Bolo de Amendoim: Uma Traição Mortal

Bolo de Amendoim: Uma Traição Mortal

Gavin

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Capítulo

O meu filho, Leo, o meu mundo, morreu no seu quinto aniversário. Foi asfixia, causada por uma reação alérgica a amendoins. Eu tinha avisado o meu marido, Miguel, e a minha sogra, Sofia, vezes sem conta sobre a sua alergia grave. Mas enquanto eu estava numa viagem de negócios, que Miguel insistiu que fizesse, eles deram-lhe um bolo de manteiga de amendoim. Recebi a chamada no aeroporto; o meu telefone escorregou da mão. Corri para o hospital, apenas para encontrar o corpo pequeno e azulado do Leo coberto por um lençol branco. O meu mundo desabou, e no corredor, a Sofia chorava alto, fingindo que não sabia, enquanto Miguel a consolava. Exigi saber onde estava o bolo, e o Miguel apontou para um caixote do lixo. Liguei para a Clara, a dona da pastelaria, que confirmou, em pânico, que os tinha avisado claramente sobre os amendoins. Eles sabiam, mas mentiram, alegando um "erro" ou que o Leo pudesse ter "superado" a alergia. Naquele momento, enquanto Miguel e Sofia tentavam justificar o injustificável, soube que o meu casamento tinha acabado, e que a minha vida, como a conhecia, terminara com Leo. Não era um acidente, era uma traição. Foi então que a única coisa que me restou foi a vingança. Não havia lágrimas, apenas um vazio gelado e a determinação gélida de lutar por justiça.

Introdução

O meu filho, Leo, o meu mundo, morreu no seu quinto aniversário.

Foi asfixia, causada por uma reação alérgica a amendoins.

Eu tinha avisado o meu marido, Miguel, e a minha sogra, Sofia, vezes sem conta sobre a sua alergia grave.

Mas enquanto eu estava numa viagem de negócios, que Miguel insistiu que fizesse, eles deram-lhe um bolo de manteiga de amendoim.

Recebi a chamada no aeroporto; o meu telefone escorregou da mão.

Corri para o hospital, apenas para encontrar o corpo pequeno e azulado do Leo coberto por um lençol branco.

O meu mundo desabou, e no corredor, a Sofia chorava alto, fingindo que não sabia, enquanto Miguel a consolava.

Exigi saber onde estava o bolo, e o Miguel apontou para um caixote do lixo.

Liguei para a Clara, a dona da pastelaria, que confirmou, em pânico, que os tinha avisado claramente sobre os amendoins.

Eles sabiam, mas mentiram, alegando um "erro" ou que o Leo pudesse ter "superado" a alergia.

Naquele momento, enquanto Miguel e Sofia tentavam justificar o injustificável, soube que o meu casamento tinha acabado, e que a minha vida, como a conhecia, terminara com Leo.

Não era um acidente, era uma traição.

Foi então que a única coisa que me restou foi a vingança.

Não havia lágrimas, apenas um vazio gelado e a determinação gélida de lutar por justiça.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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