Ela Salvou Seu Amado Morto

Ela Salvou Seu Amado Morto

Gavin

5.0
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Capítulo

Bianca Silva, uma humilde faxineira, levava uma vida dupla como "facilitadora de heranças", uma especialista em realizar rituais de purificação para ricos atormentados. Um dia, ela recebeu uma oferta irrecusável: duzentos mil reais para limpar a energia de um suicídio de "alto nível" , com a estranha condição de usar o material genético do falecido para uma inseminação artificial nela mesma. O choque foi avassalador, mas a promessa de aposentadoria a fez hesitar. Ao chegar na mansão, ela descobriu a verdade mais perturbadora: o "suicida" era Rafael Costa, seu ex-namorado, o homem que ela amou e que sumira sem deixar explicações, revelando-se agora herdeiro de um império. Acreditando ser um capricho de um rico entediado, Bianca iniciou o ritual, mas as evidências gritavam: aquilo não era suicídio, era assassinato. Ela percebeu que havia sido usada como um álibi, uma testemunha manipulada pelos pais de Rafael, que ainda queriam eliminá-lo. De repente, o impensável aconteceu: o "morto" respirou. Rafael estava vivo, vítima de uma droga que simulava a morte. Ele sussurrou para Bianca, seus olhos cheios de pânico: "Corra." A porta rangeu, indicando a chegada dos seguranças. Bianca, entre o medo e uma nova determinação, se viu encurralada, com um homem "morto" que respirava em suas mãos e a porta prestes a ser arrombada. Ela estava presa em um jogo mortal, mas, pela primeira vez, enxergou uma chance de lutar.

Introdução

Bianca Silva, uma humilde faxineira, levava uma vida dupla como "facilitadora de heranças", uma especialista em realizar rituais de purificação para ricos atormentados. Um dia, ela recebeu uma oferta irrecusável: duzentos mil reais para limpar a energia de um suicídio de "alto nível" , com a estranha condição de usar o material genético do falecido para uma inseminação artificial nela mesma.

O choque foi avassalador, mas a promessa de aposentadoria a fez hesitar. Ao chegar na mansão, ela descobriu a verdade mais perturbadora: o "suicida" era Rafael Costa, seu ex-namorado, o homem que ela amou e que sumira sem deixar explicações, revelando-se agora herdeiro de um império.

Acreditando ser um capricho de um rico entediado, Bianca iniciou o ritual, mas as evidências gritavam: aquilo não era suicídio, era assassinato. Ela percebeu que havia sido usada como um álibi, uma testemunha manipulada pelos pais de Rafael, que ainda queriam eliminá-lo.

De repente, o impensável aconteceu: o "morto" respirou. Rafael estava vivo, vítima de uma droga que simulava a morte. Ele sussurrou para Bianca, seus olhos cheios de pânico:

"Corra."

A porta rangeu, indicando a chegada dos seguranças. Bianca, entre o medo e uma nova determinação, se viu encurralada, com um homem "morto" que respirava em suas mãos e a porta prestes a ser arrombada. Ela estava presa em um jogo mortal, mas, pela primeira vez, enxergou uma chance de lutar.

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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