O Retorno de Sofia

O Retorno de Sofia

Gavin

5.0
Comentário(s)
773
Leituras
45
Capítulo

Eu estava morta, mas minha alma decidiu que a morte não era o fim, especialmente quando meu ex-marido, Pedro, parecia seguir em frente tão facilmente com sua nova amante, Juliana. Flutuando invisível em sua mansão, testemunhei a frieza de Pedro, suas novas paixões e o desprezo por uma receita de sopa que um dia criei só para ele. Mas a verdadeira punhalada foi descobrir que meu pequeno Miguel, nosso anjinho, não morreu em um acidente. Ele foi vítima de negligência orquestrada pela própria Juliana, sob as ordens de "Pedro", que ele assinou inconscientemente. A dor da traição se transformou em fúria quando percebi que Pedro, o homem que ele me fez acreditar que me amava, não só falhou em me proteger, mas tinha orquestrado a ruína da minha família anos atrás. Então, em um capricho cruel do destino, um ritual de "exorcismo" de Juliana deu errado, e minha alma, arrancada da mansão, encontrou um novo lar no corpo de Beatriz, uma jovem designer à beira da morte em um acidente de carro. Agora, de volta à carne e osso, com meu antigo rosto surpreendentemente refletido no de Beatriz, eu tinha uma segunda chance para a vingança. Pedro, cego pela culpa e pela semelhança, me acolheu como sua Sofia ressuscitada. Juliana, a víbora que me envenenou e destruiu minha vida, pagaria o preço. E Pedro, ah, Pedro... ele descobriria que a morte nem sempre é o fim, mas sim um novo começo para a justiça. Eu não era mais a frágil Sofia; eu era Beatriz, e meu renascimento era a sua perdição.

Introdução

Eu estava morta, mas minha alma decidiu que a morte não era o fim, especialmente quando meu ex-marido, Pedro, parecia seguir em frente tão facilmente com sua nova amante, Juliana.

Flutuando invisível em sua mansão, testemunhei a frieza de Pedro, suas novas paixões e o desprezo por uma receita de sopa que um dia criei só para ele.

Mas a verdadeira punhalada foi descobrir que meu pequeno Miguel, nosso anjinho, não morreu em um acidente. Ele foi vítima de negligência orquestrada pela própria Juliana, sob as ordens de "Pedro", que ele assinou inconscientemente.

A dor da traição se transformou em fúria quando percebi que Pedro, o homem que ele me fez acreditar que me amava, não só falhou em me proteger, mas tinha orquestrado a ruína da minha família anos atrás.

Então, em um capricho cruel do destino, um ritual de "exorcismo" de Juliana deu errado, e minha alma, arrancada da mansão, encontrou um novo lar no corpo de Beatriz, uma jovem designer à beira da morte em um acidente de carro.

Agora, de volta à carne e osso, com meu antigo rosto surpreendentemente refletido no de Beatriz, eu tinha uma segunda chance para a vingança.

Pedro, cego pela culpa e pela semelhança, me acolheu como sua Sofia ressuscitada.

Juliana, a víbora que me envenenou e destruiu minha vida, pagaria o preço.

E Pedro, ah, Pedro... ele descobriria que a morte nem sempre é o fim, mas sim um novo começo para a justiça.

Eu não era mais a frágil Sofia; eu era Beatriz, e meu renascimento era a sua perdição.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Renascendo Após o Fim

Renascendo Após o Fim

Romance

5.0

Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro