Herança Roubada: Família Aniquilada

Herança Roubada: Família Aniquilada

Gavin

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Capítulo

Três anos de casamento. Três anos de uma fachada de felicidade com Pedro Henrique. Foi quando a máscara caiu. Numa noite, ele me embebedou e, enquanto eu dormia, ele invadiu as contas da minha família, transferiu fundos, cancelou créditos, executou garantias. Ele orquestrou a ruína financeira da minha família da noite para o dia, um colapso tão completo e rápido que não havia chance de recuperação. Meus pais não suportaram e, em um pacto silencioso de desespero, eles tiraram as próprias vidas. Implorei a Pedro Henrique, ajoelhada no chão de mármore da mansão que ele construiu com o dinheiro que um dia foi da minha família. "Por favor, Pedro, poupe o que restou. Por favor." Ele me olhou com desprezo e me forçou a ir ao crematório, me obrigou a assistir enquanto os corpos de meus pais eram consumidos pelas chamas. A verdade me atingiu com a força de um golpe físico: ele não fez aquilo por ganância, ele fez por orgulho ferido. Ele destruiu tudo que eu amava para provar que era superior, para provar que não era o "cachorrinho" de ninguém. Naquele dia, ele destruiu o contrato de casamento na minha frente, me chamou de "cachorrinha" e transformou a casa em um harém, me fazendo de serva. Minha dor física, a do fragmento de galho de café alojado em meu peito, se intensificou. Minha vida tinha um prazo, eu só tinha mais três dias. Escapando da mansão, quando me aproximei da antiga fazenda da minha família, ouvi risadas. Um leilão. Ele estava leiloando até os restos, os destroços de nossas vidas. "A órfã da família também veio para o leilão dos pertences de seus parentes?" Meu coração doeu, doeu tanto que o mundo girou e eu quase desmaiei. Pedro e seu grupo de mulheres riram e passaram por cima de mim, como se eu fosse um obstáculo. Mas me levantei e fixei meus olhos no palco. "O próximo item, eu compro!"

Introdução

Três anos de casamento. Três anos de uma fachada de felicidade com Pedro Henrique.

Foi quando a máscara caiu.

Numa noite, ele me embebedou e, enquanto eu dormia, ele invadiu as contas da minha família, transferiu fundos, cancelou créditos, executou garantias.

Ele orquestrou a ruína financeira da minha família da noite para o dia, um colapso tão completo e rápido que não havia chance de recuperação.

Meus pais não suportaram e, em um pacto silencioso de desespero, eles tiraram as próprias vidas.

Implorei a Pedro Henrique, ajoelhada no chão de mármore da mansão que ele construiu com o dinheiro que um dia foi da minha família.

"Por favor, Pedro, poupe o que restou. Por favor."

Ele me olhou com desprezo e me forçou a ir ao crematório, me obrigou a assistir enquanto os corpos de meus pais eram consumidos pelas chamas.

A verdade me atingiu com a força de um golpe físico: ele não fez aquilo por ganância, ele fez por orgulho ferido.

Ele destruiu tudo que eu amava para provar que era superior, para provar que não era o "cachorrinho" de ninguém.

Naquele dia, ele destruiu o contrato de casamento na minha frente, me chamou de "cachorrinha" e transformou a casa em um harém, me fazendo de serva.

Minha dor física, a do fragmento de galho de café alojado em meu peito, se intensificou.

Minha vida tinha um prazo, eu só tinha mais três dias.

Escapando da mansão, quando me aproximei da antiga fazenda da minha família, ouvi risadas.

Um leilão. Ele estava leiloando até os restos, os destroços de nossas vidas.

"A órfã da família também veio para o leilão dos pertences de seus parentes?"

Meu coração doeu, doeu tanto que o mundo girou e eu quase desmaiei.

Pedro e seu grupo de mulheres riram e passaram por cima de mim, como se eu fosse um obstáculo.

Mas me levantei e fixei meus olhos no palco.

"O próximo item, eu compro!"

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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