Sofia Mendes: O Despertar de Uma Vingança Fria

Sofia Mendes: O Despertar de Uma Vingança Fria

Gavin

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Capítulo

No dia do nosso terceiro aniversário de casamento, o bolo estava intacto na mesa da sala, metade chocolate, metade morango. Mas a polícia irrompeu pela porta, não para celebrar, mas para prender o meu marido, Pedro, por tentativa de homicídio premeditado. A sua amante, Clara, também foi detida. Eles planearam matar-me, sabotando os travões do meu carro numa estrada sinuosa, tudo pela minha fortuna familiar. Na esquadra, eles confessaram. Pedro disse que eu era fria e distante, justificando a sua traição e ganância. A minha sogra, em frente à esquadra, gritava que eu o tinha incriminado, que o meu Pedro nunca faria tal coisa. O meu pai ligava, não preocupado comigo, mas com o escândalo que prejudicaria a "reputação da empresa". Ninguém parecia acreditar que o homem que jurou amar-me tentara tirar-me a vida. Quando Pedro me implorou na sala de interrogatório, desesperado, "Eu amo-te! Foi um mal-entendido! Eu ia proteger-te!", as suas palavras eram veneno. Como podia ele dizer amar-me, se esteve um ano a planear a minha morte para herdar a fortuna do meu avô? Porquê essa mentira descarada? Senti o peso de anos de invisibilidade e traição. Decidi quebrar o ciclo de silêncio e cumplicidade com a hipocrisia. Levantei-me do sofá, olhei para o bolo intocado e disse aos polícias: "Eu sei do plano deles." E a partir daquele momento, a vingança de uma mulher com o coração de gelo e a verdade nas mãos, começava. Eu ia ver se ele realmente o faria, e ele fez. Agora, ele pagaria por isso.

Introdução

No dia do nosso terceiro aniversário de casamento, o bolo estava intacto na mesa da sala, metade chocolate, metade morango.

Mas a polícia irrompeu pela porta, não para celebrar, mas para prender o meu marido, Pedro, por tentativa de homicídio premeditado.

A sua amante, Clara, também foi detida.

Eles planearam matar-me, sabotando os travões do meu carro numa estrada sinuosa, tudo pela minha fortuna familiar.

Na esquadra, eles confessaram.

Pedro disse que eu era fria e distante, justificando a sua traição e ganância.

A minha sogra, em frente à esquadra, gritava que eu o tinha incriminado, que o meu Pedro nunca faria tal coisa.

O meu pai ligava, não preocupado comigo, mas com o escândalo que prejudicaria a "reputação da empresa".

Ninguém parecia acreditar que o homem que jurou amar-me tentara tirar-me a vida.

Quando Pedro me implorou na sala de interrogatório, desesperado, "Eu amo-te! Foi um mal-entendido! Eu ia proteger-te!", as suas palavras eram veneno.

Como podia ele dizer amar-me, se esteve um ano a planear a minha morte para herdar a fortuna do meu avô?

Porquê essa mentira descarada?

Senti o peso de anos de invisibilidade e traição.

Decidi quebrar o ciclo de silêncio e cumplicidade com a hipocrisia.

Levantei-me do sofá, olhei para o bolo intocado e disse aos polícias: "Eu sei do plano deles."

E a partir daquele momento, a vingança de uma mulher com o coração de gelo e a verdade nas mãos, começava.

Eu ia ver se ele realmente o faria, e ele fez.

Agora, ele pagaria por isso.

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Romance

5.0

Meu maior arrependimento nesta vida foi amar Ricardo Almeida, meu padrinho e o melhor amigo dos meus pais. Ele me acolheu quando fiquei órfã aos dez anos e prometeu me proteger, ser como uma filha. Eu o amava secretamente, o via como meu porto seguro. Cheguei a doar parte do meu fígado para salvá-lo de um acidente terrível. Mas um beijo meu, dado em um impulso adolescente enquanto me recuperava da cirurgia, mudou tudo. Seus olhos, antes quentes, tornaram-se frios como gelo, e suas palavras raras e cortantes. Então, Laura Bastos, sua noiva, surgiu, uma "dama de porcelana", mas seus rins falharam e eu era a única compatível. Ele, novamente, me pressionou para doar. Eu recusei, meu corpo ainda exausto da doação anterior. Laura morreu. E a vingança de Ricardo foi um pesadelo indizível. Ele expôs meu diário íntimo, me drogou, permitiu que outros homens me violassem, chamando-me de "suja" com nojo. Por fim, em um acesso de fúria cega, ele me esfaqueou, e eu morri em seus braços. Meu último suspiro foi um lamento silencioso. A dor lancinante da facada, a humilhação pública e a traição... tudo tão vívido. Como pude ser tão tola? Como o homem que jurei amar pôde ser tão cruel? Abri os olhos. O cheiro de antisséptico invadiu minhas narinas. A luz fluorescente do hospital feria minha vista. E lá estava ele, Ricardo, ao lado da minha cama, repetindo o mesmo pedido com a voz que me amaldiçoou: "Laura precisa de você. Por favor, salve a vida dela." Eu renasci. Voltei ao momento crucial. Desta vez, aquele amor idiota estava morto e enterrado. Minha liberdade seria minha única moeda de troca.

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