Desmascarando Suas Mentiras, Incendiando Seu Império

Desmascarando Suas Mentiras, Incendiando Seu Império

Gavin

5.0
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10
Capítulo

Abandonei minha carreira em tecnologia por causa do Eduardo, meu namorado, um professor universitário. Por dez anos, fui a namorada perfeita, sempre o apoiando, mas ele me pagou me traindo com uma aluna, a Bia. No nosso aniversário, ele trouxe a pasta de amendoim favorita dela para a nossa casa - esquecendo da minha alergia mortal - e depois me abandonou para ficar com ela. Finalmente, fugi para a Europa, mas ele me caçou. Consumido por uma raiva possessiva, ele me encontrou com meu novo parceiro, o Caio, e o atacou brutalmente. Tive que quebrar uma garrafa de vinho na cabeça do Eduardo só para fazê-lo parar. Enquanto ele sangrava, ainda tentou me pedir em casamento, jurando que ela não significava nada para ele. Mas então meu celular tocou. Uma mulher desesperada do outro lado soluçava: "A Bia está na casa da mãe dele! Ela está grávida de um filho dele!" Foi quando decidi que ir embora não era o suficiente. Eu usaria as mesmas habilidades que sacrifiquei por ele para expor cada uma de suas mentiras e queimar seu mundo até o chão.

Capítulo 1

Abandonei minha carreira em tecnologia por causa do Eduardo, meu namorado, um professor universitário. Por dez anos, fui a namorada perfeita, sempre o apoiando, mas ele me pagou me traindo com uma aluna, a Bia. No nosso aniversário, ele trouxe a pasta de amendoim favorita dela para a nossa casa - esquecendo da minha alergia mortal - e depois me abandonou para ficar com ela.

Finalmente, fugi para a Europa, mas ele me caçou.

Consumido por uma raiva possessiva, ele me encontrou com meu novo parceiro, o Caio, e o atacou brutalmente. Tive que quebrar uma garrafa de vinho na cabeça do Eduardo só para fazê-lo parar.

Enquanto ele sangrava, ainda tentou me pedir em casamento, jurando que ela não significava nada para ele.

Mas então meu celular tocou. Uma mulher desesperada do outro lado soluçava: "A Bia está na casa da mãe dele! Ela está grávida de um filho dele!"

Foi quando decidi que ir embora não era o suficiente. Eu usaria as mesmas habilidades que sacrifiquei por ele para expor cada uma de suas mentiras e queimar seu mundo até o chão.

Capítulo 1

Ponto de Vista: Ana Luísa Martins

Arrastei a caixa enorme de tralhas sentimentais do Eduardo até a calçada, o papelão raspando no concreto. Era pesada, assim como tudo que ele tinha deixado para trás. Meus músculos gritavam, mas eu não me importava. A única coisa que importava era tirar tudo dali.

Três anos atrás, eu não teria ousado. Teria cuidadosamente separado, etiquetado e guardado cada pedacinho do passado dele. Não mais. Não depois de uma década com ele.

Ao entrar de novo, o apartamento parecia... mais leve. Isso antes mesmo de eu notar o cheiro desconhecido de pasta de amendoim vindo da cozinha. Meu estômago revirou. Tenho uma alergia mortal.

Foi quando eu vi. Um pote de pasta de amendoim crocante pela metade no balcão, ao lado de uma caneca infantil e brilhante que definitivamente não era minha. Foi um tapa na cara, um sinal de alerta vermelho que eu tinha sido cega demais para ver.

Uma calma assustadora tomou conta de mim. Peguei o pote e a caneca sem pensar duas vezes. Foram direto para o lixo, a pasta grossa grudando no plástico, agarrando-se como uma memória ruim.

Meu celular vibrou. Era uma notificação do meu voo. Europa. Em dois dias. O momento era quase poético. Era nosso décimo aniversário.

A porta da frente se abriu com um clique. Eduardo entrou, assobiando uma melodia animada. Ele parou de repente, seus olhos percorrendo a sala visivelmente mais vazia.

"O que aconteceu com a vitrola antiga?", ele perguntou, a voz afiada, cortando o silêncio agradável que eu acabara de criar.

Eu não vacilei. "Estava juntando poeira. Eu doei."

Seu maxilar se contraiu. "Doou? Ana, foi um presente da minha avó. Você sabe o quanto aquilo significava para mim."

Ele sempre fazia isso. Tudo era sobre ele. Seus sentimentos, suas coisas, seu passado. Nunca o meu.

"Estava quebrada", afirmei simplesmente, minha voz sem emoção. "E estava ocupando espaço."

Ele suspirou, passando a mão pelo cabelo perfeitamente arrumado. "Você é tão dramática às vezes. A gente podia ter consertado."

Eu apenas o encarei. Ele nem se lembrava da discussão que tivemos no ano passado sobre consertá-la, de como ele prometeu que faria e depois simplesmente a deixou lá. Assim como ele deixou tantas outras coisas em nossa vida, quebradas e ignoradas.

Seu olhar se desviou para a cozinha. Seus olhos se estreitaram, depois se arregalaram um pouco. "Cadê a minha pasta de amendoim especial? Aquela orgânica que a Bia achou pra mim?"

Minha respiração falhou. Bia. Claro. A aluna que ele vinha "orientando" no último ano. A aluna que minha melhor amiga tinha recomendado para uma bolsa de estudos. A aluna que agora parecia estar morando no nosso apartamento.

"Joguei fora", eu disse, minha voz perigosamente calma.

Eduardo riu, um som curto e desdenhoso. "Você tá brincando, né? Vai lá pegar. Acabei de comprar." Ele caminhou até a lixeira, pronto para pegá-la ele mesmo.

"Eduardo", eu disse, com um tremor na voz, "eu te disse, joguei fora. Eu sou extremamente alérgica a amendoim. Você sabe disso."

Ele congelou, a mão pairando sobre a borda da lixeira. Por uma fração de segundo, um lampejo de culpa cruzou seu rosto. Foi rapidamente substituído por irritação.

"Ah, é. Eu esqueci", ele murmurou, parecendo mais contrariado do que arrependido. "Mas estava num pote fechado. Não ia te fazer mal."

Meu sangue gelou. Ele esqueceu da minha alergia que poderia me matar. Por ela. Pela Bia.

"Você costumava ser tão cuidadoso", sussurrei, as palavras com gosto de cinzas. "Você jogou fora tudo com amendoim quando nos mudamos juntos. Você até se certificava de que o restaurante soubesse toda vez que saíamos."

Ele se aproximou de mim, tentando passar um braço pela minha cintura. Seu toque parecia estranho, contaminado. "Ei, ei. Me desculpe. Minha cabeça está em mil lugares. Você sabe como o trabalho é estressante." Ele tentou me puxar para mais perto. "Deixa eu compensar. Vou pedir sua comida favorita. Que tal?"

Ele esfregou a parte inferior das minhas costas, bem onde um nó dolorido de músculo pulsava de dor. Eu gemi, me afastando de seu toque.

"Não acredito que você sugeriu isso depois de ontem", eu disse, minha voz afiada. "Minhas costas ainda estão me matando."

Ele franziu a testa. "Do que você está falando?"

"Da trilha, Eduardo. Quando você tentou se exibir, me empurrando morro acima, e eu escorreguei. Você nem percebeu que eu torci as costas até estarmos na metade do caminho de volta." Minha voz endureceu. "Você estava muito ocupado falando no telefone com a Bia."

Ele se irritou. "Aquilo foi um acidente, Ana. E foi sua culpa por não olhar onde pisava. Além disso, eu te pedi desculpas. O que você quer que eu faça, que me arraste no chão?"

"Não", eu disse, uma sensação estranha e oca se instalando no meu peito. "Só... peça para a Bia fazer o jantar para você hoje à noite. Ouvi dizer que ela é uma ótima cozinheira."

Seus olhos se arregalaram, então um sorriso lento e satisfeito se espalhou por seu rosto. "Sério? Você não se importaria?"

Meu estômago revirou. Ele estava realmente feliz com isso.

Ele tirou um cupom amassado e colorido do bolso. "Aqui. É daquela sorveteria artesanal nova. A Bia adora. Podemos ir juntos amanhã."

Eu peguei o cupom. Era de uma sorveteria vegana e sem glúten. Meus olhos caíram para as letras miúdas. Uma promoção especial para "visitantes de primeira viagem" em sua nova unidade. Eu tinha visto a Bia postar sobre isso em seu story do Instagram na semana passada. Uma selfie dela e do Eduardo, rindo, segurando duas bolas de sorvete vibrantes. A legenda dizia: "Melhor encontro de sorvete da vida! Valeu, Edu!"

Meu celular vibrou. Eduardo olhou para ele, seu rosto empalidecendo. Ele o pegou, de costas para mim, sua voz baixa e sussurrada. "Sim, estou a caminho. Chego em cinco minutos."

Ele se virou, com um olhar apressado no rosto. "Aconteceu uma coisa com a Bia. Urgente. Tenho que ir. Volto mais tarde. Prometo." Ele apertou meu braço uma vez, um gesto fugaz e desconectado, e então ele se foi.

Fiquei ali, com o cupom da sorveteria apertado na mão. Ele nem esperou minha resposta. Saiu correndo da nossa casa, no nosso aniversário, para ir até ela.

Olhei para o papel colorido. Então, devagar, deliberadamente, rasguei-o ao meio, depois em quartos, deixando os pedaços caírem no chão.

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor.

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Observei meu marido assinar os papéis que poriam fim ao nosso casamento enquanto ele trocava mensagens com a mulher que realmente amava. Ele nem sequer olhou o cabeçalho. Apenas rabiscou a assinatura afiada e irregular que já havia selado sentenças de morte para metade de São Paulo, jogou a pasta no banco do passageiro e tocou na tela do celular novamente. "Pronto", disse ele, a voz vazia de qualquer emoção. Esse era Dante Moretti. O Subchefe. Um homem que sentia o cheiro de uma mentira a quilômetros de distância, mas não conseguiu ver que sua esposa acabara de lhe entregar um decreto de anulação de casamento, disfarçado sob uma pilha de relatórios de logística banais. Por três anos, eu esfreguei o sangue de suas camisas. Eu salvei a aliança de sua família quando sua ex, Sofia, fugiu com um civil qualquer. Em troca, ele me tratava como um móvel. Ele me deixou na chuva para salvar Sofia de uma unha quebrada. Ele me deixou sozinha no meu aniversário para beber champanhe com ela em um iate. Ele até me entregou um copo de uísque — a bebida favorita dela — esquecendo que eu desprezava o gosto. Eu era apenas um tapa-buraco. Um fantasma na minha própria casa. Então, eu parei de esperar. Queimei nosso retrato de casamento na lareira, deixei minha aliança de platina nas cinzas e embarquei em um voo só de ida para Florianópolis. Pensei que finalmente estava livre. Pensei que tinha escapado da gaiola. Mas eu subestimei Dante. Quando ele finalmente abriu aquela pasta semanas depois e percebeu que havia assinado a própria anulação sem olhar, o Ceifador não aceitou a derrota. Ele virou o mundo de cabeça para baixo para me encontrar, obcecado em reivindicar a mulher que ele mesmo já havia jogado fora.

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