Traída e Renascida: Vingança Fatal

Traída e Renascida: Vingança Fatal

Gavin

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Capítulo

A sensação pegajosa de suor nas minhas costas e o cheiro de couro barato do carro. Minha mãe, Dona Ana, soava suave ao meu lado, e meu pai, Dr. Carlos, fechava o porta-malas com um baque surdo, exibindo um sorriso cruel. Na minha vida anterior, essas palavras foram o prelúdio do nosso fim. Ele não só me traiu, traiu minha mãe com sua amante, Sofia. Ele também sabotou os freios do carro, e o acidente nos mandou para o hospital, onde ele assinou os papéis para desligar nossos aparelhos e doar nossos órgãos. Tudo por causa de Pedro, um filho bastardo que ele teve com Sofia, que sofria de insuficiência renal. Por uma cruel coincidência, eu e minha mãe tínhamos rins compatíveis. Ele nos via como obstáculos, pedaços de carne inúteis porque eu nasci mulher. O ódio em seus olhos no hospital, quando percebeu que eu ainda respirava, era palpável. Minha mãe, boa e cega por amor, sacrificou sua vida por ele, cortando laços até com seu irmão, meu tio João, a rocha dela. A lembrança da minha vida passada era um filme de terror: o acidente, a dor aguda, a escuridão, e a decisão fria do meu pai nos sentenciando à morte. Um nó de gelo se formou no meu estômago de ódio. Eu não iria deixar acontecer de novo. Desta vez, eu protegeria minha mãe. Eu faria aquele homem e sua amante pagarem por tudo em dobro. "Pai", eu disse, minha voz mais firme do que esperava. "Acho que esqueci meu livro em casa. Podemos voltar rapidinho para pegar?" Ele franziu a testa, impaciente. "Maria, já estamos atrasados. Você pega o livro outra hora." "É importante", insisti, olhando-o intensamente. Eu precisava de tempo. Precisava de um plano. O primeiro passo era não entrar naquele carro sabotado. "Tudo bem, tudo bem", ele cedeu. Enquanto ele saía do carro para abrir o portão. Eu me virei para minha mãe. "Mãe, não vamos com este carro." "Por que, filha? O que deu em você hoje?" "Apenas confie em mim", eu disse, segurando sua mão com força. "Por favor." Eu jurei a mim mesma que, desta vez, a história teria um final diferente. A caça não seria mais a presa. Eu era a caçadora agora, e minha vingança estava apenas começando.

Introdução

A sensação pegajosa de suor nas minhas costas e o cheiro de couro barato do carro.

Minha mãe, Dona Ana, soava suave ao meu lado, e meu pai, Dr. Carlos, fechava o porta-malas com um baque surdo, exibindo um sorriso cruel.

Na minha vida anterior, essas palavras foram o prelúdio do nosso fim.

Ele não só me traiu, traiu minha mãe com sua amante, Sofia.

Ele também sabotou os freios do carro, e o acidente nos mandou para o hospital, onde ele assinou os papéis para desligar nossos aparelhos e doar nossos órgãos.

Tudo por causa de Pedro, um filho bastardo que ele teve com Sofia, que sofria de insuficiência renal.

Por uma cruel coincidência, eu e minha mãe tínhamos rins compatíveis.

Ele nos via como obstáculos, pedaços de carne inúteis porque eu nasci mulher.

O ódio em seus olhos no hospital, quando percebeu que eu ainda respirava, era palpável.

Minha mãe, boa e cega por amor, sacrificou sua vida por ele, cortando laços até com seu irmão, meu tio João, a rocha dela.

A lembrança da minha vida passada era um filme de terror: o acidente, a dor aguda, a escuridão, e a decisão fria do meu pai nos sentenciando à morte.

Um nó de gelo se formou no meu estômago de ódio.

Eu não iria deixar acontecer de novo.

Desta vez, eu protegeria minha mãe.

Eu faria aquele homem e sua amante pagarem por tudo em dobro.

"Pai", eu disse, minha voz mais firme do que esperava.

"Acho que esqueci meu livro em casa. Podemos voltar rapidinho para pegar?"

Ele franziu a testa, impaciente.

"Maria, já estamos atrasados. Você pega o livro outra hora."

"É importante", insisti, olhando-o intensamente.

Eu precisava de tempo.

Precisava de um plano.

O primeiro passo era não entrar naquele carro sabotado.

"Tudo bem, tudo bem", ele cedeu.

Enquanto ele saía do carro para abrir o portão.

Eu me virei para minha mãe.

"Mãe, não vamos com este carro."

"Por que, filha? O que deu em você hoje?"

"Apenas confie em mim", eu disse, segurando sua mão com força.

"Por favor."

Eu jurei a mim mesma que, desta vez, a história teria um final diferente.

A caça não seria mais a presa.

Eu era a caçadora agora, e minha vingança estava apenas começando.

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