O Vazio do Altar

O Vazio do Altar

Gavin

5.0
Comentário(s)
599
Leituras
11
Capítulo

No dia mais importante da minha vida, quando trocava olhares com convidados felizes e a música preenchia a igreja, o altar permaneceu assustadoramente vazio. O meu noivo, Pedro, desapareceu. Depois de dezenas de chamadas ignoradas, a mãe dele ligou, a voz uma mistura de pânico e raiva: "Ele não pode casar! A Sofia tentou suicidar-se! Estamos no hospital com ela agora mesmo!" Sofia, a ex-namorada que ele jurou ter esquecido, era a razão para a minha humilhação pública. A sua família exigia que eu sentisse orgulho por ele ter "salvo uma vida", mesmo que isso significasse destruir a minha. Não me preocupei, disse ele. Mas como não me preocupar quando o homem que prometeu amar-me correu para os braços de outra mulher, que, descobri mais tarde no supermercado, estava perfeitamente saudável, sem uma única ligadura nos pulsos? Ele nem sequer teve a coragem de me largar; foi ela, a manipuladora Sofia, quem supostamente "cortou os pulsos" para ter a atenção dele. E quando finalmente cortou o Pedro da minha vida, ele não aceitou. Começou a perseguir-me, a deixar flores na minha porta, a aparecer perto do meu trabalho, transformando a minha nova rotina num pesadelo. Ele queria o perdão que não merecia, a minha presença na vida dele pelo drama, não pelo amor. Mas ele não sabia que debaixo da noiva abandonada, uma nova mulher estava a nascer. Chega de fugir. Chega de sofrer em silêncio. Era hora de parar de ser a vítima e de lutar pela minha paz.

Introdução

No dia mais importante da minha vida, quando trocava olhares com convidados felizes e a música preenchia a igreja, o altar permaneceu assustadoramente vazio.

O meu noivo, Pedro, desapareceu.

Depois de dezenas de chamadas ignoradas, a mãe dele ligou, a voz uma mistura de pânico e raiva: "Ele não pode casar! A Sofia tentou suicidar-se! Estamos no hospital com ela agora mesmo!"

Sofia, a ex-namorada que ele jurou ter esquecido, era a razão para a minha humilhação pública.

A sua família exigia que eu sentisse orgulho por ele ter "salvo uma vida", mesmo que isso significasse destruir a minha.

Não me preocupei, disse ele. Mas como não me preocupar quando o homem que prometeu amar-me correu para os braços de outra mulher, que, descobri mais tarde no supermercado, estava perfeitamente saudável, sem uma única ligadura nos pulsos?

Ele nem sequer teve a coragem de me largar; foi ela, a manipuladora Sofia, quem supostamente "cortou os pulsos" para ter a atenção dele.

E quando finalmente cortou o Pedro da minha vida, ele não aceitou. Começou a perseguir-me, a deixar flores na minha porta, a aparecer perto do meu trabalho, transformando a minha nova rotina num pesadelo.

Ele queria o perdão que não merecia, a minha presença na vida dele pelo drama, não pelo amor.

Mas ele não sabia que debaixo da noiva abandonada, uma nova mulher estava a nascer.

Chega de fugir. Chega de sofrer em silêncio.

Era hora de parar de ser a vítima e de lutar pela minha paz.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
O Anel Partido

O Anel Partido

Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

Quando o Amor Morre no Asfalto

Quando o Amor Morre no Asfalto

Moderno

5.0

Estava grávida de sete meses, o mundo parecia perfeito. A minha cunhada, Clara, e eu íamos para casa, um dia normal como tantos outros. De repente, o som de metal a rasgar. O carro capotou e o impacto atirou-me contra o vidro. Lá dentro, o pânico começou. O meu Miguel, o meu marido, o pai do meu filho, chegou ao local. Mas ele correu para a sua irmã, que gemia com um braço partido. Enquanto eu, com a barriga a sangrar, lhe suplicava ajuda, ele gritou: "Espera, Sofia! Não vês que a tua cunhada está ferida?". A última coisa que vi antes da escuridão foi ele a confortar Clara, enquanto eu sangrava sozinha. Perdi o nosso filho. No hospital, ele e a sua mãe culparam-me pelo acidente. "Talvez tenha sido para melhor", a minha sogra disse, referindo-se à morte do meu bebé. E Miguel, o meu Miguel, permaneceu em silêncio. Não me defendeu, como nunca me defendera. Percebi que toda a minha vida com ele tinha sido uma mentira. Aniversários esquecidos, dinheiro desviado para a Clara, a minha gravidez minimizada. Tudo sempre girou em torno dela, da sua irmã, do seu "laço inquebrável". Eu e o nosso filho éramos sempre a segunda opção. Como pude ser tão cega? Como pôde um homem que jurou amar-me e proteger-me abandonar-me assim? O meu filho não morreu por um acidente, mas pela frieza e egoísmo do homem que amei. Eu não estava louca, a minha dor não era apenas luto. Era raiva. Uma raiva fria e calculista. Não queria vingança, mas justiça. "Quero o divórcio." As palavras saíram com uma força gelada. Eu não pediria nada dele, apenas a minha liberdade. Mas então, descobri o extrato bancário. 5.000 euros para as facetas dentárias da Clara, pagos com o nosso dinheiro, enquanto ele me dizia que tínhamos de "apertar o cinto". Esta não era apenas uma traição emocional; era fraude. Eles queriam guerra? Iam tê-la. E eu ia ganhar a minha vida de volta.

Você deve gostar

Marcado Pelo Passado, Seduzido Pela Inocência

Marcado Pelo Passado, Seduzido Pela Inocência

Krys Torres
5.0

No coração de Moscou, onde poder e segredos caminham lado a lado, um homem ergueu um império sobre o medo e o controle. Nikolai Romanov é esse homem. Um CEO frio e calculista, forjado nas sombras de um passado que nunca perdoou. À luz do dia, é o magnata respeitado que comanda negócios bilionários. À noite, revela sua verdadeira face: a de um dominador absoluto no Red Velvet, clube exclusivo onde prazer e dor se confundem em jogos de submissão e poder. Para ele, amor não existe. Sentir é fraqueza. E fraqueza é algo que ele nunca permitirá. Mas tudo muda quando o destino coloca Irina Petrov em seu caminho. Jovem, inocente e desesperada para salvar a família, ela aceita a proposta que pode condená-la: acompanhar o homem mais temido de Moscou por um final de semana. O que deveria ser apenas uma troca, um acordo silencioso, transforma-se rapidamente em uma armadilha de desejo e perigo. Irina não conhece as regras. Não entende os limites. Mas justamente por isso se torna impossível para Nikolai resistir. Entre eles nasce uma obsessão proibida, uma chama que ameaça devorar os dois. Ele tenta resistir, mas a obsessão cresce como um veneno. Ela desperta nele algo que acreditava estar morto: o impulso de possuir, de marcar, de destruir, de fazê-la sua. Ele acredita que pode controlá-la. Ela acredita que pode escapar dele. Mas em um mundo onde correntes prendem mais do que corpos, e onde cada toque é tanto promessa quanto ameaça, a verdade é implacável: Quando Nikolai Romanov decide tomar algo, nada, nem o céu, nem o inferno, pode detê-lo.

Capítulo
Ler agora
Baixar livro