De Esposa da Máfia a Rainha do Inimigo

De Esposa da Máfia a Rainha do Inimigo

Gavin

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Capítulo

Depois de quinze anos de casamento e uma batalha brutal contra a infertilidade, eu finalmente vi duas listras rosas em um teste de gravidez. Este bebê era a minha vitória, o herdeiro que finalmente garantiria meu lugar como esposa do capo da máfia, Marcos Varella. Eu planejava anunciar na festa de sua mãe, um triunfo sobre a matriarca que me via como nada além de uma terra infértil. Mas antes que eu pudesse comemorar, minha amiga me enviou um vídeo. A manchete dizia: "O BEIJO APAIXONADO DO CAPO DA MÁFIA MARCOS VARELLA NA BALADA!". Era ele, meu marido, devorando uma mulher que parecia uma versão mais jovem e fresca de mim. Horas depois, Marcos chegou em casa tropeçando, bêbado e empesteado com o perfume de outra mulher. Ele reclamou de sua mãe implorando por um herdeiro, completamente inconsciente do segredo que eu guardava. Então, meu celular acendeu com uma mensagem de um número desconhecido. "Seu marido dormiu com a minha garota. Precisamos conversar." Era assinado por Dante Moreira, o Don impiedoso da nossa família rival. A reunião com Dante foi um pesadelo. Ele me mostrou outro vídeo. Desta vez, ouvi a voz do meu marido, dizendo para a outra mulher: "Eu te amo. Helena... aquilo é só negócios." Meus quinze anos de lealdade, de construir seu império, de levar um tiro por ele - tudo descartado como "só negócios". Dante não apenas revelou o caso; ele me mostrou provas de que Marcos já estava roubando nossos bens em comum para construir uma nova vida com sua amante. Então, ele me fez uma oferta. "Divorcie-se dele", disse ele, seus olhos frios e calculistas. "Junte-se a mim. Construiremos um império juntos e o destruiremos."

Protagonista

: Helena Marino e Dante Moreira

Capítulo 1

Depois de quinze anos de casamento e uma batalha brutal contra a infertilidade, eu finalmente vi duas listras rosas em um teste de gravidez. Este bebê era a minha vitória, o herdeiro que finalmente garantiria meu lugar como esposa do capo da máfia, Marcos Varella. Eu planejava anunciar na festa de sua mãe, um triunfo sobre a matriarca que me via como nada além de uma terra infértil.

Mas antes que eu pudesse comemorar, minha amiga me enviou um vídeo. A manchete dizia: "O BEIJO APAIXONADO DO CAPO DA MÁFIA MARCOS VARELLA NA BALADA!". Era ele, meu marido, devorando uma mulher que parecia uma versão mais jovem e fresca de mim.

Horas depois, Marcos chegou em casa tropeçando, bêbado e empesteado com o perfume de outra mulher. Ele reclamou de sua mãe implorando por um herdeiro, completamente inconsciente do segredo que eu guardava. Então, meu celular acendeu com uma mensagem de um número desconhecido.

"Seu marido dormiu com a minha garota. Precisamos conversar."

Era assinado por Dante Moreira, o Don impiedoso da nossa família rival.

A reunião com Dante foi um pesadelo. Ele me mostrou outro vídeo. Desta vez, ouvi a voz do meu marido, dizendo para a outra mulher: "Eu te amo. Helena... aquilo é só negócios." Meus quinze anos de lealdade, de construir seu império, de levar um tiro por ele - tudo descartado como "só negócios".

Dante não apenas revelou o caso; ele me mostrou provas de que Marcos já estava roubando nossos bens em comum para construir uma nova vida com sua amante. Então, ele me fez uma oferta.

"Divorcie-se dele", disse ele, seus olhos frios e calculistas. "Junte-se a mim. Construiremos um império juntos e o destruiremos."

Capítulo 1

Ponto de Vista: Helena

A primeira coisa que fiz quando vi as duas listras rosas foi vomitar.

Não de enjoo matinal. De puro alívio, um alívio que me revirou o estômago. Me agarrei à bancada de mármore gelado do banheiro, os nós dos meus dedos brancos, e encarei o teste de gravidez positivo sobre a superfície impecável. Uma risada escapou dos meus lábios - fraca e frágil. Depois de anos de consultórios com cheiro de hospital, sussurros sobre minha "infertilidade" e os rituais invasivos e dolorosos da fertilização in vitro, finalmente tinha acontecido.

Naturalmente.

Um bebê. O bebê do Marcos. Nosso bebê.

Meu celular vibrou na bancada, um som alegre que cortou o silêncio sagrado. Era minha amiga, Clara. Ignorei, querendo aproveitar aquele momento, guardá-lo só para mim. Imaginei contar para o Marcos. Não agora, não enquanto ele estava em alguma reunião tarde da noite, mas na festa de aniversário de sua mãe, na próxima semana. Na frente de todo mundo. Na frente da Nonna Varella, a matriarca da família que me olhava como se eu fosse uma terra infértil. Este bebê seria meu escudo, minha coroa, a peça final que cimentaria o império que Marcos e eu havíamos construído.

O celular vibrou de novo. E de novo. Uma série de notificações rápidas. Irritada, peguei o aparelho.

Era um link para um site de fofocas. Um vídeo com uma manchete chamativa: "O BEIJO APAIXONADO DO CAPO DA MÁFIA MARCOS VARELLA NA BALADA!"

Meu sangue gelou. Cliquei no link. O vídeo era granulado, filmado do outro lado de uma boate lotada, mas era inconfundivelmente ele. Marcos. Meu marido há quinze anos, o homem que eu amava desde que éramos adolescentes roubando beijos atrás da igreja. O homem que ascendeu de um simples soldado a um dos Caporegimes mais temidos da Família Falcão, comigo ao seu lado a cada passo. Eu lavei o primeiro dinheiro sujo dele através de um salão de beleza. Eu o ajudei a construir o Grupo Fênix, nossa enorme fachada legítima. Eu até levei um tiro por ele durante um ataque rival, a cicatriz uma lembrança permanente e enrugada no meu quadril.

No vídeo, ele estava beijando uma mulher. Suas mãos estavam emaranhadas no cabelo escuro dela, seu corpo pressionado contra o dela com uma fome desesperada que eu conhecia muito bem.

A mulher era perturbadoramente parecida comigo, só que mais jovem. Mais viçosa.

Meu celular tocou. Era Clara de novo. Deslizei para atender, minha garganta apertada.

"Helena! Meu Deus, você viu o vídeo?" ela disse, eufórica, sem perceber nada. "Vocês dois ainda são tão quentes um pelo outro depois de todos esses anos! O jeito que ele estava te beijando... parecia cena de filme!"

Uma onda de náusea, real desta vez, me atingiu. O quarto girou. Eu poderia contar a verdade. Eu poderia destruir a imagem perfeita que ela tinha de nós. Mas o orgulho de uma esposa da máfia, a esposa de Marcos Varella, era um manto pesado.

"Nós tivemos uma briguinha mais cedo", eu disse, minha voz soando estranhamente distante. "Acho que foi o jeito dele de fazer as pazes." Eu até consegui dar uma risadinha rouca.

"Eu sabia! Vocês são o casal poderoso definitivo. Te vejo na festa da Nonna!"

Ela desligou.

O celular escorregou da minha mão, batendo no azulejo. Eu não percebi. Meus olhos estavam fixos no teste de gravidez. Duas listras rosas perfeitas. O símbolo da minha vitória, agora um testamento do meu fracasso.

Caí no chão de azulejo frio, meu corpo se dobrando sobre si mesmo. Deixei as memórias virem, uma torrente de cinzas e promessas quebradas. Marcos, jurando no túmulo de seu pai me honrar por toda a vida. Marcos, sussurrando meu nome depois que fechamos nosso primeiro grande negócio. Marcos, me segurando em uma cama de hospital, dizendo que a bala que me atingiu deveria ter sido para ele.

A porta da frente se fechou horas depois. Eu não me movi.

Passos ecoaram na cobertura. Marcos apareceu na porta do banheiro principal, o paletó jogado sobre o ombro. Ele estava bêbado. Ele acendeu a luz principal, e o brilho súbito e ofuscante do lustre pareceu um golpe físico.

"Aí está você", ele murmurou, a voz pastosa. Ele se ajoelhou, me puxando para seus braços. Ele cheirava a uísque e a um perfume doce e fraco que não era o meu. "Senti sua falta."

Ele enterrou o rosto no meu pescoço, suas palavras abafadas. "A Nonna estava atacada de novo hoje à noite. Chorando. Implorando de joelhos por um herdeiro. Dá pra acreditar? De joelhos."

Eu não respondi. Apenas guardei o segredo do nosso bebê perto de mim, um caco de vidro perfeito e precioso dentro do meu coração estilhaçado. Eu esperaria. Esperaria pela festa de sua mãe. Anunciaria então, e veria a alegria em seu rosto, e isso queimaria a imagem dele com aquela outra mulher. Tinha que queimar.

Enquanto ele me levava para a cama, meu celular, esquecido no chão, acendeu com uma última mensagem. Um número desconhecido.

"Seu marido dormiu com a minha garota. Precisamos conversar."

O nome assinado no final me tirou o ar dos pulmões.

Dante Moreira. O novo e notoriamente imprudente Don da família rival, os Moreira.

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