Coração da Meia-Noite Quebrado

Coração da Meia-Noite Quebrado

Gavin

5.0
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Capítulo

Em seu ateliê impecavelmente branco, Laura, estilista renomada, sentia a calma rara que o cheiro de tecido novo e café fresco sempre lhe trazia. De repente, uma notificação quebrou o silêncio: uma mensagem anônima com um link. Curiosa, ela clicou e o link abriu a transmissão ao vivo do prêmio de moda mais prestigiado. No palco, Sofia, sua estagiária, sorria ao lado de uma modelo. E no corpo da modelo, estava "O Coração da Meia-Noite", sua obra-prima, o vestido que ela guardava como o segredo mais precioso, a joia de sua próxima coleção. O choque a paralisou: aquele vestido deveria estar trancado em seu cofre pessoal. Como? Então Sofia pegou uma tesoura de alfaiate, e diante de milhares de espectadores, começou a cortar impiedosamente "O Coração da Meia-Noite". O som da seda sendo rasgada ecoou pelo celular de Laura; lantejoulas e cristais caíam como lágrimas. Sua alma era profanada. Mas o horror não parou por aí: a câmera focou na primeira fila da plateia. Lá estava João, seu marido e parceiro de dez anos, sorrindo e brindando com um investidor. A traição era tão explícita, tão descarada, que queimou mais fundo do que qualquer corte de tesoura. A voz dele, impaciente ao telefone, soava fria: "Laura, por favor, não seja dramática. É só um vestido. Pense no marketing que isso vai gerar!" Ele riu, uma risada calculista: "Negócios são negócios, querida. Ganhamos muito dinheiro hoje." O baque da ligação sendo encerrada por ele foi o estalo final. O amor, a parceria, tudo se desfez. Restou apenas a fúria congelada e uma sede implacável de vingança. Laura se levantou, os olhos antes cheios de paixão, agora ardendo em uma determinação mortal. Ela pegou o telefone novamente e ligou para sua assistente: "Clara, prepare o carro. Cancele tudo. Estou indo para o Prêmio Revelação. E leve as chaves do depósito principal. Temos trabalho a fazer."

Introdução

Em seu ateliê impecavelmente branco, Laura, estilista renomada, sentia a calma rara que o cheiro de tecido novo e café fresco sempre lhe trazia.

De repente, uma notificação quebrou o silêncio: uma mensagem anônima com um link.

Curiosa, ela clicou e o link abriu a transmissão ao vivo do prêmio de moda mais prestigiado.

No palco, Sofia, sua estagiária, sorria ao lado de uma modelo.

E no corpo da modelo, estava "O Coração da Meia-Noite", sua obra-prima, o vestido que ela guardava como o segredo mais precioso, a joia de sua próxima coleção.

O choque a paralisou: aquele vestido deveria estar trancado em seu cofre pessoal.

Como?

Então Sofia pegou uma tesoura de alfaiate, e diante de milhares de espectadores, começou a cortar impiedosamente "O Coração da Meia-Noite".

O som da seda sendo rasgada ecoou pelo celular de Laura; lantejoulas e cristais caíam como lágrimas.

Sua alma era profanada.

Mas o horror não parou por aí: a câmera focou na primeira fila da plateia.

Lá estava João, seu marido e parceiro de dez anos, sorrindo e brindando com um investidor.

A traição era tão explícita, tão descarada, que queimou mais fundo do que qualquer corte de tesoura.

A voz dele, impaciente ao telefone, soava fria: "Laura, por favor, não seja dramática. É só um vestido. Pense no marketing que isso vai gerar!"

Ele riu, uma risada calculista: "Negócios são negócios, querida. Ganhamos muito dinheiro hoje."

O baque da ligação sendo encerrada por ele foi o estalo final.

O amor, a parceria, tudo se desfez.

Restou apenas a fúria congelada e uma sede implacável de vingança.

Laura se levantou, os olhos antes cheios de paixão, agora ardendo em uma determinação mortal.

Ela pegou o telefone novamente e ligou para sua assistente: "Clara, prepare o carro. Cancele tudo. Estou indo para o Prêmio Revelação. E leve as chaves do depósito principal. Temos trabalho a fazer."

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