A Segunda Opção do Meu Marido

A Segunda Opção do Meu Marido

Gavin

5.0
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Capítulo

No terceiro aniversário do meu filho Lucas, o meu marido, Pedro, voltou a faltar. O bolo intacto na mesa e o olhar expectante do meu filho na porta eram a prova do vazio que nos consumia. Liguei-lhe, a chamada foi direta para o voicemail. A minha sogra, Helena, sentada no sofá, suspirou: "A Sofia não está bem. Ela precisa do Pedro. Tu e o Lucas podem aguentar-se sozinhos." Sofia. A irmã dele. A eterna "frágil" com dramas perpétuos. O Pedro, o seu cavaleiro andante. "O papá não gosta de mim, mamã?", a pergunta inocente do Lucas partiu-me o coração. A minha voz tremeu, mas a decisão estava tomada. Quando o Pedro finalmente apareceu, sem remorsos, veio acompanhado da sua indiferença e da acusação de que eu era "egoísta" por querer o meu marido no aniversário do nosso filho. Ele escolhia sempre a irmã. Sempre. A gota d'água foi quando o Lucas caiu na creche e bateu com a cabeça. Liguei ao Pedro e à Helena. Ninguém atendeu. Descobri que ambos estavam com a Sofia por causa de uma enxaqueca "terrível". O meu filho de três anos, magoado, foi menos importante que uma dor de cabeça. A raiva e a dor sufocaram-me. Eu não podia mais. "Quero o divórcio", disse eu, a minha voz firme como aço. Eles que me chamassem egoísta, sem coração. Eu estava farta de competir. Farta de ser a segunda opção. Esta batalha seria por e para o Lucas. Eu não iria recuar.

Introdução

No terceiro aniversário do meu filho Lucas, o meu marido, Pedro, voltou a faltar.

O bolo intacto na mesa e o olhar expectante do meu filho na porta eram a prova do vazio que nos consumia.

Liguei-lhe, a chamada foi direta para o voicemail.

A minha sogra, Helena, sentada no sofá, suspirou: "A Sofia não está bem. Ela precisa do Pedro. Tu e o Lucas podem aguentar-se sozinhos."

Sofia. A irmã dele. A eterna "frágil" com dramas perpétuos. O Pedro, o seu cavaleiro andante.

"O papá não gosta de mim, mamã?", a pergunta inocente do Lucas partiu-me o coração.

A minha voz tremeu, mas a decisão estava tomada.

Quando o Pedro finalmente apareceu, sem remorsos, veio acompanhado da sua indiferença e da acusação de que eu era "egoísta" por querer o meu marido no aniversário do nosso filho.

Ele escolhia sempre a irmã. Sempre.

A gota d'água foi quando o Lucas caiu na creche e bateu com a cabeça.

Liguei ao Pedro e à Helena. Ninguém atendeu.

Descobri que ambos estavam com a Sofia por causa de uma enxaqueca "terrível".

O meu filho de três anos, magoado, foi menos importante que uma dor de cabeça.

A raiva e a dor sufocaram-me. Eu não podia mais.

"Quero o divórcio", disse eu, a minha voz firme como aço.

Eles que me chamassem egoísta, sem coração.

Eu estava farta de competir.

Farta de ser a segunda opção.

Esta batalha seria por e para o Lucas.

Eu não iria recuar.

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