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Apartamento 79, Vermelho

Apartamento 79, Vermelho

Henry Mendes

5.0
Comentário(s)
6.1K
Leituras
14
Capítulo

Meu nome é Gabriele, e esta é a segunda temporada de "Apartamento 79, Vermelho - parte 2". Se você não leu a temporada anterior – "Apartamento 79" – sugiro que o faça para não se sentir perdido na história. Estão preparados para mergulhar no mundo misterioso da Wanda? Se estiverem, lembre-se que esta história é única e exclusivamente para iniciados. O não cumprimento desta regra acarretará em consequências não muito agradáveis a você, caro leitor(a). Então, boa leitura. E não deixem de assinar o contrato. "Não se esqueçam, o que acabara de ler foi apenas um prefácio".

Capítulo 1 Vida que segue...

Ep.1

Foi difícil acordar esta manhã, queria ficar deitada o resto da vida nesta cama macia, e, não, não estava sozinha. Não desta vez e já faz alguns meses.

Estava nua ao lado de um corpo nu na minha cama, era bonito, atraente e gostoso. A noite foi gostosa. E eu gosto de ter um homem nu na minha cama. Diferente de Leon... Mas não posso mais pensar nisso.

E como todas as manhãs, o Sol entrava brilhante pela minha janela entreaberta do vigésimo andar, uma brisa suave fazia minha cortina esvoaçar e deslizar até minha cama e passar delicadamente sobre meu corpo. Uma manhã bela e de céu limpo, azulzinho, do jeito que gostava.

Acordei primeiro com aquele cheiro de sexo que ficou no ar a noite toda. Deixei o lençol úmido bem onde ele está deitado. Sobre meu orgasmo, meu gozo. Passei a mão em seu peito até chegar a seu pênis, duro. Incrível como eles tem ereção enquanto estão dormindo. Passei o dedo de leve na cabecinha e depois o masturbei enquanto ele dormia, queria vê-lo gozar, ejacular em sua barriga. Toda aquela porra brilhando no sol da manhã.

Deitei minha cabeça em seu peito e depois fui de mansinho até perto do seu pau, e o lambi com a ponta da minha língua. O homem nu se mexeu, depois coloquei a cabecinha inteira na minha boca, fechei os olhos e chupei. Como era gostoso, como me enchia de tesão. Depois o continue masturbando, sentindo cada vez mais duro na minha mão. Sem parar, para cima e para baixo. Ele se mexia e se contorcia, já sentia o tesão dominando seu corpo, e a mim também. Talvez ele pensasse que fosse um sonho bom. Eu beijava seu peito e o masturbava mais e mais, batia com mais vontade e com mais força, inteiro na minha mão. Adoro na minha mão, adoro apertar. Ele abriu os olhos lentamente e sua respiração aumentou no momento em que ele gozava, do jeitinho que eu queria, em sua barriga e na minha mão. Seu gozo escorria em meus dedos e eu provava um pouco do seu leite pela manhã. Bom, acho que já tomei meu café.

– Bom dia – eu disse enquanto ele tentava entender o que acontecia.

– Bom dia – respondeu o homem nu, enquanto se espreguiçava.

– Dormiu bem? – perguntei.

– Sim, muito bem – respondeu esfregando os olhos e com um leve sorriso. – Podia me acordar sempre assim.

– Não fiz nada, você quem teve uma ejaculação matinal.

– Sei – ele sorriu.

– Um adolescente na minha cama, vou ser presa.

– Não sou nenhum adolescente – ele sorriu e eu me levantei, nua, enquanto ele me observava.

Dei a volta na cama enquanto sentia seus olhos famintos no meu bumbum, o mesmo bumbum que ele sentiu de quatro a noite toda. Que ele deitou em cima e se esfregou inteiro até não aguentar mais. Fui tomar um banho quente e tirar do meu corpo toda aquela noite de sexo que tivemos juntos. Tinha meses que não transava e a última vez tinha sido com Leon. Foi muito diferente, mas não esperava outra coisa. Com Leon não era transar, eram fantasias colocadas em práticas. Foi assim que resolvi chamar tudo que aconteceu entre mim e ele.

A água quentinha espalhava a espuma do meu corpo que descia pelos meus seios e sumia entre minhas pernas, minha vagina, e levava toda aquela noite de prazer embora pelo ralo. Tinha a pele branca e às vezes rosada, corada, cor de orgasmo. Com marcas e hematomas da noite anterior. Nada sério e nada comparado a Leon naquele dia no quarto preto, da pantufa rosa e dos meus punhos roxos; Meus olhos castanhos estavam sempre atentos a novas coisas, novas aventuras e experiências. Acho que eu era atraída para isso. Fechei o chuveiro e me enrolei na toalha, prendi meu cabelo preto e longo, e voltei para o quarto.

O homem nu continuava na minha cama, mas aí vocês me perguntam: quem afinal estava na minha cama? Lembram-se do novo funcionário que arrumou emprego na pandemia? Então.

Seu nome é Renan, colega de trabalho, e depois de meses resolvi dar atenção a ele, eu precisava e não preciso dizer o motivo. Ele é divertido e era tudo que eu queria no momento. Estamos juntos já há três meses, a primeira vez que saímos, ele me deu flores, tudo para me levar para a cama, homem é muito bobo mesmo. Leon me deu um vibrador, acho que já dá para perceber a diferença entre um e outro.

O sexo é bom, não posso reclamar. Quando gozei pela primeira vez com ele eu estava por cima e depois de meses sem sexo eu esguichei sobre seu corpo, foi intenso e não consegui segurar e não tive tempo de avisar o que viria por aí, deixei seu pênis numa cachoeira quente de prazer, ele enlouqueceu e gozou na mesma hora. Fiquei aliviada que gostou. E estamos juntos até agora. Muito sexo e muita cama, às vezes cama até demais. Leon bugou minha cabeça. Que merda!

– Posso dormir aqui com você mais uma noite? – perguntou Renan, tinha o cabelo louro e um pouco longo, desgrenhado, e barba, meio rebelde e eu até gostava daquele visual. Descobri que ele era um ano mais novo que eu, não me incomodava. Ele tinha um jeito ingênuo que até algumas mulheres iriam gostar. Ele era aquele tipo de homem que elas gostam de provocar só para testar seu poder de sedução.

– Não, já te usei para o que precisa e agora pode ir embora. O dinheiro está na mesinha do lado da porta.

– Não sou teu garoto de programa – disse Renan, me puxou para a cama e me beijou.

– Então você faz isso de graça, meu Deus, você deveria cobrar.

– Você que deveria cobrar para ver esses orgasmos. Conheço uns caras que iriam enlouquecer com você.

– E você quer fazer uma parceria de negócios? Ainda não sei quanto custam meus orgasmos. Mas seria muito caro.

– Não quero dividir você com ninguém – disse e me deu cócegas.

– Chega. É hora do estagiário ir embora – disse para ele.

– Não sou um estagiário.

– Eu sei, você é meu estagiário – respondi.

– Então estou numa fase de teste com você? – perguntou Renan.

– Não se preocupe, está indo bem – disse.

Ele me libertou de seus braços e se levantou, nu, da cama. Como é bom ver um homem nu andando pelo meu quarto. Toda mulher deveria ter um homem nu na cama, só pra deixar lá e olhar de vez em quando. Bom, e usar também.

E, antes dele ir ao banheiro, ele me surpreendeu com uma pergunta. Eu deveria ter esperado por isso.

– Quem é Leon?

Respirei fundo e respondi:

– Foi... um ex alguma coisa. Não sei.

– Não sabe?

– Meu ex – resumi diretamente.

Disse o nome dele enquanto transava. Ainda bem que ele é legal. Se não, não teria acordado na minha cama. É, foi uma grande mancada.

Era domingo e eu tinha que fazer um monte de coisas em casa. E não ia conseguir com um homem tirando minha concentração o tempo todo. Na manhã seguinte, o trabalho seria na empresa. Eu fico três dias na empresa e outros dois em casa, em home office. Eles estavam testando um novo modo de trabalho depois da pandemia. A pandemia tinha passado, mas uma vez e outra voltava a tirar nosso sono com uma nova variante. De vez em quando ainda usava uma máscara. Parecia um fetiche. Bom, só na minha cabeça.

Depois do café ele foi embora, bom, eu já tinha tomado meu leite, então, só o admirei tomando do meu café. E, com toda vontade do mundo, arrumei a casa, só de calcinha e camiseta. E depois do intenso final de semana, no final de tarde, eu fui descansar. Maratonei uma série, a noite passou e eu dormi. Essa era minha rotina, e, assim, eu segui em frente.

Continua...

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