Corações Partidos: A Teia da Traição

Corações Partidos: A Teia da Traição

Gavin

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Capítulo

Quando Clara acordou do coma, três meses após um acidente brutal, o hospital parecia um túmulo. O médico informou-a que o seu pequeno Lucas, de apenas seis anos, não havia sobrevivido. A dor era insuportável, mas o choque maior veio: o seu marido, Pedro, em vez de a apoiar, estava ocupado a "animar" a sua sobrinha Sofia, filha da sua irmã Marta. Ao confrontá-lo, Pedro mentiu descaradamente, e Clara ouviu a voz dele e de Sofia do outro lado da linha, como uma família feliz. O mundo desabou quando Clara pediu o divórcio. Mas o golpe mais cruel ainda estava por vir. O relatório da polícia revelou que Sofia, a única testemunha consciente, havia declarado que Lucas estava sem cinto e que Clara estava a discutir com ele no momento do acidente. Essa mentira hedionda não só manchava a memória do seu filho, mas podia enviá-la para a prisão por negligência. Como a sua própria sobrinha podia inventar uma história tão cruel? Por que Pedro e Marta protegiam aquela mentira, compactuando com a calúnia? Será que a dor da perda a estava a enlouquecer, ou havia algo mais sinistro por trás de tanta falsidade e traição? Clara não se deixaria abater. Agarrando-se à última fotografia e a uma pista improvável – o dente de leite de Lucas –, ela prometeu desvendar a verdade e fazer justiça ao seu filho. Nem que fosse a última coisa que fizesse.

Introdução

Quando Clara acordou do coma, três meses após um acidente brutal, o hospital parecia um túmulo.

O médico informou-a que o seu pequeno Lucas, de apenas seis anos, não havia sobrevivido.

A dor era insuportável, mas o choque maior veio: o seu marido, Pedro, em vez de a apoiar, estava ocupado a "animar" a sua sobrinha Sofia, filha da sua irmã Marta.

Ao confrontá-lo, Pedro mentiu descaradamente, e Clara ouviu a voz dele e de Sofia do outro lado da linha, como uma família feliz.

O mundo desabou quando Clara pediu o divórcio.

Mas o golpe mais cruel ainda estava por vir.

O relatório da polícia revelou que Sofia, a única testemunha consciente, havia declarado que Lucas estava sem cinto e que Clara estava a discutir com ele no momento do acidente.

Essa mentira hedionda não só manchava a memória do seu filho, mas podia enviá-la para a prisão por negligência.

Como a sua própria sobrinha podia inventar uma história tão cruel?

Por que Pedro e Marta protegiam aquela mentira, compactuando com a calúnia?

Será que a dor da perda a estava a enlouquecer, ou havia algo mais sinistro por trás de tanta falsidade e traição?

Clara não se deixaria abater.

Agarrando-se à última fotografia e a uma pista improvável – o dente de leite de Lucas –, ela prometeu desvendar a verdade e fazer justiça ao seu filho.

Nem que fosse a última coisa que fizesse.

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Romance

5.0

Meu maior arrependimento nesta vida foi amar Ricardo Almeida, meu padrinho e o melhor amigo dos meus pais. Ele me acolheu quando fiquei órfã aos dez anos e prometeu me proteger, ser como uma filha. Eu o amava secretamente, o via como meu porto seguro. Cheguei a doar parte do meu fígado para salvá-lo de um acidente terrível. Mas um beijo meu, dado em um impulso adolescente enquanto me recuperava da cirurgia, mudou tudo. Seus olhos, antes quentes, tornaram-se frios como gelo, e suas palavras raras e cortantes. Então, Laura Bastos, sua noiva, surgiu, uma "dama de porcelana", mas seus rins falharam e eu era a única compatível. Ele, novamente, me pressionou para doar. Eu recusei, meu corpo ainda exausto da doação anterior. Laura morreu. E a vingança de Ricardo foi um pesadelo indizível. Ele expôs meu diário íntimo, me drogou, permitiu que outros homens me violassem, chamando-me de "suja" com nojo. Por fim, em um acesso de fúria cega, ele me esfaqueou, e eu morri em seus braços. Meu último suspiro foi um lamento silencioso. A dor lancinante da facada, a humilhação pública e a traição... tudo tão vívido. Como pude ser tão tola? Como o homem que jurei amar pôde ser tão cruel? Abri os olhos. O cheiro de antisséptico invadiu minhas narinas. A luz fluorescente do hospital feria minha vista. E lá estava ele, Ricardo, ao lado da minha cama, repetindo o mesmo pedido com a voz que me amaldiçoou: "Laura precisa de você. Por favor, salve a vida dela." Eu renasci. Voltei ao momento crucial. Desta vez, aquele amor idiota estava morto e enterrado. Minha liberdade seria minha única moeda de troca.

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