Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Suco de Laranja
4.8
Comentário(s)
16.3K
Leituras
24
Capítulo

Sinopse: Cansada de sofrer por mais um amor m*l resolvido Ana vai para uma lanchonete afogar suas magoas em um copo de suco de laranja, lá a garota encontra alguém, mas não é um alguém qualquer, o homem que esta na frente de Ana é Bruno, um cara com a agenda super lotada, cheio de compromissos e festas, eventos para comparecer, o mesmo está se deliciando com uma xícara de café, um café bem amargo, simulando de como a vida do mesmo está, seu sono está gritando nos seus olhos cansados, Bruno repara em cada movimento que Ana faz, até que quando chega a hora da garota ir, ele a puxa para uma longa conversa.

Capítulo 1 01

Ana Narrando:

Era manhã de uma sexta feira, o céu estava nublado, Romeu esfregava seu rosto em minha mão, me levantei ainda meio sonolenta, acendi a luz, e comecei a arrumar todo meu quarto, Romeu ainda me perseguia – ele queria comida- fui até a cozinha e despejei um pouco de ração em sua vasilha, comi um pouco de cereal e corri para me vestir, era dia de trabalhar, e eu estava adiantada, mas ainda tinha que passar no banco para pagar algumas contas.

Corri no banho, vesti um vestido florido branco no fundo eflores lilás, calcei minha botinha ate o tornozelo marrom escura, deixei os cabelos soltos,passei um perfume muito rápido, e agarrei minha bolsa, dei um beijinho no Romeu, e sai as pressas, paguei duas contas, o céu estava pronto para uma chuva, na verdade parecia que iria cair océu daquele jeito, senti meu celular vibrando e atendi o mesmo.

Xxx

Ana: Oi Giovana. Giovana era uma amiga de trabalho

Giovana: a Carla está dizendo que hoje a biblioteca abre uns10 minutos mais tarde por conta to pó. Carla era a diretora, e tínhamos de obedecer, eu já estava uns 15 minutos adiantada do trabalho, ou seja havia 25 minutos que eu poderia estar dormindo.

Ana: Ta tudo bem, tchau.

Xxx

Não queria ir para o colégio, então avistei um bar, daquelesbem simples, entrei no mesmo, para pedir algo para beber, nada alcoólico, simplesmente um suco de laranja, pedipara uma senhora que estava atrás do balcão, na noite passada foi uma das piores noites que eu já havia passado, era o meu 4 namoro que havia se desfeito, parecia que o Pedro não suportavaapenas olhar pra mim sem pensar em sexo, ele não queria uma noite romântica, vendo filmes e comendo chocolate, ele queria uma noite quente, uma noite inteira de umas fodas selvagens, e eunão era assim, sem perceber que estava brincando com o canudinho entre meus dentes, resolvi parar com aqueles pensamentos, e prestar atenção nas pessoas ao meu redor, havia um casal de velhinhos, uma guria comendo pão de queijo, parecia ter uns 12 anos, e estava atrasada para o colégio, e havia um homem de chinelo, com uma bermuda branca e uma blusa preta estilo polo, seu cabelo estava em pé por conta do gel, ou laquê sei lá, ele estava usando óculos de sol, não dava para ver como seus olhos eram, e foi ai que eu fiquei encarando o mesmo, achando que era a coisa mais normal do mundo, sua barba estava por fazer, sua xícara de café foi enchida trêsvezes, acho que ele estava com insônia, fitei o mesmo anotar algumas coisas em uma agenda, o jeito dele mexer a canetame fez ficar bem concentrada, quando o mesmo tirou os óculos meu estômago se revirou, meus olhos não conseguiam mais olhar para outro lugar ao não ser para os olhos daquele estranho, olhei com muito custo para o relógio, e percebi que era hora de ir, me levantei deixando o suco pela metade, paguei a senhora, e fui me levantando quandosinto uma mão pesada em meu braço.

Xxx: Olá...

Ana: Oi, desculpa eu preciso ir.Eu juro que tentei não agir como uma louca, na hora em que seus olhos se coincidiram com o meu meus lábios queriam sorrir, mas consegui doma-los por certo tempo ate me virar novamente de costas, e aquele Deus grego vir atrás de mim.

Xxx: Só um minuto, é... Ele sorriu, puta que pariu ele sorriu, parecia que ele tinha mil dentes brancos em seus lábios, mas claro que é só um modo de falar, era lindo.

Ana: É?

Xxx: Desculpe, me chamo Bruno, muito prazer.

Ana: O prazer é todo meu. Sai andando segurando minha pasta, atravessei a rua pronta para pegar um táxi quando sinto a mesma mão me puxando novamente, mas desta vez eu estava ficando irritada, ele já havia falado o que queria poxa, já havia se apresentado e tudo mais.

Bruno: Olá de novo, bom... Eu não sei seu nome.

Ana: É porque eu não disse. Virei-me e entrei no táxi, sim eu estava cansada de me iludir com qualquer rostinho bonito, ele ficou lá parado com as mãos na cintura, com um sorriso no rosto, pera o que ele estava achando graça, Talvez ele estivesse sem graça.

Meu dia no trabalho foi ótimo, exceto pela Giovana que ficou uma fera comigo quando eu disse que não havia dado bola para o Bruno.

Giovana: Como assim Ana? Tudo bem que você acabou de terminar um relacionamento mas o Pedro era um idiota por completo, até quando você vai ficar na onda dele, esperando ele voltar?

Aquilo me acertou que até doeu meu coração, fiquei refletindo o que ela tinha dito, além do mais a Gi é a minha melhor amiga, tudo ela sabe, mas desta vez senti que ela estava tentando me proteger não sei, ela é a única que aguenta meus dias de TPM, apenas consegui responder.

Ana: Não estou esperando pelo Pedro.

Giovana: E nem por um príncipe encantado né, acorda Ana.

Refleti tudo o que ela havia dito, fui embora um pouco calada ainda absorvendo tudo, todas aquelas palavras, normalmente eu era a realista, sempre fui, mas enfim aquele não era meu dia.

Ao chegar em casa, coloquei comida para o Romeu, tomei um banho rápido, e me enrolei na toalha, coloquei um shorts jeans e uma blusa regatas azul escuro, calcei meus chinelos, e fui para o super mercado, peguei as minhas chaves e fui de taxi, comecei a pegar o que eu precisava e quando decidi ir pegar pão para jantar, eu já não cozinha muito bem, então...

Xxx: Olha a garota sem nome.

Virei-me era o Bruno, esse garoto estava me seguindo só pode.

Ana: Garoto tu te me seguindo? Assim de novo tu? Eu em. Virei-me e continuei o meu pedidoBruno Narrando:

Era um dia comum, Renatinha iria passar lá em casa, então havia muitas coisas para fazer, afinal ela era gostosa, passei no mesmo bar de sempre logo de manhã para tomar café, estava exausto, tinha muitas papeladas me esperando na empresa, maldita hora em que fui escolher administração, ao pedir meu terceiro café, percebi uma garota entrando e pedindo um suco, ela sentou-se do meu lado, e eu fiquei a obervando, ela não reparou muito pois estava de óculos de sol, anotei algumas coisas na agenda que eu tinha que fazer hoje, e quando ela se levantou, segurei a pelo braço, seus olhos eram amendoados, e tinham um brilho diferente, pensei em chama lá para sair comigo, mas seria muito previsível, ela não havia me dito seu nome, e eu precisava saber, então assim que ela me deu as costas, joguei meu dinheiro para a balconista, disse a ela que poderia ficar com o troco, então senti sua mão sobre a minha.

Brenda: Ela é difícil, vai com calma.

Olhei para a mesma e fiz que sim com a cabeça, fui para fora segurando minhas coisas, e a segurei novamente pelo braço, ela se fez de difícil, e isso sim foi sexy, aquele olhar perigoso me encarando, pensei comigo " toda guria quer sair comigo" .

Mesmo assim fui embora, a deixei para lá, ainda iria descobrir seu nome, voltaria quantas vezes fosse preciso naquele bar para descobrir algo sobre ela.

Mais tarde depois de um dia cansativo no trabalho, fui ao super mercado, para buscar um vinho, queijos, e outros pesticos para que a Renatinha finalmente se surpreendesse comigo.

Encontrei aquela mesma garota, e não me contive tive de ir lá para falar com ela, de inicio achei até que ela fosse pegar o vinho do meu carrinho e jogar na minha cabeça, mas ao invés disso ela só me tratou mal mesmo.

Ana Narrando:

Ana: Vai garoto responde. Disse um pouco alterada

Bruno: Primeiro eu me chamo Bruno, e você já sabe disso, e segundo não estou gritando com você, a propósito eu só vim fazer algumas compras, e o mercado que eu saiba é publico certo?

Ana: Ana. Eu tinha ficado um pouco sem graça então disse meu nome, para por fim ele parar de ficar enchendo meu saco peguei os pães e sai andando.

Bruno: Ana me ligue qualquer dia desses. Ele estendeu o cartão dele e eu apenas peguei.

Passei pelo caixa, e quando fui sair com todas aquelas sacolas percebi que Bruno estava do meu lado.

Ana: Eu já lhe disse meu nome, o que quer agora?

Bruno: Quer uma carona?

Ana: Não muito obrigada, eu mal te conheço, não posso pegar uma carona com você.

Bruno: Claro, você está certa, afinal eu poderia ser um serial killer. Ele soltou uma risada, e eu caminhei ate o ponto de taxi com minhas sacolas, ao perceber que nenhum daqueles idiotas carros pararam para mim, fui andando a pé, aquelas sacolas estavam muito pesadas.

Bruno: Tem certeza que não quer uma carona?

Ana: Tá, mas é porque essas sacolas estão muito pesadas. Abri a porta de trás e coloquei as sacolas, dei meia volta no carro, e entrei, coloquei o cinto de segurança.

Ana: Eu moro num bairro depois do bar que você viu hoje de manhã.

Bruno: Você poderia ir tomar um café comigo algum dia desses, que tal?

Ana: Não, muito obrigada.

Bruno: Semana que vem, sexta, vamos para um jantar, sem compromisso, reservei um restaurante para fechar alguns negócios e foi desmarcado, mas a reserva não posso pois já paguei, então esteja pronta as – ele olhou no relógio e depois pra mim- 19h30.

Ana: Bruno, eu mal te conheço, sério.

Bruno: Bom você pegou carona comigo, e eu já poderia ter lhe matado caso quisesse.

Com todo aquele humor acabei aceitando, expliquei o caminho para ele, e finalmente o mesmo me ajudou a subir com as sacolas ate o apartamento.

Ana: Obrigada, pela carona, por me ajudar a trazer as sacolas, sexta?.

Bruno: As 19h. Ele se inclinou para dar aqueles beijos na onde as bochechas se esfregam, apenas estendi a mão, e ele apertou a mesma.

Quando finalmente ele deu meia volta, fechei a porta, e guardei todos os meus mantimentos, entrei em algumas redes sociais, e peguei o livro que eu estava lendo no momento "O diário de Anne Frank", li algumas páginas, até cair no sono, e acordar só no outro dia com a minha mãe quase arrebentando a porta de tanto bater.Ana: O que tu quer?, pra que ficar batendo assim?

Marisa: Precisava deixar a Camile com você, vou trabalhar hoje Isabel, eu te mandei mensagem ontem a noite.

Minha mãe era uma doida, totalmente, tinha duas filhas uma bem pequena de 3 anos, e outra eu de 23, e Camile também se chamava Ana, Ana Camile e Ana Isabel, vai saber o porque.

Ana: E porque não a deixou com o papai?, hoje vou no clube com a Giovana.

Marisa: Seu pai foi trabalhar hoje com o tio Sérgio, ou seja você fica com a Camile hoje.

Ana: Mas mãe... eu tenho coisas pra fazer, e a mulher do tio Sérgio, ela também tem uma filha a Ingryd ela tem a idade da Camile, e ela nem trabalha.

Marisa: Ana Isabel - fedeu ela nunca me chama de Ana- hoje você fica com a Camile, fui. Ela deu um beijinho na testa da Camile e um na minha testa, aquela pirralha me olhou e abraçou minhas pernas.

Camile: Chocolate tata. Não fazia a menor ideia de como cuidar de uma criança de 3 ou seja la qual for a idade da pirralha.

Ana: Espera ai. Vasculhei a bolsa dela e não achei absolutamente nada de roupa de banho.

-

O dia foi tranquilo, não pude ir no clube pois infelizmente minha maravilhosa mãe esqueceu de trazer o bikini da Camile, ela dormiu praticamente a tarde toda, e eu apenas lendo, e resolvendo algumas coisas no notbook para a Giovana do trabalho, enquanto a mesma estava nadando.Chegou finalmente sexta, a semana inteira foi uma droga, trabalho, casa, bar, suco de laranja entre outros, mas finalmente chegou sexta, não que eu estava muito ansiosa para ir, mas cara era sexta, e minha sexta passada foi uma droga, coloquei um vestido preto simples, nada muito grudado, bem soltinho, calcei um salto, abusei no rímel, e batom vermelho, agarrei minha bolsa e quando deu finalmente 19h a campainha tocou, imaginei que ele já estaria lá uns 5 minutos adiantado e resolveu apertar só agora, ele estava de terno, com a gravata azul,ele me deu um beijo na mão, e eu soltei uma risada, descemos as escadas, e quando chegamos no carro, ele abriu a porta pra mim, foi quando percebi que ele queria me impressionar.

Ana: Não me impressiono com coisas fúteis, saiba você que eu só estou indo pela comida.

Bruno: Sinceridade não falta em você.

Ele deu meia volta, e entrou no carro.

Ana: E ai?, estou apropriada para o jantar?

Bruno: Você está com batom no dente. Ele riu, e eu fiquei mais vermelha que o tom do meu batom.

Ana: Você é péssimo.

Bruno: E você está muito cheirosa. seu sorriso ficou de lado, e eu abaixei a cabeça encarando minha unhas pintadas de vermelha.

Ana: Já chegamos?. Ele parou o carro, e um mini projeto de homem pegou as chaves dele, o mesmo deu meia volta, quando ele ia abrir a porta, eu mesmo fiz.

Bruno: Sou cavalheiro mesmo com uma dama que não se pareça com uma.

Ana: Mas é essa dama que não se parece com uma, que você convidou para este lugar que você reservou ontem, boa desculpa em sr. Bruno.

Bruno: Como sabe que reservei ontem?

Ana: É o lugar aonde meu pai e minha mãe vem direto, e dizem que só se pode reservar um dia antes. Pisquei para o mesmo, e ele me seguiu.

Bruno: É aquela ali. ele apontou para uma mesa de frente para uma enorme janela, as estrelas estavam lindas, e o cenário que ele escolheu para aquela noite me surpreendeu, mas não demostrei.

Continuar lendo

Outros livros de Anny Karollayne

Ver Mais

Você deve gostar

A Escrava Mais Odiada Do Rei

A Escrava Mais Odiada Do Rei

Romance

4.9

Há muito tempo, dois reinos conviviam em paz. O reino de Salem e o reino de Mombana... Tudo correu bem até o dia em que faleceu o rei de Mombana e um novo monarca assumiu, o príncipe Cone, que estava sempre sedento por mais e mais poder. Depois da sua coroação, ele atacou Salem. O ataque foi tão inesperado que Salem nunca se preparou para isso. Foram apanhados desprevenidos. O rei e a rainha foram assassinados, o príncipe foi levado para a escravidão. As pessoas de Salem que sobreviveram à guerra foram escravizadas, suas terras foram saqueadas, e suas esposas foram transformadas em escravas sexuais. Tudo foi perdido. O mal caiu sobre a terra de Salem na forma do príncipe Cone, e o príncipe de Salem, Lucien, na sua escravidão, estava cheio de tanta raiva que jurou vingança. *** *** Dez anos depois, Lucien, de 30 anos, e seu povo lançaram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram. Treinaram dia e noite sob a liderança do intrépido e frio Lucien, que foi impulsionado com tudo o que havia nele para recuperar sua terra e tomar a terra de Mombana também. Levou cinco anos até que eles armassem uma emboscada e atacassem Mombana. Mataram o príncipe Cone e reivindicaram tudo. Enquanto gritavam sua vitória, os homens de Lucien encontraram e imobilizaram a orgulhosa princesa de Mombana, Danika, filha do príncipe Cone. Enquanto Lucien olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, sentiu a vitória pela primeira vez. Ele caminhou em direção à princesa com o colar de escravo que tinha sido forçado a usar por dez anos e com um movimento rápido, o amarrou ao pescoço dela. Então, ele inclinou o queixo dela para cima, olhando para os olhos mais azuis e o rosto mais bonito já criado, lhe deu um sorriso frio. "Você é minha aquisição. Minha escrava. Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu lhe pagarei por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo", disse ele secamente. O puro ódio, a frieza e a vitória era a única emoção no seu rosto.

Capítulo
Ler agora
Baixar livro