Pela Minha Filha, Contra o Mundo

Pela Minha Filha, Contra o Mundo

Gavin

5.0
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Capítulo

Acordei no hospital com o cheiro de desinfetante, o meu corpo pesado e a única preocupação na minha mente era a minha filha, Ana. Léo, o meu marido, estava ao meu lado, tentando esconder a verdade sobre o acidente de carro que quase nos matou, a mim e à nossa filha. Mas o choque veio da voz trémula da minha melhor amiga, Sofia: a pessoa que nos atingiu era Inês, a ex-namorada de Léo, alcoolizada. Olhei para Léo, que ainda defendia Inês, revelando que a "consolava" em segredo. A traição cortou mais fundo do que qualquer ferimento físico. Mas o pior estava por vir. A minha sogra, Dona Elvira, entrou no quarto, não para me apoiar, mas para me atacar, cega pela lealdade a um filho que a protegia e à ex-namorada. Ela chamou-me de dramática, de ingrata, disse que Inês "só cometeu um erro" e que eu devia ter orgulho em Léo por ser "leal" à sua amiga. O meu mundo desabou não pelo acidente, mas pela frieza das pessoas que eu mais amava. Como puderam eles defender uma mulher que pôs a vida da nossa filha em perigo, enquanto eu estava a sangrar no hospital? O meu coração não sangrava apenas pela dor das minhas costelas, mas pela traição que gelava a minha alma. Ninguém me perguntava como eu estava, apenas como eu podia ser tão "escandalosa". Foi então que soube que não havia mais "nós". O divórcio seria apenas o começo. Eu não ia apenas sobreviver – eu ia lutar. Lutar pela minha filha, pela minha dignidade e para provar que a minha força não dependia deles. Eles não só me perderam, como iriam perder tudo.

Introdução

Acordei no hospital com o cheiro de desinfetante, o meu corpo pesado e a única preocupação na minha mente era a minha filha, Ana.

Léo, o meu marido, estava ao meu lado, tentando esconder a verdade sobre o acidente de carro que quase nos matou, a mim e à nossa filha.

Mas o choque veio da voz trémula da minha melhor amiga, Sofia: a pessoa que nos atingiu era Inês, a ex-namorada de Léo, alcoolizada.

Olhei para Léo, que ainda defendia Inês, revelando que a "consolava" em segredo.

A traição cortou mais fundo do que qualquer ferimento físico. Mas o pior estava por vir.

A minha sogra, Dona Elvira, entrou no quarto, não para me apoiar, mas para me atacar, cega pela lealdade a um filho que a protegia e à ex-namorada.

Ela chamou-me de dramática, de ingrata, disse que Inês "só cometeu um erro" e que eu devia ter orgulho em Léo por ser "leal" à sua amiga.

O meu mundo desabou não pelo acidente, mas pela frieza das pessoas que eu mais amava.

Como puderam eles defender uma mulher que pôs a vida da nossa filha em perigo, enquanto eu estava a sangrar no hospital?

O meu coração não sangrava apenas pela dor das minhas costelas, mas pela traição que gelava a minha alma.

Ninguém me perguntava como eu estava, apenas como eu podia ser tão "escandalosa".

Foi então que soube que não havia mais "nós". O divórcio seria apenas o começo.

Eu não ia apenas sobreviver – eu ia lutar. Lutar pela minha filha, pela minha dignidade e para provar que a minha força não dependia deles.

Eles não só me perderam, como iriam perder tudo.

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