Despertar de Uma Mulher

Despertar de Uma Mulher

Gavin

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Capítulo

Minha casa estava silenciosa, exceto pelo zumbido da geladeira, uma paz rara enquanto Marcos estava fora em suas "reuniões de negócios" cada vez mais frequentes. Foi quando usei o notebook dele para enviar um e-mail urgente, que uma notificação de mensagem piscou, com um nome desconhecido: "Letícia". A curiosidade me dominou, e com um único clique, meu mundo começou a ruir: mensagens íntimas e fotos chocantes revelavam meses de traição, com ela rindo sarcasticamente através da tela. Cada palavra me afundava mais em um poço de náusea: "Você é incrível na cama, muito melhor que ela" , dizia uma mensagem dela, e pior ainda, "Ela nem desconfia. A cega não vê nada" , respondia Marcos. A palavra "cega" me atingiu como um golpe, lembrando os três anos que passei na escuridão após um acidente, quando ele me prometeu o mundo, mas agora zombava da minha condição. Ele me usou, financiado pela minha herança, enquanto vivia uma vida dupla, me vendo apenas como um caixa eletrônico e uma "tola" que sustentava seus luxos e sua amante. Quando ele chegou, sorrindo e exalando o perfume dela, eu o abracei, fingindo que nada havia mudado, mas por dentro, uma decisão gelada se formava, virando o jogo para sempre. Ele nem fazia ideia de que eu não era mais cega; eu via tudo com uma clareza dolorosa, e a vingança, nos meus termos, estava apenas começando.

Introdução

Minha casa estava silenciosa, exceto pelo zumbido da geladeira, uma paz rara enquanto Marcos estava fora em suas "reuniões de negócios" cada vez mais frequentes.

Foi quando usei o notebook dele para enviar um e-mail urgente, que uma notificação de mensagem piscou, com um nome desconhecido: "Letícia".

A curiosidade me dominou, e com um único clique, meu mundo começou a ruir: mensagens íntimas e fotos chocantes revelavam meses de traição, com ela rindo sarcasticamente através da tela.

Cada palavra me afundava mais em um poço de náusea: "Você é incrível na cama, muito melhor que ela" , dizia uma mensagem dela, e pior ainda, "Ela nem desconfia. A cega não vê nada" , respondia Marcos.

A palavra "cega" me atingiu como um golpe, lembrando os três anos que passei na escuridão após um acidente, quando ele me prometeu o mundo, mas agora zombava da minha condição.

Ele me usou, financiado pela minha herança, enquanto vivia uma vida dupla, me vendo apenas como um caixa eletrônico e uma "tola" que sustentava seus luxos e sua amante.

Quando ele chegou, sorrindo e exalando o perfume dela, eu o abracei, fingindo que nada havia mudado, mas por dentro, uma decisão gelada se formava, virando o jogo para sempre.

Ele nem fazia ideia de que eu não era mais cega; eu via tudo com uma clareza dolorosa, e a vingança, nos meus termos, estava apenas começando.

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Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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