A Última Vingança da Esposa

A Última Vingança da Esposa

Gavin

5.0
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Leituras
12
Capítulo

O cheiro de leite e talco ainda pairava no ar, lembrando-me do que me foi cruelmente tirado. Homens mascarados invadiram minha casa, não queriam dinheiro, queriam a mim, com a promessa vazia de que meu filho seria devolvido se eu fizesse o que mandavam. Por seis horas, fui forçada a encenar um pesadelo diante de uma câmera, meu corpo exposto, minha alma dilacerada, enquanto o choro fraco do meu bebê ecoava em minha mente. Eu fiz tudo, acreditei, e no dia seguinte, a polícia encontrou seu pequeno corpo. O vídeo viralizou, meu nome e rosto estampados em toda parte; de Maria Eduarda, eu virei a "mãe vadia". Busquei consolo em meu marido, Ricardo, mas sua voz era puro gelo: "Você é uma vergonha. Acabou." Meus pais, a quem eu procurei desesperada, fecharam a porta em minha cara, envergonhados: "É melhor você ir." Abandonada por todos, vagava pelas ruas, um fantasma, até que Pedro, inimigo de Ricardo, me encontrou. Ele me ofereceu ajuda, um porto seguro, e eu me agarrei a essa única esperança, aceitando seu estranho pedido de casamento. Mas no dia da cerimônia, escondida, ouvi a verdade mais cruel: "Tudo foi um plano," disse Pedro, rindo, "o sequestro, a morte do pirralho... vingança contra você e o seu paizinho." Meu mundo desabou. Pedro e Ricardo, meus algozes, eram cúmplices. No altar, quando tentaram me humilhar novamente com o vídeo, algo dentro de mim quebrou. A Maria Eduarda ingênua morreu, e em seu lugar, nasceu uma mulher forjada na traição, na dor e no ódio. "Vocês vão pagar," eu sussurrei, um sorriso frio nos lábios, "Juro pela alma do meu filho. O jogo de vocês acabou. O meu está apenas começando."

Introdução

O cheiro de leite e talco ainda pairava no ar, lembrando-me do que me foi cruelmente tirado.

Homens mascarados invadiram minha casa, não queriam dinheiro, queriam a mim, com a promessa vazia de que meu filho seria devolvido se eu fizesse o que mandavam.

Por seis horas, fui forçada a encenar um pesadelo diante de uma câmera, meu corpo exposto, minha alma dilacerada, enquanto o choro fraco do meu bebê ecoava em minha mente.

Eu fiz tudo, acreditei, e no dia seguinte, a polícia encontrou seu pequeno corpo.

O vídeo viralizou, meu nome e rosto estampados em toda parte; de Maria Eduarda, eu virei a "mãe vadia".

Busquei consolo em meu marido, Ricardo, mas sua voz era puro gelo: "Você é uma vergonha. Acabou."

Meus pais, a quem eu procurei desesperada, fecharam a porta em minha cara, envergonhados: "É melhor você ir."

Abandonada por todos, vagava pelas ruas, um fantasma, até que Pedro, inimigo de Ricardo, me encontrou.

Ele me ofereceu ajuda, um porto seguro, e eu me agarrei a essa única esperança, aceitando seu estranho pedido de casamento.

Mas no dia da cerimônia, escondida, ouvi a verdade mais cruel: "Tudo foi um plano," disse Pedro, rindo, "o sequestro, a morte do pirralho... vingança contra você e o seu paizinho."

Meu mundo desabou.

Pedro e Ricardo, meus algozes, eram cúmplices.

No altar, quando tentaram me humilhar novamente com o vídeo, algo dentro de mim quebrou.

A Maria Eduarda ingênua morreu, e em seu lugar, nasceu uma mulher forjada na traição, na dor e no ódio.

"Vocês vão pagar," eu sussurrei, um sorriso frio nos lábios, "Juro pela alma do meu filho. O jogo de vocês acabou. O meu está apenas começando."

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Romance

5.0

Pedro Alvares, um bilionário do mercado imobiliário, era o marido perfeito. Sua devoção a Sofia Lima, sua esposa, era lendária, e ele não economizava esforços para expressar seu amor em demonstrações públicas grandiosas. Mas essa imagem perfeita estava prestes a ruir. Um pequeno pacote rosa, contendo uma camisinha sabor morango – que Sofia detestava –, caiu do bolso do casaco de Pedro. Um arrepio gelado correu por Sofia, pois a embalagem era idêntica à que ela vira nas mãos de Camila, a secretária de Pedro, o que reacendeu uma memória recente e desconfortável. A voz de Pedro, vindo do banheiro, a tirou do transe: "Amor, no que você está pensando?". Vendo o rosto pálido de Sofia, ele franziu a testa, preocupado, e ela o encarou por longos segundos. A mentira sobre a camisinha saiu da boca dele com uma naturalidade assustadora, e Pedro agiu como se Sofia o tivesse ofendido profundamente. Pedro conseguiu acalmá-la, mas a cena subsequente, onde ele se esgueirava para atender um telefonema de Camila, que apareceu encharcada na porta de sua casa, revelou a terrível verdade. Sofia viu Pedro beijar Camila na chuva e, por um momento, Pedro parecia preocupado, ele não queria que sua "esposa" o descobrisse. Entretanto, ele não estava preocupado com a esposa, mas sim com sua "amante". "Não! Se minha esposa te visse aqui, seria um problema enorme", ele disse enquanto a despachava. Ali, naquele momento, Sofia percebeu a profundidade da farsa: seu marido não apenas a estava enganando, mas o romance extraconjugal com sua secretária, Camila, era elaborado e envolvia mentiras contínuas. Presa em um casamento de aparências, onde o homem que jurou dedicação a traía, Sofia encarou uma verdade dolorosa. Seis anos de amor e confiança evaporaram. Como ela poderia lidar com essa traição, especialmente quando a traidora era a mesma mulher que ela ajudou Pedro a contratar? O que Sofia fará agora que o "homem dos seus sonhos" revelou ser um mentiroso?

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