Minha casa estava silenciosa, exceto pelo zumbido da geladeira, uma paz rara enquanto Marcos estava fora em suas "reuniões de negócios" cada vez mais frequentes. Foi quando usei o notebook dele para enviar um e-mail urgente, que uma notificação de mensagem piscou, com um nome desconhecido: "Letícia". A curiosidade me dominou, e com um único clique, meu mundo começou a ruir: mensagens íntimas e fotos chocantes revelavam meses de traição, com ela rindo sarcasticamente através da tela. Cada palavra me afundava mais em um poço de náusea: "Você é incrível na cama, muito melhor que ela" , dizia uma mensagem dela, e pior ainda, "Ela nem desconfia. A cega não vê nada" , respondia Marcos. A palavra "cega" me atingiu como um golpe, lembrando os três anos que passei na escuridão após um acidente, quando ele me prometeu o mundo, mas agora zombava da minha condição. Ele me usou, financiado pela minha herança, enquanto vivia uma vida dupla, me vendo apenas como um caixa eletrônico e uma "tola" que sustentava seus luxos e sua amante. Quando ele chegou, sorrindo e exalando o perfume dela, eu o abracei, fingindo que nada havia mudado, mas por dentro, uma decisão gelada se formava, virando o jogo para sempre. Ele nem fazia ideia de que eu não era mais cega; eu via tudo com uma clareza dolorosa, e a vingança, nos meus termos, estava apenas começando.
Minha casa estava silenciosa, exceto pelo zumbido da geladeira, uma paz rara enquanto Marcos estava fora em suas "reuniões de negócios" cada vez mais frequentes.
Foi quando usei o notebook dele para enviar um e-mail urgente, que uma notificação de mensagem piscou, com um nome desconhecido: "Letícia".
A curiosidade me dominou, e com um único clique, meu mundo começou a ruir: mensagens íntimas e fotos chocantes revelavam meses de traição, com ela rindo sarcasticamente através da tela.
Cada palavra me afundava mais em um poço de náusea: "Você é incrível na cama, muito melhor que ela" , dizia uma mensagem dela, e pior ainda, "Ela nem desconfia. A cega não vê nada" , respondia Marcos.
A palavra "cega" me atingiu como um golpe, lembrando os três anos que passei na escuridão após um acidente, quando ele me prometeu o mundo, mas agora zombava da minha condição.
Ele me usou, financiado pela minha herança, enquanto vivia uma vida dupla, me vendo apenas como um caixa eletrônico e uma "tola" que sustentava seus luxos e sua amante.
Quando ele chegou, sorrindo e exalando o perfume dela, eu o abracei, fingindo que nada havia mudado, mas por dentro, uma decisão gelada se formava, virando o jogo para sempre.
Ele nem fazia ideia de que eu não era mais cega; eu via tudo com uma clareza dolorosa, e a vingança, nos meus termos, estava apenas começando.
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