Eu dei à luz sozinha, enquanto ele se fazia de herói para a sua ex. Quando pedi o divórcio, ele chamou-me egoísta, disse que eu só pensava em mim. Que a Sofia tinha tentado suicidar-se e que ele a não podia abandonar. A sua mãe, Dona Laura, veio a minha casa para me acusar de ser uma ingrata, uma louca. Disse que o Pedro era um homem nobre, um herói por salvar uma vida. Eu sentia-me esmagada, uma mãe recém-nascida sozinha e julgada. Até que recebi uma mensagem anónima. "Sou a Marta, irmã da Sofia. O Pedro mentiu sobre tudo. É sobre a Sofia. Amanhã, 15h, no café da Praça da República. É importante." Que mentiras? O que mais poderia ter acontecido? O encontro com a Marta desvendou uma verdade tão horrível que fez o meu mundo desabar. O Pedro não era um herói, era um monstro, um manipulador cobarde. Ele usou a doença mental da sua ex-namorada para me abandonar e justificar as suas ações vis. A raiva, antes dormente, acendeu-se, tornando-se o meu combustível. Desta vez, eu não ia ficar calada. Eu ia lutar. Eu ia lutar pelo meu filho, pelo meu Leo, e por mim. Ver-nos-íamos no tribunal.

Introdução

No dia em que o meu filho nasceu, o meu marido, Pedro, estava a doar sangue à sua ex-namorada, Sofia.

Eu estava sozinha na sala de parto, a minha visão turva pelo suor e pelas lágrimas.

Onde estava o Pedro?

Ele dissera que era uma emergência, que Sofia tinha um tipo de sangue raro, o mesmo que o dele.

Que ela precisava dele, que a vida dela estava em risco.

E a nossa? A do nosso filho? Ninguém importava?

Ele desligou-me o telefone na cara, pedindo-me para ser compreensiva.

Eu dei à luz sozinha, enquanto ele se fazia de herói para a sua ex.

Quando pedi o divórcio, ele chamou-me egoísta, disse que eu só pensava em mim.

Que a Sofia tinha tentado suicidar-se e que ele a não podia abandonar.

A sua mãe, Dona Laura, veio a minha casa para me acusar de ser uma ingrata, uma louca.

Disse que o Pedro era um homem nobre, um herói por salvar uma vida.

Eu sentia-me esmagada, uma mãe recém-nascida sozinha e julgada.

Até que recebi uma mensagem anónima.

"Sou a Marta, irmã da Sofia. O Pedro mentiu sobre tudo. É sobre a Sofia. Amanhã, 15h, no café da Praça da República. É importante."

Que mentiras? O que mais poderia ter acontecido?

O encontro com a Marta desvendou uma verdade tão horrível que fez o meu mundo desabar.

O Pedro não era um herói, era um monstro, um manipulador cobarde.

Ele usou a doença mental da sua ex-namorada para me abandonar e justificar as suas ações vis.

A raiva, antes dormente, acendeu-se, tornando-se o meu combustível.

Desta vez, eu não ia ficar calada. Eu ia lutar.

Eu ia lutar pelo meu filho, pelo meu Leo, e por mim.

Ver-nos-íamos no tribunal.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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