Renascida para Amar e Destruir

Renascida para Amar e Destruir

Gavin

5.0
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9
Capítulo

Na minha vida passada, a notícia da morte de João Pedro chegou enquanto eu estava na delegacia. "Ele se foi", disseram, "em um acidente terrível." Mas eu sabia que era mentira. Eu ri. Ri tanto que acharam que eu tinha enlouquecido de dor. Ele não estava morto; ele tinha roubado a identidade do irmão gêmeo, Pedro João, e se preparava para se casar com minha cunhada, Ana Lúcia. Tentei gritar a verdade, mas ninguém acreditou. Eles me chamaram de louca, de promíscua. João Pedro, agora vivendo como Pedro João, usou seu poder e influência para me destruir. Perdi meu negócio, minha confeitaria construída com tanto suor. O pior de tudo: ele tirou Sofia, nossa filha, de mim. Fui jogada na rua, sem nada, enquanto minha filha era criada por ele e Ana Lúcia. No fim, me espancaram até a morte em um beco escuro, e meu corpo foi abandonado. Mas eu acordei. De volta ao hospital, no dia em que recebi a "notícia" da sua morte. Ele estava ali, à minha frente, fingindo pesar. "Luz", disse ele, a voz embargada, "o João Pedro... ele se foi." As lágrimas rolaram pelo meu rosto. Não mais de dor, mas de uma raiva fria e calculista. "Não... não pode ser", eu solucei, agarrando a mão dele. "João... meu João..." Por trás da minha dor falsa, eu planejaria minha vingança. Ele não notou o pequeno detalhe: a pinta no lóbulo da orelha esquerda que seu irmão, Pedro João, não tinha. E o homem que me abraçava não tinha. O jogo havia começado. E desta vez, eu não perderia.

Introdução

Na minha vida passada, a notícia da morte de João Pedro chegou enquanto eu estava na delegacia.

"Ele se foi", disseram, "em um acidente terrível."

Mas eu sabia que era mentira.

Eu ri. Ri tanto que acharam que eu tinha enlouquecido de dor.

Ele não estava morto; ele tinha roubado a identidade do irmão gêmeo, Pedro João, e se preparava para se casar com minha cunhada, Ana Lúcia.

Tentei gritar a verdade, mas ninguém acreditou.

Eles me chamaram de louca, de promíscua.

João Pedro, agora vivendo como Pedro João, usou seu poder e influência para me destruir.

Perdi meu negócio, minha confeitaria construída com tanto suor.

O pior de tudo: ele tirou Sofia, nossa filha, de mim.

Fui jogada na rua, sem nada, enquanto minha filha era criada por ele e Ana Lúcia.

No fim, me espancaram até a morte em um beco escuro, e meu corpo foi abandonado.

Mas eu acordei.

De volta ao hospital, no dia em que recebi a "notícia" da sua morte.

Ele estava ali, à minha frente, fingindo pesar.

"Luz", disse ele, a voz embargada, "o João Pedro... ele se foi."

As lágrimas rolaram pelo meu rosto. Não mais de dor, mas de uma raiva fria e calculista.

"Não... não pode ser", eu solucei, agarrando a mão dele. "João... meu João..."

Por trás da minha dor falsa, eu planejaria minha vingança.

Ele não notou o pequeno detalhe: a pinta no lóbulo da orelha esquerda que seu irmão, Pedro João, não tinha.

E o homem que me abraçava não tinha.

O jogo havia começado. E desta vez, eu não perderia.

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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