Traída, Destruída, Ressurgi

Traída, Destruída, Ressurgi

Gavin

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Hoje era nosso aniversário de três anos de casamento, e eu esperava contar ao Pedro a notícia de que teríamos um bebê. Mas, em vez de velas e um jantar romântico, ele me entregou um envelope pardo com um exame de ultrassom de outra mulher: a Clara, seu amor de juventude, que esperava um filho "de linhagem pura". Em choque, descobri que ele me drogava há semanas para garantir seu aborto. Naquele mesmo dia, perdi nosso filho, meu pai morreu de desgosto ao saber, e minha mãe enlouqueceu, tornando-se vegetariana. Enquanto eu enterrava meu pai e lutava pela vida da minha mãe, Pedro e Clara postavam fotos sorrindo, celebrando o "futuro" e a "linhagem pura". A dor se transformou em uma fúria fria. Ele riu da minha dor, rasgou os papéis do divórcio e se recusou a me deixar. Até me levou ao tribunal, me difamando como "louca" e "abusiva", e ainda me chantageou para ser a enfermeira particular de Clara. Ele achava que me quebraria, mas ele não sabia que uma Sofia quebrada era mais perigosa do que qualquer outra. Sua "amante grávida" e seu "filho de linhagem pura" foram o fim de tudo. Eu declarei guerra contra Pedro, a guerra estava apenas começando, e eu não descansaria até que ele pagasse por cada lágrima, cada perda, cada traição.

Introdução

Hoje era nosso aniversário de três anos de casamento, e eu esperava contar ao Pedro a notícia de que teríamos um bebê.

Mas, em vez de velas e um jantar romântico, ele me entregou um envelope pardo com um exame de ultrassom de outra mulher: a Clara, seu amor de juventude, que esperava um filho "de linhagem pura".

Em choque, descobri que ele me drogava há semanas para garantir seu aborto.

Naquele mesmo dia, perdi nosso filho, meu pai morreu de desgosto ao saber, e minha mãe enlouqueceu, tornando-se vegetariana.

Enquanto eu enterrava meu pai e lutava pela vida da minha mãe, Pedro e Clara postavam fotos sorrindo, celebrando o "futuro" e a "linhagem pura".

A dor se transformou em uma fúria fria.

Ele riu da minha dor, rasgou os papéis do divórcio e se recusou a me deixar.

Até me levou ao tribunal, me difamando como "louca" e "abusiva", e ainda me chantageou para ser a enfermeira particular de Clara.

Ele achava que me quebraria, mas ele não sabia que uma Sofia quebrada era mais perigosa do que qualquer outra.

Sua "amante grávida" e seu "filho de linhagem pura" foram o fim de tudo.

Eu declarei guerra contra Pedro, a guerra estava apenas começando, e eu não descansaria até que ele pagasse por cada lágrima, cada perda, cada traição.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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