A Mentira do Câncer: O Preço da Traição

A Mentira do Câncer: O Preço da Traição

Gavin

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No dia do nosso aniversário de casamento, meu marido, Pedro, me deu um presente: papéis de divórcio. Ele jogou-os na mesa, alegando que sua ex-namorada, Eva, estava morrendo de câncer em estágio avançado e precisava dele. Pedro me ofereceu o apartamento e o carro, mas a guarda do nosso filho, Leo, não era negociável. Enquanto meu mundo desmoronava, ele partiu para "cuidar" de Eva, deixando-me sozinha com a dor e as palavras duras. Eu não conseguia entender como o homem que jurei amar poderia virar as costas para a nossa família de forma tão cruel, tudo por uma promessa feita a um amor do passado. Minhas suspeitas cresceram, e com a ajuda de uma amiga, segui Pedro até a casa de Eva. Lá, vi Eva, saudável e vibrante, beijando Pedro na porta, revelando a farsa que me destruiu. A dor se transformou em fúria. Como puderam inventar uma doença tão terrível, zombando de quem realmente sofre, apenas para se reunirem? Eles pensaram que eu seria apenas uma vítima patética, mas o que eles não sabiam é que eu não luto por um homem, eu luto pela minha família e pela verdade. Eu não assinei o divórcio. Eu contratei um advogado. E jurei que eles pagariam por cada mentira.

Introdução

No dia do nosso aniversário de casamento, meu marido, Pedro, me deu um presente: papéis de divórcio.

Ele jogou-os na mesa, alegando que sua ex-namorada, Eva, estava morrendo de câncer em estágio avançado e precisava dele.

Pedro me ofereceu o apartamento e o carro, mas a guarda do nosso filho, Leo, não era negociável.

Enquanto meu mundo desmoronava, ele partiu para "cuidar" de Eva, deixando-me sozinha com a dor e as palavras duras.

Eu não conseguia entender como o homem que jurei amar poderia virar as costas para a nossa família de forma tão cruel, tudo por uma promessa feita a um amor do passado.

Minhas suspeitas cresceram, e com a ajuda de uma amiga, segui Pedro até a casa de Eva.

Lá, vi Eva, saudável e vibrante, beijando Pedro na porta, revelando a farsa que me destruiu.

A dor se transformou em fúria.

Como puderam inventar uma doença tão terrível, zombando de quem realmente sofre, apenas para se reunirem?

Eles pensaram que eu seria apenas uma vítima patética, mas o que eles não sabiam é que eu não luto por um homem, eu luto pela minha família e pela verdade.

Eu não assinei o divórcio. Eu contratei um advogado. E jurei que eles pagariam por cada mentira.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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