O Retorno da Vítima

O Retorno da Vítima

Gavin

5.0
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Capítulo

A dor aguda na minha barriga me acordou, e a primeira coisa que vi foi o familiar teto do meu quarto na Mansão do Príncipe. Por um instante, confusa, me perguntei: eu não deveria estar morta? A lembrança da minha vida anterior me atingiu como um maremoto: o fogo que me consumiu, a fumaça que sufocou meu corpo e meu filho ainda não nascido; e Clara, minha irmã adotiva, com um sorriso de triunfo distorcendo seu rosto enquanto eu morria, sussurrando sobre como uma bastarda não a dominaria. Ela me apunhalou pelas costas. Recusou o casamento arranjado com o Quarto Príncipe, Lucas, e eu, a filha adotiva sem importância, fui forçada a casar em seu lugar. Para a surpresa de todos, engravidei logo depois. O que deveria ter sido uma bênção se tornou minha maldição. Clara, vendo o status e o poder que eu havia conquistado, se arrependeu. Ela voltou, fingindo ter conhecimentos médicos para me "ajudar" na gravidez, e usou essa desculpa para se aproximar de Lucas. Ele, ambicioso e superficial, caiu em sua armadilha. Me traíram, juntos. Aquele "remédio" que Clara me dava todos os dias não era para proteger meu filho. Era veneno. Minha mão instintivamente foi para minha barriga. Estava lisa. Plana. Por que eu sentia a dor da perda de um filho que ainda não havia nascido? Eu mal podia respirar, sufocada pelo ódio e pela injustiça. De repente, a porta do quarto se abriu. Lucas, o Quarto Príncipe, entrou com um sorriso radiante no rosto. Ele segurava um papel nas mãos. "Sofia! O médico acabou de confirmar! Você está grávida! Vamos ter um filho!" Olhei para ele, para o sorriso em seu rosto, e meu estômago se revirou. Este era o dia. O dia em que descobri a gravidez. O dia em que minha tragédia começou. Mas desta vez... desta vez seria diferente. Um sorriso lento se formou em meus lábios. Eu não seria mais a vítima subestimada. Eu seria a caçadora. "Que notícia maravilhosa, meu Príncipe", eu disse, minha voz soando doce e submissa, escondendo a tempestade dentro de mim.

Introdução

A dor aguda na minha barriga me acordou, e a primeira coisa que vi foi o familiar teto do meu quarto na Mansão do Príncipe. Por um instante, confusa, me perguntei: eu não deveria estar morta?

A lembrança da minha vida anterior me atingiu como um maremoto: o fogo que me consumiu, a fumaça que sufocou meu corpo e meu filho ainda não nascido; e Clara, minha irmã adotiva, com um sorriso de triunfo distorcendo seu rosto enquanto eu morria, sussurrando sobre como uma bastarda não a dominaria. Ela me apunhalou pelas costas. Recusou o casamento arranjado com o Quarto Príncipe, Lucas, e eu, a filha adotiva sem importância, fui forçada a casar em seu lugar.

Para a surpresa de todos, engravidei logo depois. O que deveria ter sido uma bênção se tornou minha maldição. Clara, vendo o status e o poder que eu havia conquistado, se arrependeu. Ela voltou, fingindo ter conhecimentos médicos para me "ajudar" na gravidez, e usou essa desculpa para se aproximar de Lucas. Ele, ambicioso e superficial, caiu em sua armadilha. Me traíram, juntos. Aquele "remédio" que Clara me dava todos os dias não era para proteger meu filho. Era veneno.

Minha mão instintivamente foi para minha barriga. Estava lisa. Plana. Por que eu sentia a dor da perda de um filho que ainda não havia nascido? Eu mal podia respirar, sufocada pelo ódio e pela injustiça. De repente, a porta do quarto se abriu. Lucas, o Quarto Príncipe, entrou com um sorriso radiante no rosto. Ele segurava um papel nas mãos. "Sofia! O médico acabou de confirmar! Você está grávida! Vamos ter um filho!"

Olhei para ele, para o sorriso em seu rosto, e meu estômago se revirou. Este era o dia. O dia em que descobri a gravidez. O dia em que minha tragédia começou. Mas desta vez... desta vez seria diferente. Um sorriso lento se formou em meus lábios. Eu não seria mais a vítima subestimada. Eu seria a caçadora. "Que notícia maravilhosa, meu Príncipe", eu disse, minha voz soando doce e submissa, escondendo a tempestade dentro de mim.

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