O Divórcio e o Recomeço

O Divórcio e o Recomeço

Gavin

5.0
Comentário(s)
1.1K
Leituras
11
Capítulo

O aeroporto estava cheio, e eu lá, esperando minha Ana, com um buquê de rosas e oito anos de um casamento "dink" que parecia perfeito. Dois anos de saudade estavam prestes a acabar, e meu coração batia forte pela mulher que voltava para casa. Mas o sorriso no meu rosto congelou quando a vi sair pelo portão de desembarque empurrando um carrinho de bebê duplo, com dois bebês dormindo profundamente lá dentro. Meus, não eram. Dela, pelo visto, sim. Ela, impaciente e fria, confirmou: "São meus filhos." E então, a bomba: "Eu menti. Eu sempre pude ter filhos." E o pai? "É o Pedro," seu primeiro amor, aquele que ela dizia estar morrendo, mas que, na verdade, estava vivo o suficiente para me trair por dois anos. Pior: ela exigia que eu largasse tudo para criar os filhos deles, pois Pedro não podia cuidá-los. Como assim? Ela não só me traiu, gerou filhos com outro, como agora me impunha essa monstruosidade? Eu, que "não podia ter filhos", que dediquei minha vida a "nós", descubro que tudo foi uma farsa, um plano meticuloso para me deixar sem nada. A raiva me consumiu quando encontrei o álbum de fotos dela com Pedro, sorrindo e se abraçando, com a barriga de grávida e a legenda "Nossa família. Para sempre." Aquilo não era um favor, era uma trapaça cruel. Então, peguei meu celular. Não havia mais nada a fazer além de ligar para o meu melhor amigo, João, que também era advogado. Minha voz saiu firme, com uma nova determinação, apesar de toda a dor. "João, preciso de você. Quero o divórcio." O jogo dela tinha acabado.

Introdução

O aeroporto estava cheio, e eu lá, esperando minha Ana, com um buquê de rosas e oito anos de um casamento "dink" que parecia perfeito. Dois anos de saudade estavam prestes a acabar, e meu coração batia forte pela mulher que voltava para casa.

Mas o sorriso no meu rosto congelou quando a vi sair pelo portão de desembarque empurrando um carrinho de bebê duplo, com dois bebês dormindo profundamente lá dentro. Meus, não eram. Dela, pelo visto, sim.

Ela, impaciente e fria, confirmou: "São meus filhos." E então, a bomba: "Eu menti. Eu sempre pude ter filhos." E o pai? "É o Pedro," seu primeiro amor, aquele que ela dizia estar morrendo, mas que, na verdade, estava vivo o suficiente para me trair por dois anos. Pior: ela exigia que eu largasse tudo para criar os filhos deles, pois Pedro não podia cuidá-los.

Como assim? Ela não só me traiu, gerou filhos com outro, como agora me impunha essa monstruosidade? Eu, que "não podia ter filhos", que dediquei minha vida a "nós", descubro que tudo foi uma farsa, um plano meticuloso para me deixar sem nada.

A raiva me consumiu quando encontrei o álbum de fotos dela com Pedro, sorrindo e se abraçando, com a barriga de grávida e a legenda "Nossa família. Para sempre." Aquilo não era um favor, era uma trapaça cruel.

Então, peguei meu celular. Não havia mais nada a fazer além de ligar para o meu melhor amigo, João, que também era advogado. Minha voz saiu firme, com uma nova determinação, apesar de toda a dor. "João, preciso de você. Quero o divórcio." O jogo dela tinha acabado.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Renascendo Após o Fim

Renascendo Após o Fim

Romance

5.0

Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

A Mulher que Voltou para Vencer

A Mulher que Voltou para Vencer

Bilionários

5.0

Na cama fria do hospital, eu sentia a vida escorrer. Meu marido, João, não tinha olhos de luto, mas de impaciência, segurando os papéis do divórcio. "Luana, assine" , ele disse, a voz vazia. Olhei para Clara, sua 'irmã de consideração', a CEO de sucesso na porta, e para meu filho, Pedro, que declarou: "Mãe, você deveria se contentar em ser uma figura secundária. Apenas assine." Meu coração, já frágil, se despedaçou com a traição descarada. Com a última força, assinei, o choro me sufocando não pela vida que se ia, mas pelo amor jogado fora. A escuridão me engoliu, até que, de repente, abri os olhos novamente. Eu estava sentada no sofá da casa dos meus pais, jovem e saudável, enquanto João se ajoelhava com uma caixa de veludo, pronto para me pedir em casamento. Era o dia do pedido, mas a memória da traição, da dor, da morte, era vívida, real. Vi a mesma ambição em seus olhos, mas agora ele olhava para Clara, que sorria sutilmente à porta. Meu pai, o Sr. Silva, impôs uma condição: "Se você quer se casar com ela, prometa que nunca a deixará e nunca se envolverá com outra pessoa." Para meu horror, João se levantou abruptamente, ignorou meu pai e se ajoelhou diante de Clara. "Senhor Silva" , ele declarou, com uma convicção insana: "Eu quero me casar com Clara. Luana pode ser uma sócia minoritária." Percebi que não era a única a renascer; ele também, tentando "corrigir" o que via como um erro. A humilhação era insuportável. Mas a dor se misturava a uma terrível suspeita. Fui à casa de Clara, ouvi sua assistente elogiá-la por se "livrar da Luana e da mãe dela" . Então, Clara, com arrogância cruel, confessou: "Aquele velho e a filha dele são uns tolos. Assim como a mãe dela era. Um pequeno susto e o coração fraco dela não aguentou. Foi mais fácil do que eu pensava." Meu sangue gelou; a morte da minha mãe não foi ataque cardíaco. Foi Clara. A raiva me consumiu. Eu não seria a tola novamente. "Eu renasci, e desta vez, eu não seria a tola."

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro