O Rim da Traição

O Rim da Traição

Gavin

5.0
Comentário(s)
463
Leituras
11
Capítulo

A porta do quarto se abriu com um estrondo, revelando minha mãe pálida, os olhos fixos na cena que desfez meu mundo. Na cama que seria nosso ninho de amor, meu noivo, Ricardo, estava abraçado a Sofia, minha melhor amiga. O choque me paralisou, o ar pesado, enquanto minha mãe desabava, seu coração cedendo à dor da traição. No hospital, o diagnóstico: ataque cardíaco fulminante, transplante urgente. Decidi doar meu rim, mesmo sabendo dos riscos e dos custos astronômicos, mas Ricardo me negou ajuda com um sorriso frio: "Não é problema meu" . Duas semanas depois, com minha mãe lutando pela vida na UTI, recebi o convite de casamento de Ricardo e Sofia, para o mesmo dia do nosso. Eu estava no fundo do poço, a dor da perda e da traição me asfixiava, a solidão era palpável. Foi então que o Dr. Carlos, o anjo que se apresentou como meu salvador, surgiu, prometendo cuidar de todas as despesas e realizar a cirurgia. Casei-me com ele, dependente de uma máquina de diálise, acreditando que ele era minha rocha, meu porto seguro. Sete anos depois, uma conversa secreta entre Carlos e seu irmão, Lucas, quebrou minha alma em mil pedaços. Minha mãe não morreu de rejeição ao órgão. Carlos a forçou a assistir à remoção do meu rim, enquanto o implantava em Sofia, sua obsessão doentia. Ele a manteve acordada, a torturou psicologicamente, até que seu coração se rompeu de raiva e desespero. Ele me usou como um recipiente, me manteve viva, mas quebrada, presa a uma máquina e a ele. Carlos não era meu salvador; era um monstro, um predador que usava sua posição para caçar vítimas como eu, para sua amada Sofia. No jantar de aniversário da mãe de Carlos, Sofia se exibiu, com meu rim em seu corpo e Carlos a seus pés. Presenciei o beijo apaixonado de Carlos e Sofia nos bastidores, e ela confessou ter planejado tudo, rindo da morte da minha mãe. A fúria explodiu: arranquei meu rim artificial, lançando-o aos pés de Carlos, declarando minha libertação. Eu o deixei para trás, cambaleando, enquanto o alarme estridente da máquina soava, o som da minha vingança recém-nascida. Clara me resgatou e minha nova vida começou, com as provas da crueldade de Carlos, um escândalo que abalaria o país. A justiça foi feita: Carlos, Sofia e Ricardo pagaram por seus crimes. Carlos se suicidou na prisão, arrancando o próprio rim, em um ato final de loucura e perversão. Eu estava livre, reconstruindo minha vida do zero, com uma nova família encontrada e um futuro finalmente meu. Minha paz não veio do perdão, mas da certeza de que o inferno o esperava. A paz foi conquistada, me permitindo florescer em meu próprio jardim.

Introdução

A porta do quarto se abriu com um estrondo, revelando minha mãe pálida, os olhos fixos na cena que desfez meu mundo.

Na cama que seria nosso ninho de amor, meu noivo, Ricardo, estava abraçado a Sofia, minha melhor amiga.

O choque me paralisou, o ar pesado, enquanto minha mãe desabava, seu coração cedendo à dor da traição.

No hospital, o diagnóstico: ataque cardíaco fulminante, transplante urgente.

Decidi doar meu rim, mesmo sabendo dos riscos e dos custos astronômicos, mas Ricardo me negou ajuda com um sorriso frio: "Não é problema meu" .

Duas semanas depois, com minha mãe lutando pela vida na UTI, recebi o convite de casamento de Ricardo e Sofia, para o mesmo dia do nosso.

Eu estava no fundo do poço, a dor da perda e da traição me asfixiava, a solidão era palpável.

Foi então que o Dr. Carlos, o anjo que se apresentou como meu salvador, surgiu, prometendo cuidar de todas as despesas e realizar a cirurgia.

Casei-me com ele, dependente de uma máquina de diálise, acreditando que ele era minha rocha, meu porto seguro.

Sete anos depois, uma conversa secreta entre Carlos e seu irmão, Lucas, quebrou minha alma em mil pedaços.

Minha mãe não morreu de rejeição ao órgão.

Carlos a forçou a assistir à remoção do meu rim, enquanto o implantava em Sofia, sua obsessão doentia.

Ele a manteve acordada, a torturou psicologicamente, até que seu coração se rompeu de raiva e desespero.

Ele me usou como um recipiente, me manteve viva, mas quebrada, presa a uma máquina e a ele.

Carlos não era meu salvador; era um monstro, um predador que usava sua posição para caçar vítimas como eu, para sua amada Sofia.

No jantar de aniversário da mãe de Carlos, Sofia se exibiu, com meu rim em seu corpo e Carlos a seus pés.

Presenciei o beijo apaixonado de Carlos e Sofia nos bastidores, e ela confessou ter planejado tudo, rindo da morte da minha mãe.

A fúria explodiu: arranquei meu rim artificial, lançando-o aos pés de Carlos, declarando minha libertação.

Eu o deixei para trás, cambaleando, enquanto o alarme estridente da máquina soava, o som da minha vingança recém-nascida.

Clara me resgatou e minha nova vida começou, com as provas da crueldade de Carlos, um escândalo que abalaria o país.

A justiça foi feita: Carlos, Sofia e Ricardo pagaram por seus crimes.

Carlos se suicidou na prisão, arrancando o próprio rim, em um ato final de loucura e perversão.

Eu estava livre, reconstruindo minha vida do zero, com uma nova família encontrada e um futuro finalmente meu.

Minha paz não veio do perdão, mas da certeza de que o inferno o esperava.

A paz foi conquistada, me permitindo florescer em meu próprio jardim.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
O Anel Partido

O Anel Partido

Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

Quando o Amor Morre no Asfalto

Quando o Amor Morre no Asfalto

Moderno

5.0

Estava grávida de sete meses, o mundo parecia perfeito. A minha cunhada, Clara, e eu íamos para casa, um dia normal como tantos outros. De repente, o som de metal a rasgar. O carro capotou e o impacto atirou-me contra o vidro. Lá dentro, o pânico começou. O meu Miguel, o meu marido, o pai do meu filho, chegou ao local. Mas ele correu para a sua irmã, que gemia com um braço partido. Enquanto eu, com a barriga a sangrar, lhe suplicava ajuda, ele gritou: "Espera, Sofia! Não vês que a tua cunhada está ferida?". A última coisa que vi antes da escuridão foi ele a confortar Clara, enquanto eu sangrava sozinha. Perdi o nosso filho. No hospital, ele e a sua mãe culparam-me pelo acidente. "Talvez tenha sido para melhor", a minha sogra disse, referindo-se à morte do meu bebé. E Miguel, o meu Miguel, permaneceu em silêncio. Não me defendeu, como nunca me defendera. Percebi que toda a minha vida com ele tinha sido uma mentira. Aniversários esquecidos, dinheiro desviado para a Clara, a minha gravidez minimizada. Tudo sempre girou em torno dela, da sua irmã, do seu "laço inquebrável". Eu e o nosso filho éramos sempre a segunda opção. Como pude ser tão cega? Como pôde um homem que jurou amar-me e proteger-me abandonar-me assim? O meu filho não morreu por um acidente, mas pela frieza e egoísmo do homem que amei. Eu não estava louca, a minha dor não era apenas luto. Era raiva. Uma raiva fria e calculista. Não queria vingança, mas justiça. "Quero o divórcio." As palavras saíram com uma força gelada. Eu não pediria nada dele, apenas a minha liberdade. Mas então, descobri o extrato bancário. 5.000 euros para as facetas dentárias da Clara, pagos com o nosso dinheiro, enquanto ele me dizia que tínhamos de "apertar o cinto". Esta não era apenas uma traição emocional; era fraude. Eles queriam guerra? Iam tê-la. E eu ia ganhar a minha vida de volta.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro