A Traição do Noivo: A Vingança de uma Bailarina

A Traição do Noivo: A Vingança de uma Bailarina

Gavin

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Capítulo

Meu irmão, Douglas, e meu noivo, Caio, eram as duas pessoas em quem eu mais confiava no mundo. E foram eles que destruíram a minha vida. Contrataram bandidos para me atacar, me deixando paralisada da cintura para baixo e acabando com minha carreira de dançarina da Broadway. No hospital, ouvi eles confessarem que tudo foi por causa da minha prima invejosa, Isabela. Quando a culpa se tornou insuportável, eles armaram um escândalo público para sujar meu nome, me transformando de uma vítima trágica em uma aberração. Finalmente, me deixaram para morrer na explosão de um iate, escolhendo salvar Isabela em vez de mim. Eu era a princesa da família, mas eles me sacrificaram no altar da pena que sentiam por uma mentirosa manipuladora. Mas um benfeitor misterioso me ofereceu um acordo: um corpo novo e perfeito e o poder para destruir todos eles. Agora, eu voltei, fingindo ser uma gêmea perdida com amnésia. Eles acham que ganharam uma segunda chance. Mal sabem eles que estou aqui para cobrar uma dívida.

Capítulo 1

Meu irmão, Douglas, e meu noivo, Caio, eram as duas pessoas em quem eu mais confiava no mundo.

E foram eles que destruíram a minha vida. Contrataram bandidos para me atacar, me deixando paralisada da cintura para baixo e acabando com minha carreira de dançarina da Broadway.

No hospital, ouvi eles confessarem que tudo foi por causa da minha prima invejosa, Isabela.

Quando a culpa se tornou insuportável, eles armaram um escândalo público para sujar meu nome, me transformando de uma vítima trágica em uma aberração.

Finalmente, me deixaram para morrer na explosão de um iate, escolhendo salvar Isabela em vez de mim.

Eu era a princesa da família, mas eles me sacrificaram no altar da pena que sentiam por uma mentirosa manipuladora.

Mas um benfeitor misterioso me ofereceu um acordo: um corpo novo e perfeito e o poder para destruir todos eles. Agora, eu voltei, fingindo ser uma gêmea perdida com amnésia. Eles acham que ganharam uma segunda chance. Mal sabem eles que estou aqui para cobrar uma dívida.

Capítulo 1

Ponto de Vista de Alice Tavares:

Meu irmão, Douglas, e meu noivo, Caio, eram as duas pessoas em quem eu mais confiava no mundo. E foram eles que destruíram a minha vida.

O beco fedia a cerveja barata e desespero. Um soco, duro e impiedoso, atingiu minha coluna. O mundo se estilhaçou num caleidoscópio de dor e uma luz branca ofuscante. Depois, nada.

Acordei com o cheiro estéril de antisséptico e o bipe rítmico das máquinas que agora eram a trilha sonora da minha existência. A primeira coisa que notei foi o peso morto onde minhas pernas deveriam estar. Dois apêndices sem vida, não mais os instrumentos poderosos e graciosos que me renderam uma bolsa de estudos na Escola do Teatro Bolshoi e um lugar na Broadway, mas apenas... carne.

Minhas pernas estavam paralisadas. Da cintura para baixo. Para sempre.

O médico, um homem de olhos cansados e voz desprovida de esperança, deu a notícia com uma apatia ensaiada. Lesão na medula espinhal. Permanente. Ele não parou por aí. O golpe na cabeça havia rompido um nervo. Meu ouvido esquerdo era uma concha oca, preenchida por um zumbido agudo e constante. Surdez. Permanente. E então a humilhação final, aquela que fez minha alma se encolher e desejar a morte: um cateter. Um tubo de plástico e uma bolsa que seriam meus companheiros constantes e humilhantes pelo resto da minha vida.

Minha carreira, minha vida, minha própria identidade como Alice Tavares, a bailarina, havia acabado. Destroçada em um beco escuro durante um "assalto" que deu errado.

"Eu vou matar eles", Douglas tinha rugido, o rosto uma máscara de fúria trovejante quando me viu pela primeira vez. Ele socou a parede, os nós dos dedos se abrindo em feridas. "Quem quer que tenha feito isso, Alice, eu juro a você, vou encontrá-los e fazê-los pagar."

Caio foi mais gentil. Ele sentou ao lado da minha cama por horas, a mão envolvendo a minha, seu rosto bonito marcado por uma dor que espelhava a minha. Ele sussurrava promessas de um futuro, um futuro diferente, mas ainda assim um futuro. Ele cuidaria de mim. Ele sempre me amaria. Sua devoção era uma chama minúscula e vacilante na escuridão vasta e sufocante da minha nova realidade.

Foi essa chama de confiança que fez a verdade, quando veio, parecer como ser encharcada em gasolina e incendiada.

Era tarde. O hospital estava silencioso, os únicos sons eram o zumbido do ventilador e o leve bater da chuva contra a janela. Fingi estar dormindo, o cansaço profundo demais para um descanso real. Douglas e Caio estavam no corredor, suas vozes baixas, sussurros abafados que eu não deveria ser capaz de ouvir. Mas meu único ouvido bom, agora hipersensível, captou cada palavra, cada maldita palavra.

"Temos que ser mais cuidadosos", Caio murmurou, a voz tensa de ansiedade. "Ela não é burra, Douglas. E se ela ligar os pontos?"

"Ela não vai", Douglas respondeu, o tom desdenhoso, confiante. "Ela acha que foi um assalto qualquer. A polícia não tem pistas. Estamos livres."

Um pavor frio, pegajoso e oleoso, começou a se infiltrar em minhas veias. Prendi a respiração, meu coração um pássaro frenético batendo contra minhas costelas.

"Livres?" A voz de Caio falhou. "Olha pra ela! Era só pra assustá-la, fazê-la perder a audição. Não... isso. As pernas dela, Douglas. O ouvido... Deus, o cateter..." Ele engasgou com a palavra.

O mundo parou. O bipe do monitor cardíaco, meu próprio coração, a chuva... tudo desapareceu em um silêncio ensurdecedor.

"Foi um acidente", disse Douglas, a voz dura, impaciente. "Os caras que contratamos se empolgaram. Não é nossa culpa."

Não é nossa culpa. As palavras ecoaram na caverna do meu crânio.

"Mas é nossa culpa!" Caio insistiu, a voz se elevando. "Nós arranjamos. Nós pagamos. Pra quê? Pra Isabela conseguir o papel?"

Isabela.

Minha prima. A doce, frágil e despretensiosa Isabela Diniz. A órfã que nossa família acolheu, a garota que vivia à minha sombra, sempre me olhando com olhos grandes e admirados.

"Isabela merecia uma chance", a voz de Douglas era baixa, tingida com uma espécie de retidão distorcida. "Você sabe que sim. Alice teve tudo a vida inteira. O dinheiro, as aulas, as oportunidades. Um pequeno contratempo não a mataria. Era pra ser um braço quebrado, um tornozelo torcido. O suficiente pra ela perder a audição, só isso. Como íamos saber que eles seriam tão violentos?"

Minha mente girava. As peças de um quebra-cabeça que eu nunca soube que existia começaram a se encaixar com violência. As "ameaças" anônimas e repentinas que recebi antes da audição. A insistência de Douglas para que eu pegasse um caminho diferente e mais escuro para casa do estúdio naquela noite por "segurança". Seus rostos, uma mistura perfeita de choque e horror, quando me encontraram no hospital.

Era tudo uma encenação. Uma performance lindamente orquestrada.

"E quanto a nós?" A voz de Caio era quase um sussurro agora, carregada de uma autopiedade que revirou meu estômago. "Eu a amo, Douglas. Eu ia me casar com ela."

"E você ainda pode", disse Douglas suavemente. "Mas nossa lealdade, Caio, sempre foi um com o outro primeiro. Você é meu irmão, não dela. Fizemos isso pela Isabela. Pela nossa família."

O ar que eu segurava escapou em um suspiro silencioso e irregular. Minha visão turvou. Os dois homens que eu amava mais que a própria vida. Meu irmão mais velho protetor, que me ensinou a andar de bicicleta e prometeu socar qualquer garoto que partisse meu coração. Meu noivo devotado, que tinha sido meu primeiro amor, meu parceiro, meu futuro.

Eles me serviram em uma bandeja. Me sacrificaram. Por Isabela.

Tentei gritar, explodir, me arrastar para fora da cama e confrontá-los. Mas nenhum som saiu. Minha garganta era um nó de luto e traição, tão apertado que me sufocava. Meu corpo, uma prisão de carne e osso, se recusava a obedecer.

Tudo o que eu podia fazer era ficar ali, tremendo, enquanto a água gelada de sua confissão me inundava, extinguindo as últimas brasas de esperança.

Lembrei deles me dizendo que eu era a princesa da família Tavares, uma flor cultivada em estufa, delicada e ingênua demais para o mundo real. Eles juraram me proteger de tudo.

Eu só nunca imaginei que era deles que eu precisava de proteção.

Isabela chegou em nossa casa quando eu tinha quatorze anos, uma menina magricela com os olhos cheios de lágrimas, agarrada a um ursinho de pelúcia surrado. Seus pais, minha tia e meu tio, morreram em um acidente de carro. Meu coração se partiu por ela. Dei a ela minhas roupas, meu quarto, minha amizade. Tratei-a como a irmã que nunca tive.

Mas pequenas coisas começaram a acontecer. Um vaso caríssimo "acidentalmente" derrubado, com Isabela assumindo a culpa em prantos enquanto sutilmente insinuava que eu a havia distraído. Minhas sapatilhas de dança desaparecendo misteriosamente antes de uma competição, apenas para serem encontradas no lixo, com Isabela sugerindo que uma rival invejosa era a culpada. Meu diário, cheio de angústias adolescentes, deixado aberto na mesa da sala para meus pais lerem, com Isabela alegando que o encontrou daquele jeito e estava tentando "proteger minha privacidade".

Todas as vezes, Douglas e Caio corriam para o lado dela. "Ela já passou por tanta coisa, Alice", diziam eles. "Seja um pouco mais compreensiva." "Não seja tão dura com ela, ela é frágil."

Comecei a duvidar de mim mesma. Eu era egoísta demais? Privilegiada demais? Tentei mais. Dei mais. Quando Isabela demonstrou um interesse passageiro pela dança, passei horas a treinando, compartilhando os segredos pelos quais eu havia sangrado. Mas seu talento era medíocre, seu espírito fraco. No entanto, ela começou a ter oportunidades que deveriam ter sido minhas. Um solo para o qual eu era perfeita foi dado a ela, com o diretor mencionando vagamente a necessidade de "dar uma chance aos outros".

Eu pensei que estava enlouquecendo. Pensei que não era boa o suficiente.

Agora, deitada nesta cama de hospital, a verdade era uma luz ofuscante e agonizante. Não era eu. Nunca foi eu. Meu talento não era um dom; era um obstáculo. Meu sucesso não era uma bênção; era uma ameaça à ambição patética de Isabela.

Eu não era a princesa deles. Eu era um degrau. Um sacrifício no altar de sua piedade equivocada e da inveja corrosiva de Isabela.

O que é amor? O que é família? As palavras não tinham sentido, eram cascas ocas.

O mundo lá fora da minha janela estava escuro e úmido. As luzes da cidade se borravam através das minhas lágrimas. Não havia mais nada. Nenhum futuro. Nenhuma esperança. Apenas um corpo quebrado e um coração estilhaçado. O controle da bomba de morfina estava na mesa de cabeceira. Um aperto, depois outro, e mais outro. Seria tão fácil simplesmente deixar ir, mergulhar em um sono indolor e permanente.

Minha mão tremeu quando o alcancei. Meus dedos roçaram o botão de plástico frio.

O fim.

No exato momento em que meu polegar estava prestes a pressionar, meu celular, esquecido na mesa, vibrou. Um número que eu não reconheci. Ignorei. Vibrou de novo. E de novo. Uma pontada de irritação cortou a névoa do desespero. Com um suspiro, eu o peguei.

"Alô?" Minha voz era um coaxar.

Uma voz de homem, suave como veludo e fria como aço, respondeu. "Alice Tavares. Fico feliz em te encontrar. Estava preocupado em chegar tarde demais."

"Quem é?" perguntei, minha voz vazia. "Se for um repórter, não tenho nada a dizer."

"Não sou um repórter", disse ele. Uma pausa. "Vamos me chamar de... um benfeitor. Estou ligando para te oferecer um acordo."

Eu quase ri. Um som amargo e quebrado. "Um acordo? O que você poderia me oferecer? Uma cura para paralisia permanente? Os números da Mega-Sena?"

"Na verdade", a voz continuou, imperturbável, "sim. O melhor tratamento médico do mundo. Terapia experimental de regeneração de nervos em uma clínica particular na Suíça. Tecnologia uma década à frente de qualquer coisa que você encontrará em um hospital público."

Meu coração, que eu pensei ter parado de sentir qualquer coisa, deu um solavanco doloroso.

"E isso não é tudo", ele continuou. "Posso te oferecer os recursos para outra coisa. Algo que suspeito que você queira ainda mais do que a capacidade de andar novamente."

Fiquei em silêncio, os nós dos meus dedos brancos enquanto eu agarrava o telefone.

"Vingança, Srta. Tavares", disse ele, a voz baixando para um sussurro conspiratório. "Posso te dar o poder de destruir as pessoas que fizeram isso com você. Seu irmão. Seu noivo. As dinastias Tavares e Moraes inteiras. Eu fornecerei os meios. Você será o instrumento."

Minha respiração engatou. Era impossível. Uma brincadeira. Uma piada cruel e doentia.

"Por quê?" sussurrei. "Por que você faria isso por mim?"

"Digamos apenas que sua família e eu temos uma história longa e complicada", ele respondeu. "O inimigo do meu inimigo é meu amigo. Mas mais do que isso, eu te vi dançar uma vez, Srta. Tavares. Na gala do Theatro Municipal. Você foi magnífica. Um talento como o seu não deve ser extinto. Deve ser forjado. Uma fênix não nasce do conforto. Ela nasce do fogo."

Olhei para o controle da morfina na minha outra mão. O botão que prometia o esquecimento. O telefone que prometia um tipo diferente de final.

Uma escolha.

Uma única lágrima traçou um caminho pela minha bochecha. "O que eu tenho que fazer?"

A voz do outro lado da linha era desprovida de calor, mas continha a promessa mais sedutora do mundo.

"Viva", disse ele.

E naquele momento, o desejo de morte foi consumido por um fogo novo e avassalador.

Deixei o controle cair da minha mão.

Minha resposta foi um sussurro, mas foi o som mais forte que eu já fiz.

"Sim."

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