Vingança: A Queda do Bilionário

Vingança: A Queda do Bilionário

Gavin

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Capítulo

Por oito anos, eu fui a namorada do bilionário mais intocável de São Paulo, Arthur Monteiro. Para o público, éramos um conto de fadas: o CEO brilhante e frio que era completamente devotado a mim, uma simples artista que ele tirou do anonimato. Ele construiu uma fortaleza de luxo e segurança ao meu redor. Mas era tudo mentira. No nosso aniversário, eu o ouvi com outra mulher. Ele me chamou de "isca", um "escudo" que ele usava para absorver as ameaças e a atenção destinadas ao seu verdadeiro amor, Karina. Sua máscara caiu. Ele permitiu que Karina me humilhasse publicamente, destruísse a herança de família da minha falecida mãe e, como castigo, me forçou a tomar uma sopa feita com meu amado gato. Sua "lição" final foi me jogar em um clube de luta clandestino. Enquanto eu jazia espancada e sangrando na lona, eu o vi no camarote VIP, assistindo com um tédio distante enquanto Karina ria ao seu lado. Os oito anos de proteção não foram amor; foram apenas a manutenção do seu escudo humano. À beira da morte, fui resgatada por seu maior rival, Breno Tavares. Com meu último suspiro, entreguei a ele os segredos que colocariam o império de Arthur de joelhos. Em troca, pedi apenas uma coisa. "Faça Helena Bastos desaparecer", sussurrei. "Me ajude a morrer."

Capítulo 1

Por oito anos, eu fui a namorada do bilionário mais intocável de São Paulo, Arthur Monteiro. Para o público, éramos um conto de fadas: o CEO brilhante e frio que era completamente devotado a mim, uma simples artista que ele tirou do anonimato. Ele construiu uma fortaleza de luxo e segurança ao meu redor.

Mas era tudo mentira. No nosso aniversário, eu o ouvi com outra mulher. Ele me chamou de "isca", um "escudo" que ele usava para absorver as ameaças e a atenção destinadas ao seu verdadeiro amor, Karina.

Sua máscara caiu. Ele permitiu que Karina me humilhasse publicamente, destruísse a herança de família da minha falecida mãe e, como castigo, me forçou a tomar uma sopa feita com meu amado gato.

Sua "lição" final foi me jogar em um clube de luta clandestino. Enquanto eu jazia espancada e sangrando na lona, eu o vi no camarote VIP, assistindo com um tédio distante enquanto Karina ria ao seu lado. Os oito anos de proteção não foram amor; foram apenas a manutenção do seu escudo humano.

À beira da morte, fui resgatada por seu maior rival, Breno Tavares. Com meu último suspiro, entreguei a ele os segredos que colocariam o império de Arthur de joelhos. Em troca, pedi apenas uma coisa.

"Faça Helena Bastos desaparecer", sussurrei. "Me ajude a morrer."

Capítulo 1

Arthur Monteiro era um nome que impunha respeito em São Paulo. Nas capas das revistas, ele era o CEO de tecnologia brilhante e frio, um bilionário que parecia existir em um plano diferente de todos os outros. Seu rosto era afiado, seus olhos distantes, e ele nunca sorria. As pessoas o chamavam de máquina, um gênio sem tempo para conexões humanas. Essa era sua imagem pública, cuidadosamente construída e mantida.

Mas em particular, na cobertura gigantesca com vista para o Parque Ibirapuera, a máquina tinha uma única e avassaladora obsessão. Ele não era frio; era uma fornalha de intensidade cuidadosamente controlada. E essa intensidade era direcionada a uma pessoa: Helena Bastos.

Helena era uma estudante de artes passando por dificuldades há oito anos, mal conseguindo pagar o aluguel de um apartamento minúsculo na Vila Madalena. Arthur a encontrou, a tirou do anonimato e a tornou sua namorada. Não apenas sua namorada, mas a parceira publicamente adorada do homem mais intocável da cidade.

Ele era intensamente protetor, uma característica que todos confundiam com amor. Quando uma empresa rival tentou desenterrar podres sobre ele, ele construiu um muro de segurança em torno de Helena tão espesso que nenhum repórter conseguia chegar a menos de trinta metros dela. Quando uma coluna de fofocas da alta sociedade publicou um comentário maldoso sobre sua origem simples, a publicação foi processada até a falência em uma semana.

Todos em seu círculo acreditavam que Arthur Monteiro, o bilionário estoico, era completamente devotado a Helena Bastos. Eles viam a maneira como ele a seguia com os olhos nas festas, a maneira como ele escolhia pessoalmente cada peça de seu guarda-roupa de grife, a maneira como ele enviava um helicóptero para buscá-la se ela estivesse trabalhando até tarde em seu ateliê. Eles viam um conto de fadas.

Esta noite era o oitavo aniversário deles. Estavam em uma gala de caridade, um evento reluzente com a elite da cidade. Helena, vestida com um vestido da cor do céu da meia-noite, sentiu uma rara centelha de ousadia. Ela se inclinou para perto de Arthur, sua voz um sussurro suave contra o tilintar das taças de champanhe.

"Arthur", disse ela, "você poderia me dar o colar 'Estrela do Mar' quando for a leilão? Como presente de aniversário?"

Era uma peça que ela tinha visto no catálogo, uma simples safira em uma corrente delicada. Lembrava-a de sua mãe, que amava o oceano.

A expressão de Arthur, que estava neutra, instantaneamente se transformou em gelo. Ele se afastou um pouco, seus olhos percorrendo o rosto dela com uma súbita e arrepiante reprovação.

"Você tem um cofre cheio de joias", disse ele, sua voz baixa e cortante. "Por que você iria querer algo tão insignificante?"

Suas palavras foram um tapa. Um momento depois, Karina Lacerda, a filha de um dos principais parceiros de negócios de Arthur, aproximou-se da mesa deles. Ela sorriu docemente, seus olhos pousando em Helena.

"Helena, seu vestido é adorável", disse Karina, mas seu tom era carregado de algo afiado. "Embora, ouvi dizer que você estava pedindo a Arthur pela 'Estrela do Mar'. Não é um pouco... modesto para uma ocasião como esta? Mal vale a pena mencionar."

Algumas pessoas na mesa riram baixo. O rosto de Helena ardeu de humilhação. Ela sentiu a mão de Arthur em seu braço, não em conforto, mas em aviso. Ele não a defendeu. Ele não disse uma palavra. Apenas a deixou sentada ali, exposta e ridicularizada.

Ela não conseguia entender. Por oito anos, ele lhe dera tudo. Ele havia construído para ela um mundo de luxo e segurança. Mas às vezes, por coisas pequenas e aparentemente insignificantes, essa frieza aparecia. Esse estranho cruel e desdenhoso substituía o homem que ela pensava amar.

Mais tarde naquela noite, sentindo-se mal com a confusão, Helena se afastou do salão principal. Ela precisava de um momento de silêncio. Ao passar por uma varanda isolada, ouviu vozes. A voz de Arthur e a de Karina. Ela congelou, escondendo-se nas sombras de uma grande palmeira em um vaso.

"Arthur, ela não tem o direito de pedir aquele colar", a voz de Karina era um silvo venenoso, completamente diferente de sua persona pública. "Ela está ficando confortável demais. Está esquecendo o seu lugar."

"Eu sei", a resposta de Arthur foi seca, desprovida de qualquer calor. "Foi um erro deixá-la se apegar tanto."

O coração de Helena parou. Um erro?

"Ela é apenas uma isca, Arthur. Um escudo. Você não pode começar a tratar o escudo como se fosse a coisa real", continuou Karina, sua voz se elevando com ciúmes. "Sou eu quem você deveria estar protegendo. Aquele colar deveria ser para mim."

As palavras atingiram Helena como um golpe físico. Uma isca. Um escudo.

"A humilhação pública de hoje não foi suficiente", Karina prosseguiu, seu tom se tornando sádico. "Ela precisa de um lembrete mais forte. De que ela é apenas uma substituta, um corpo para absorver as ameaças e a atenção que são destinadas a mim."

Helena sentiu o ar sair de seus pulmões. As ameaças. A atenção. Todo o perigo do qual ela pensava que Arthur a estava protegendo... ele na verdade a estava usando para atraí-lo.

"Ela é um peão, Arthur. E está começando a pensar que é a rainha", cuspiu Karina. "É nojento."

Então vieram as palavras que estilhaçaram todo o mundo de Helena. A voz de Arthur, fria e final.

"Eu sei", disse ele. "Estou ficando cansado dela. Faça o que quiser. Só não deixe rastros."

O som era um rugido nos ouvidos de Helena. Ela tropeçou para trás, a mão voando para a boca para abafar um soluço. Ela não conseguia respirar. Sua mente girava, repassando os últimos oito anos em um rolo nauseante e de alta velocidade.

O acidente de carro que quase a matou há dois anos, que Arthur chamou de um trágico acidente causado por um motorista bêbado. O incidente de intoxicação alimentar que a deixou hospitalizada por uma semana. O perseguidor que invadiu seu ateliê e destruiu suas pinturas. Tudo isso. Por oito anos, ela tinha sido uma esponja humana, absorvendo o perigo destinado a outra mulher.

Ela se lembrou das vezes em que Arthur a abraçou depois de um desses "acidentes", seu rosto tenso com o que ela pensava ser preocupação. Ele a examinava em busca de ferimentos, seu toque frenético. Ele murmurava sobre aumentar sua segurança. Ela pensara que era amor, seu medo desesperado de perdê-la.

Agora ela via a verdade. Não era amor. Era uma avaliação fria e calculista de seu ativo. Ele estava verificando se seu escudo ainda estava funcional. A percepção foi um veneno se infiltrando em cada boa memória que ela tinha, tornando-a negra e podre. Ela era uma ferramenta. Um objeto descartável.

"E Arthur", a voz de Karina arrulhou da varanda, trazendo Helena de volta ao presente horrível. "Se ela ficar muito desobediente de novo... talvez uma lição mais permanente seja necessária. Meu tio conhece algumas pessoas. Eles administram um clube particular. Fica bem pesado."

O sangue de Helena gelou. Ela ouviu o silêncio de Arthur e soube o que significava. Era aprovação. Aprovação fria e insensível.

Ela não conseguia ouvir mais. Virou-se e correu, seus saltos emprestados prendendo no tapete felpudo. Ela não sabia para onde estava indo, apenas que tinha que fugir. O lindo vestido parecia uma fantasia de tola. Os diamantes em seu pescoço pareciam uma coleira.

Ela conseguiu voltar para sua suíte na cobertura, seus pulmões ardendo. Suas mãos tremiam enquanto ela jogava uma mala na cama, abrindo gavetas, pegando roupas, seu passaporte, qualquer coisa. Ela tinha que ir embora. Agora.

De repente, a porta de seu quarto se abriu sem fazer barulho. Não era Arthur. Um homem que ela nunca tinha visto antes estava lá, um sorriso cruel no rosto. Ele era grande e seus olhos eram predatórios. Ele trabalhava para o tio de Karina. Helena soube instantaneamente.

"Indo a algum lugar, gracinha?", ele zombou, entrando no quarto e fechando a porta atrás de si.

O pânico a dominou. Ela recuou até suas pernas baterem na cama. O homem avançou lentamente, estalando os nós dos dedos.

"Não me toque", sussurrou Helena, sua voz trêmula.

"A senhorita Lacerda disse que você precisava de uma lição", disse ele, seu sorriso se alargando. "E o senhor Monteiro não disse não."

Ele se lançou. Helena gritou quando ele a agarrou, sua mão tapando sua boca. Sua outra mão rasgou o ombro de seu vestido caro.

"Eu tenho dinheiro!", ela ofegou, tentando se livrar. "Posso te dar o que você quiser!"

Ele riu, um som áspero e feio. "Seu dinheiro é o dinheiro de Arthur Monteiro. E é ele quem quer que você seja punida." Ele se inclinou, seu hálito quente e fétido. "Ele acha que você é suja. Ele nem suporta te tocar, sabia? Oito anos, e ele nunca dormiu com você. Apenas te mantém por perto como uma boneca bonita na prateleira."

As palavras foram uma nova onda de agonia. Era verdade. Arthur sempre fora fisicamente distante, alegando que a respeitava demais para apressar as coisas. Era outra mentira. Ele sentia repulsa por ela. Ela era apenas um adereço. Não uma amante, nem mesmo uma pessoa. Apenas uma coisa.

Uma onda de raiva pura e primal a atravessou. Ela não era uma coisa. Ela não era uma boneca.

Enquanto o homem se atrapalhava com o cinto, Helena viu sua chance. Sua mão disparou e agarrou a pesada luminária de vidro da mesa de cabeceira. Com uma força nascida do terror e da fúria, ela a balançou com toda a sua força.

A luminária atingiu a cabeça dele com um estalo doentio. Ele grunhiu, cambaleando para trás, seus olhos arregalados de surpresa. Ela não hesitou. Balançou de novo, e de novo, até que ele desabou no chão, inconsciente.

Helena ficou de pé sobre ele, ofegante, a luminária quebrada ainda na mão. Soluços rasgaram sua garganta, crus e partidos. A ilusão se fora. O amor era uma mentira. Sua vida era uma mentira.

Seus olhos caíram em seu celular, deitado na cama. Suas mãos ainda tremiam, mas ela o pegou. Havia um número em seus contatos que Arthur não conhecia. Um segredo que ela guardara para si mesma.

Ela discou o número. Tocou duas vezes antes que uma voz suave e calma atendesse.

"Aqui é Breno Tavares."

Breno Tavares. O maior rival corporativo de Arthur Monteiro. Um homem baseado no Rio de Janeiro que Arthur odiava com paixão. Eles haviam se encontrado uma vez, um ano atrás, em uma conferência de tecnologia. Ele fora charmoso, inteligente e a olhara com uma intensidade que a deixara nervosa. Ele lhe dera seu número particular, "Caso você precise de uma nova perspectiva."

"Eu tenho informações", disse Helena, sua voz um sussurro rouco. "Informações privilegiadas. Do tipo que poderia aleijar o novo projeto de Arthur Monteiro."

Houve uma pausa do outro lado. "Continue."

"Eu vou te dar", disse ela, sua determinação se transformando em algo afiado e inquebrável. "Vou te dar tudo. Em troca, quero uma coisa."

"Diga", a voz de Breno estava afiada de interesse.

Helena respirou fundo, um suspiro trêmulo, olhando para o homem sangrando em seu chão e para a vida que agora estava em cinzas ao seu redor.

"Eu quero que você faça Helena Bastos desaparecer", disse ela. "Eu quero que você me ajude a morrer."

Houve outra pausa, mais longa desta vez. Quando Breno falou novamente, sua voz estava diferente. Mais suave.

"Helena Bastos estará morta até o amanhecer", disse ele. "Eu prometo."

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