Aliança de Sangue, Coração Partido

Aliança de Sangue, Coração Partido

Gavin

5.0
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Capítulo

Minha carreira de arquiteto finalmente decolava, e meu futuro com Ana, minha noiva, parecia perfeito. O ar da festa beneficente cheirava a sucesso, mas tudo desmoronou quando a vi do outro lado do salão, deslumbrante, de braços dados com um idoso a quem chamava de "vovô". Ela, a mulher que se preocupava com cada centavo, usava um vestido que valia mais que o nosso aluguel, e o pior: um dos meus sócios a apresentou como "neta" de um dos investidores mais importantes da minha empresa. Eu a confrontei, chocado e confuso, e ela se agarrou a um homem, Lucas, que ela jurava ser um "ex distante", fazendo uma cena de vítima que me pintou como o vilão. Fui humilhado, expulso da festa e tive meu emprego ameaçado por "assediar a neta do Sr. Almeida", tudo enquanto meu coração gritava que eu estava sendo traído. Ela veio me procurar, chorando, tecendo uma história comovente sobre ser a cuidadora de um idoso solitário, e eu, um tolo, quis acreditar, a perdoei, mas o cheiro do perfume de Lucas no cabelo dela acendeu um alerta. Na manhã seguinte, recebi a notícia devastadora: Ana tentou roubar meio milhão da conta do Sr. Almeida e sumiu, forjando uma emergência enquanto eu dormia. Mas a farsa dela era ainda mais profunda: ela reapareceu com um presente de aniversário de noivado, agindo como se nada tivesse acontecido, e então vi, um anel surrado no dedo dela, uma aliança. Peguei o celular dela e lá estava a verdade, brutal e fria, mensagens de "Amor ❤️" - Lucas - detalhando o golpe, zombando de mim, e então descobri: eles eram casados, e eu, o idiota, a ponte para o crime. A raiva me impulsionou a ir até o apartamento de Lucas, onde os flagrei celebrando, e então a confissão mais cruel: eles não eram apenas golpistas, eram os assassinos dos meus pais, que sabotaram o carro, e Ana, cúmplice no laudo forense, me usou, sabendo de tudo. A humilhação foi completa, a dor era insuportável, mas me recusei a ser a vítima e fiz um plano, uma armadilha para os dois, para que a verdade viesse à tona. Eu liguei para a polícia, denunciei o crime, e eles foram pegos em flagrante, com a confissão gravada, a justiça ia ser feita. Lucas e Ana foram condenados, e eu, Ricardo, renasci das cinzas, limpando meu nome e reconstruindo minha vida, tijolo por tijolo, na verdade e na memória de quem eu amava.

Introdução

Minha carreira de arquiteto finalmente decolava, e meu futuro com Ana, minha noiva, parecia perfeito.

O ar da festa beneficente cheirava a sucesso, mas tudo desmoronou quando a vi do outro lado do salão, deslumbrante, de braços dados com um idoso a quem chamava de "vovô".

Ela, a mulher que se preocupava com cada centavo, usava um vestido que valia mais que o nosso aluguel, e o pior: um dos meus sócios a apresentou como "neta" de um dos investidores mais importantes da minha empresa.

Eu a confrontei, chocado e confuso, e ela se agarrou a um homem, Lucas, que ela jurava ser um "ex distante", fazendo uma cena de vítima que me pintou como o vilão.

Fui humilhado, expulso da festa e tive meu emprego ameaçado por "assediar a neta do Sr. Almeida", tudo enquanto meu coração gritava que eu estava sendo traído.

Ela veio me procurar, chorando, tecendo uma história comovente sobre ser a cuidadora de um idoso solitário, e eu, um tolo, quis acreditar, a perdoei, mas o cheiro do perfume de Lucas no cabelo dela acendeu um alerta.

Na manhã seguinte, recebi a notícia devastadora: Ana tentou roubar meio milhão da conta do Sr. Almeida e sumiu, forjando uma emergência enquanto eu dormia.

Mas a farsa dela era ainda mais profunda: ela reapareceu com um presente de aniversário de noivado, agindo como se nada tivesse acontecido, e então vi, um anel surrado no dedo dela, uma aliança.

Peguei o celular dela e lá estava a verdade, brutal e fria, mensagens de "Amor ❤️" - Lucas - detalhando o golpe, zombando de mim, e então descobri: eles eram casados, e eu, o idiota, a ponte para o crime.

A raiva me impulsionou a ir até o apartamento de Lucas, onde os flagrei celebrando, e então a confissão mais cruel: eles não eram apenas golpistas, eram os assassinos dos meus pais, que sabotaram o carro, e Ana, cúmplice no laudo forense, me usou, sabendo de tudo.

A humilhação foi completa, a dor era insuportável, mas me recusei a ser a vítima e fiz um plano, uma armadilha para os dois, para que a verdade viesse à tona.

Eu liguei para a polícia, denunciei o crime, e eles foram pegos em flagrante, com a confissão gravada, a justiça ia ser feita.

Lucas e Ana foram condenados, e eu, Ricardo, renasci das cinzas, limpando meu nome e reconstruindo minha vida, tijolo por tijolo, na verdade e na memória de quem eu amava.

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